Os policiais procuraram por toda parte, mas nada de Helizabeth aparecer. Após horas de busca e com o cair da noite se aproximando os policiais resolveram que era melhor voltar no dia seguinte. Já estavam seguindo para as suas viaturas quando escutaram um barulho atrás de uma moita, uma surpresa para todos Helizabeth estava lá deitada. Não conseguia se mexer e mal respirava, os policiais foram até ela.
- Qual seu nome? -O policial perguntou mas ela não respondeu. Então ele continuou.
- Levem, ela precisa de um hospital urgente.Uma ambulância que já estava de prontidão, abriu suas portas e de dentro saíra 2 paramédicos que rapidamente colocaram Helizabeth numa maca e levaram para o veículo, juntamente com um policial que acompanharia a garota.
um outro policial logo tratou de avisar na delegacia que haviam encontrado a menina.
Quando um dos oficiais que estava com Helizabeth chegou no hospital. Heliza que ainda era atendida em uma sala o avistou e nem esperou ele entrar correu até ele e perguntou:
- Como ela está?
- Está aqui no hospital, ainda não temos notícias dela.
- Podemos vê-la? -Disse Mark.
- acabou de dar entrada, está na sala de trauma mas acredito que sim
- Ai graças a Deus.
- Finalmente vamos ve-la, minha querida. -Mark abraçou Heliza com um pequeno sorriso, pois ainda estava triste por sua mãe.
- Vamos? -Disse um policial grande, com os ombros largos e com um bigode muito esquisito e, uma voz um tanto grossa.
- Sim, claro.
Quando chegaram na sala de trauma Helizabeth estava em uma cama sendo examinada por quatro médicos:
- O que está acontecendo com ela Mark? -Com um olhar preocupado exclamou Heliza.
- Não sei meu amor.
- Vamos lá?
- Sim. -Disse Mark mal conseguindo andar.
- Esperem, precisam ser examinados. -Disse uma voz calma e preocupada. Quando olharam para trás estava um médico da Neurologia:
- Precisamos ver nossa filha. -Disse Heliza.
- Mas antes preciso ver vocês.
- Tudo bem, vamos logo então.
- Sente-se aqui, vai ser rapidinho. Desculpe não ter me apresentado meu nome é doutor Eric, sou cirurgião da neuro."Um homem alto, cor uma pele clara, com cabelos loiros com alguns fios brancos e, com uns olhos azuis da cor do céu em uma tarde de primavera."
- Prazer doutor Eric, meu nome é Heliza, pode me dizer como está minha filha?
- O prazer e todo meu, infelizmente não sei, mas posso perguntar pra uma das enfermeiras. -Heliza fez que sim com a cabeça aliviada, então o médico prosseguiu.- Doutora Sara?
- Sim chefe?
- Já tem seu primeiro paciente do dia só pra você, por favor examine este senhor e depois me de o portuário. -Disse Eric apontando para Mark.
- Sim senhor.
A residente então foi até Mark e começou examina-lo:
- Por favor siga a luz.-Mark fez um gesto com a cabeça e ela prosseguiu.
- Eu vou pedir pra o senhor se virar.
Mark se virou e ela perguntou se doía, mas ele fez um gesto que não e então ela foi para seu abdômen:
- O que sente quando toco aqui?
- Ai...dói um pouco. Mas dói mais minha perna!
- A sim, sua perna. Deixe-me ver. Quando a residente rasgou a pernada da calça de Mark, avistou um corte profundo, ela horrorizada gritou.
- Enfermeira, chame o doutor Finn.Finn é da traumatologia, um homem forte com cabelos escuros, uma pele cor de cacau, acrescentando com uns olhos lindos castanhos.
- Está bem.
- O que está acontecendo? -Interrompeu o doutor Eric.
- Olha esse corte na perna dele.
- Deixe-me ver. Por favor chamem a doutor Finn e a doutora PercyPercy e da ortopedia uma médica de cabelos longos cor de fogo uma pele branca e uns olhos verdes com uma tonalidade clara.
