I- Como é bom ser criança

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Em uma tarde de verão, Helizabeth saiu pra brincar com sua melhor amiga Catherine. Elas brincavam de pega-pega no quintal de sua casa quando Catherine resolveu olhar pra trás para medir a distancia de sua amiga e despenca ao chão. Com o tombo ganha um corte fundo na panturrilha de sua perna esquerda. Rapidamente Helizabeth gritou:
- Socorro Mamãe, Catherine caiu e machucou a perna.
Sua mãe desesperada corre em direção a Catherine e diz:
- Meu Deus do céu como isso aconteceu? Helizabeth vá até o banheiro e pegue a maleta de primeiros socorros. Chame seu pai.
- Tá mamãe farei isso agora.
Catherine sem aguentar a dor começa a chorar sem parar. Heliza desesperada fala:
- Deixe-me ver esse corte.
- Está bem aqui. Ai...dói muito!
- Eu sei que dói mas precisa ser forte.
Helizabeth chega com a maleta e seu pai que diz:
- O que houve com ela?
- Elas estavam brincando e Catherine tropeçou em algo que acabou fazendo um corte em sua perna.
- Vamos leva lá no hospital pra ver se é muito grave.
Mark, o pai de Helizabeth colocou Catherine no colo e levou até o carro. Enquanto Helizabeth procurava onde sua amiga avia caido com o que ela tinha caido. Quando descobriu saiu correndo pra avisar a seus pais e disse:
- Papai eu sei porque Catherine caiu. Por causa da raíz dá árvore que cresceu. Ela não deve ter visto a raiz da arvore e acabou caindo.
- Então tá, amanhã eu vou ver o que posso fazer pra que não aconteça o mesmo.
Ao entrarem no carro Heliza ligou para os pais de Catherine. A mãe de Catherine atende:
- Oi senhora Ellen?
- Quem gostaria ?
- Heliza mãe de Helizabeth
- Oi Heliza, mil desculpas não imaginava que fosse você! Está tudo bem?
- Vou direto ao ponto, aconteceu um acidente com Catherine ela estava brincando no quintal e acabou não vendo uma raiz grossa da árvore, caiu e fez um corte profundo em sua perna.
- Ai meu Deus! Onde vocês Estão?
- Estamos chegando no Hospital central.
Ellen muito tensa e trêmula disse:
- Estou indo ai.
- Tá
Helizabeth muito triste foi em direção à amiga e perguntou:
- Você está bem?
- Um pouco.
- Desculpa?
- Pelo que Helizabeth?
- Se eu não tivesse dado a ideia pra gente brincar nada disso tinha acontecido, agora você está aqui em um hospital.
- Não foi sua culpa eu que acabei me distraindo e não olhei pra o chão, não se culpe.
- Mas...
- Helizabeth entenda de uma vez por todas, não foi sua culpa. Isso poderia ter acontecido com qualquer pessoa. Promete que não vai dizer nunca mais que foi sua culpa?
- Tá bom, só quero que você fique bem.
- Eu te amo Helizabeth!
- Eu te amo muito mais Catherine!
Helizabeth vê a mãe de Catherine chegando e indo em direção a sua mãe. Heliza leva Ellen até Catherine ao chegar Helizabeth diz:
- Olá senhora Ellen.
- Olá Helizabeth. Você está bem?
- Estou sim. Veio ver Catherine?
- Sim.
Ellen nervosa vai até sua filha e acarecia sua cabeça, da vários beijos em seu rosto e diz:
- Oi minha princesa, como está?
- Estou bem mamãe. Graças aos pais de Helizabeth que rapidamente me trouxeram pra cá.
Ellen olha para Heliza emocionada e fala:
- Muito obrigada, muito obrigada mesmo.
- De nada Ellen. Só de saber que sua filha está bem já ficamos agradecidos.
A enfermeira chega com o prontuário de Catherine e fica um tempo quieta, todos começam a ficar preocupados:
- Vocês já podem leva-la, o corte dela foi fundo mas nada que a doutora Anny não pudesse resolver.
Todos gritaram em coro.
Catherine chama sua mãe, com um pouco de dor e fala:
- Vamos mamãe?
- Vamos minha princesa. Muito obrigada novamente a todos.
Helizabeth da um abraço em sua amiga e vários outros beijinhos dizendo:
- Tchau Catherine.
- Tchau Helizabeth, saiba que te amo muito!
- Te amo muito também!
Quando algo dá errado, algo bom está por vir!
Ao amanhecer Helizabeth foi rápida e correu até o telefone e ligou para família Figueredo:
- Alô. Quem gostaria?
- Oii senhora Ellen, é a Helizabeth queria falar com Catherine.
- Sim claro, vou chamar ela.
Helizabeth esperou um pouco no celular até sua amiga aparecer.
- Oi Helizabeth. Tudo bem?
- Sim e você como está? Está melhor? Ainda sente dor?
- Parece um milagre mas não, não sinto mais nenhuma dor.
- Que bom, aquela médica deve ter super poderes.
As duas deram gargalhadas fortes por conta do que Helizabeth disse.

HelizabethOnde histórias criam vida. Descubra agora