The Ice it Fire Together Forever

Bella

Quando vi meu pingente que um dia foi da minha mãe, se ascender, eu meio que surtei, não esperava achar meu companheiro tão rápido assim; sei que estou na idade, mas em minha cabeça demoraria muito mais para encontrá-lo. E a maior surpresa de todas, ele é o vampiro no qual eu me sinto irrevogavelmente atraída, agora para comprovar eu tenho a marca de companheiros. Lá estava, no meu pescoço, seu desenho é um morcego e uma lua, acho que ele ainda não sabe quem eu sou, o que é um alívio. Pelo menos por hora, assim teremos tempo para assimilar tudo que acaba de acontecer, e claro poder arranjar uma forma de contar isso para o meu avô e os garotos; cheguei em casa à tempo, voltei á forma humana, passei pelos fundos encontrando meu avô tentando fazer um café, mas acho que não estava dando tão certo assim, soltei um riso baixo e isso chamou sua atenção.

— Oh! Minha querida pensei que não voltaria mais hoje. O que houve? Parece um pouco abalada - disparou vovô

— Ah vovô, nem sei o que te dizer. Eu ainda estou tentando entender, assim que puder eu mesma lhe conto, até porque eu vou precisar de sua ajuda para entrar nos eixos.

— Pois bem vai se arrumar, você vai acabar chegando atrasada. Quando voltar estarei aqui para conversarmos.

Assenti e passei correndo para o meu quarto, assim que abri a porta, encontrei Seth dormindo num colchão próximo a minha cama, sua expressão era serena, mas não fiquei observando-o por muito tempo, até por que teria que correr e poderia muito bem chamá-lo quando saísse do banho. Entrei no banheiro e a primeira coisa que fiz foi me olhar no espelho, tão logo a minha imagem se refletia ali, meus olhos como se puxados por um imã, foram direto para a minha marca de companheiro.
Olhando bem, era um morcego com as asas bem abertas e a lua se encontrava em uma de suas fases, se não estou errada era minguante ou crescente, por cima da cabeça do morcego, que irônico o morcego não? Meu companheiro é um vampiro, balancei a cabeça e entrei embaixo da água quente do chuveiro, já que não poderia me demorar ali, não lavei os cabelos, apenas lavei meu corpo e logo após dez minutos, já saia do banheiro enrolada na toalha, abri a porta do closet e enquanto escolhia minhas roupas chamei por Seth.  

(foto da mídia)

— Seth? Anda levanta ou vamos chegar atrasados na escola.

Mesmo resmungando que queria dormir mais, ele me obedeceu e logo escutei o som do chuveiro sendo ligado. Escolhi uma lingerie branca com um sutiã de renda e a calcinha era box, mas não deixava de ser sensual, com algumas rendas fazendo conjunto com o sutiã, peguei uma camiseta regata azul marinho quase preta de manga três quartos e uma calça jeans de lavagem escura quase preta também, um de meus all stars, só que este era cinza com tachinhas. Fui para frente do espelho e escovei minhas longas madeixas os deixando secar naturalmente, passei um pouco de blush, mas não passei muito porque geralmente eu não precisava, já que eu corava por quase tudo e um gloss de cereja. Eu revisava minha bolsa para ver se estava faltando alguma coisa, Quando Seth saiu do banheiro já vestido, faltando apenas o tênis e sua mochila que estava em seu quarto.

Não demorou muito todos estávamos prontos, seguimos rumo a escola. Desta vez por medo de que ele tenha feita as ligações de quem sou, não prestei atenção no estacionamento e corri para minha aula de química e realmente se não corresse eu levaria uma advertência, já que o professor Arnold, não ia com a cara de nenhum dos alunos ali, principalmente eu. Com certo alívio todas as aulas da manhã passaram tranquilas e eu não tive nenhuma aula com qualquer dos Cullens, o que ao mesmo tempo era bom e estranho. Será que eles não vieram hoje? De repente me senti estranha, mesmo não querendo que ele saiba quem sou ainda, queria vê-lo ao menos que seja de longe; eu tinha certa atração por ele antes mesmo de saber, agora então ela seria de uma pressão quase que insuportável, pois o chamado, a ligação, o laço, o que você quiser chamar é muito forte e intenso. Caminhava para o refeitório, e a cada passo dado meu coração se apertava e eu me tornava ainda mais apreensiva, por força do hábito mordi os meus lábios, o que parece ter sido um sinal para que o palerma do Tyler Crowley viesse ao meu encontro e soltasse uma das suas cantadas estúpidas.