- Tá bom. -Disse uma voz lá do fundo.
Quando chegou o doutor Finn, a perna de Mark estava sangrando demais:
- Da licença todos, deixe-me ve-lo. -Finn examinou era um pouco grave, ele continuou. - Já chamaram a doutora Percy?
- Ela está em uma cirurgia senhor. -respondeu uma enfermeira ao fundo.
- Fale pra ela que faça o que puder pra vir pra cá. Rápido!
- Está bem.
- Por favor liguem para meu pai. -Disse Mark.
- Eric muito obrigada por nos avisar sobre o corte. -disse Finn
- Há não, não foi eu foi a senhorita Sara.
- Obrigada Sara, gostaria de participar da cirurgia?
- Sim claro. - Respondeu Sara bem empolgada
- Opa, opa vai me roubar minha residente. - observou Eric
- Felizmente sim, preciso de residentes assim.
- Tudo bem, mas só hoje.
- Ok. Vamos levá-lo para cirurgia e chamem mais uma vez a doutora percy.
- Por favor liguem para meu pai.-gritava Mark
- Está bem senhor Mark, vou pedir pra uma enfermeira fazer isso. Por favor ligue para o pai desse senhor, peça para esposa o número.
- Está bem.
A enfermeira foi falar com Heliza que ainda estava sendo tratada, para pedir o número dos familiares:
- Senhora Heliza?
- Sim sou eu.
- Seu marido foi para cirurgia e pediu que eu ligasse para seu pai. A senhorita pode me dizer o número.
- Meu marido está bem? Por que foi levado pra cirurgia?
- Calma senhora, ele só foi levado porque fez um corte muito fundo na e precisa ser tratado. Mas vai ficar tudo bem.
- Ai meu Deus, onde?
- Na perna, mas vai ficar bem. Então...me diga qual o telefone do seu sogro?
- Ah sim, desculpe.
Heliza ditou o número de seu sogro, da mãe de Catherine e a tia Lívia para a enfermeira e, disse que ela estava bem, que não precisava de mais nada. Ela levanta e pergunta para outra enfermeira que havia chegado:
- Posso ver minha filha? Como ela está?
- Sua filha acaba de ser levada para cirurgia, mas...temos ótimos médicos aqui, senhora. Ela está em boas mãos!
- Ai que bom moça me deixa muito aliviada saber disso.
A enfermeira deu um sorriso e saiu para ver outros pacientes.
Depois de algum tempo deram a notícia para Heliza, que Helizabeth tinha saído de cirurgia e que estava bem. Heliza deu um sorriso ansioso e espontâneo. Dizendo:
- Sério? Posso vê-la?
- Sim, levarei a senhora até ela. Só peço que seja cuidadosa. Ela ainda sentirá dor em algumas partes do corpo. -Disse uma enfermeira.
- Sim claro. -Heliza disse com um sorriso, como se fosse ver sua filha depois de uns dois anos.
Ao chegar no quarto viu Helizabeth um pouco machucada, ela ainda estava desacorda ela pegou na mão de sua filha e emocionada começou a conversar com ela:
- Sinto tanta sua falta filha. Lembro quando era pequena e ficava pondo meus colares, minhas roupas e dizia que mal esperava para crescer e ser igual a mim. -Heliza deu uma risadinha orgulhosa como sua filha é forte, continuou ela. - Minha filha como você cresceu, seu pai e eu não percebemos isso mas posso ver que está se tornado uma garota forte e linda. Eu sinto tanto por isso que está te acontecendo, fico tão feliz em estar ao lado "você é a razão do meu viver" lembra dessa frase é uma das músicas da Dany sua cantora favorita? -Heliza não via a hora de sua filha acordar, Helizabeth passou um bom tempo desacordada, mas Heliza não desistiu.
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Helizabeth
Teen FictionHelizabeth é uma garota meiga que pelo seu jeito de ser conquista as pessoas por onde passa, mas também desperta a inveja de alguns. Filha única de pais que a amam muito. É amiga dos animais, adora livros e aventura mas descarta altura pois tem medo.