Helizabeth

VIII- Uma garota um garoto e um guarda-chuva

Depois de uma emocionante tarde com sua melhor amiga Catherine, Helizabeth resolve querer ir para casa. Ao sair da casa de Catherine o tempo não estava com uma cara muito boa, Helizabeth resolveu andar rápido mas a chuva veio antes que pensasse. Helizabeth abriu seu guarda-chuva ele fez um barulho estranho, quando olhou os ferros de seu guarda-chuva tinham quebrado, ela tentou segurar mas seu guarda-chuva se foi com o vento forte, então Helizabeth saiu correndo quando avistou um garoto. Ele também viu Helizabeth correndo e perguntou:
- Ei, você quer vir aqui comigo?
- Eu?
- Sim.
- Quero, claro que quero. -Disse Helizabeth com um sorriso tímido- Desculpa ser invasiva, mas onde você mora? É que nunca te vi por aqui.
- Há é que sou novo aqui.
- Atá.
- Qual seu nome?
- Helizabeth.
- Um nome lindo, igual a dona.
- Obrigada, qual o seu?
- Meu nome é Noah.

Noah é um garoto alto, loiro e com uns lindos olhos cor de mar

Ao chegar na rua que Helizabeth morava ela saiu correndo pra o portão e grita dizendo tchau, então Noan responde com um sorriso:
- Tchau Helizabeth. Foi um prazer te dar essa carona, espero que possamos nos ver mais vezes.
Helizabeth entrou com sorriso enorme, quando seu pai viu aquele sorriso inesperado e perguntou:
- Por que o sorriso, minha filha? Foi divertido na casa nova de Catherine?
- Sim, foi muito.
- Que bom minha querida, mas ainda não me respondeu, por que esse sorriso?
- Ah papai até parece que o senhor nunca me viu sorrir.
- Só te via sorrindo quando te fazia cócegas ou quando você ganhava um coisa que queria muito.
- E também quando a mamãe fazia aquele bolo de flocos que eu amava muito. Quer dizer que amo muito, mas não é por isso que estou tão feliz e sim porquê...
- E sim por que?
- Porque... Porque eu vi minha professora de muito tempo atrás.
- Sério? Qual professora?
- Aquela professora de ciências papai. Agora vou ajudar a mamãe com a mesa.
- Você teve professora de ciências? Pra mim foi professor.
- Sim papai do 6°ano.
Então Mark pegou seu jornal e fez uma cara de desconfiado ao mesmo tempo ficou feliz por ver Helizabeth com um sorriso daqueles, pois desde que sua vó faleceu ela mal sorria, sempre lembrando de tudo.
Ao colocar a mesa, Helizabeth correu até a sala e chamou seu pai dizendo:
- A mesa já está pronta papai, você não vem?
- Claro que sim minha princesa.
- Papai eu não sou mais pequena, já tenho 14 anos.
- Continua sendo minha princesa.
Ao chegarem na cozinha sentaram na mesa e começaram a oração. Então Heliza disse:
- Pode começar Helizabeth.
- Tá bom mamãe. Meu Deus muito obrigada por essa mesa maravilhosa, muito obrigada pelo nossoalimento de cada dia, se um dia puder retribuir será com a mais pura dignidade, amor e compaixão ao próximo.
- Obrigado minha filha.
Helizabeth foi a primeira a terminar, ela pegou seu prato pediu licença e se retirou. Ao deixar seu prato, subiu para seu quarto, Helizabeth entediada pegou o celular e foi conversar com Catherine, ligou pra ela por chamada de vídeo. Quando a amiga atendeu, Helizabeth disse:
- Oi, preciso falar com você, será que podemos?
- Claro que sim.
- Então tá.
- Sobre o que queria falar?
- Hoje eu conheci uma pessoa.
- Quem Helizabeth?
- Foi um garoto super meigo e solidário.
- Só espero que você tenha consciência de que sou sua melhor amiga e que você nunca vai me trocar por ninguém, principalmente por meninos.
- Claro que não, Catherine só nos conhecemos.
- Espero, mas me diga descobriu seu nome.
- Sim, vou te contar como tudo aconteceu.
- Tá me conte detalhadamente.
- Assim que sai de sua casa, sai correndo pra chegar em casa porque começou a chover muito, então resolvi abrir meu guarda-chuva mas ele quebrou e foi levado pelo vento. Foi aí que eu vi ele, que me perguntou se queria ir com ele. Eu não tinha outra escolha e fomos no mesmo guarda-chuva. Começamos a conversar e ai então ele perguntou meu nome e depois perguntei o dele. Depois de uns 4 minutos chegamos na minha casa então dei tchau e ele foi embora. Foi isso.
- Aí que fofo que e história linda, seus pais sabem?
- Se meus pais souberem eles vão achar outra coisa e eu só tenho 14 anos. Meu pai ainda me chama de sua princesa. Está cedo demais.
- Claro que não Helizabeth, eles vão achar que é um amigo, que é o que ele é.
- Eu não sei Catherine. Eles vão querer conhecer ele e eu nem sei se o Noah me acha uma amiga pra ele.
- O nome dele é Noah?
- Sim.
- Que legal. Mas então, esconder as coisas dos pais não é a melhor opção. Porque sempre eles descobrem, então eu acho que você deveria contar à eles.
Helizabeth escuta, sua mãe chama-lá e diz a sua amiga.
- Tudo bem, eu vou contar. Desculpa mas preciso ir.
- Ta bom, depois nos falamos quando você for estudar me liga por uma chamada de vídeo, pra nós estudarmos juntas.
- beleza, tchau Catherine.
Helezabeth desliga o celular e pergunta o que sua mãe deseja:
- O que foi mamãe?
- Como estou muito ocupada você pode ligar a televisão? Pois já começou nosso programa.
Helizabeth corre e liga a TV para assistir seu programa favorito. E chama sua mãe:
- Mamãe já liguei a televisão, venha.
- Estou indo.
Depois de acabar o programa favorito de Helizabeth e sua mãe, a menina foi para o seu quarto estudar para prova de matemática que teria no dia seguinte na escola:
- Mamãe preciso estudar, vou subir.
- Tá bom minha querida. Mais tarde te levo um lanche.
- Tá bom mamãe.
Ao subir pegou um livro em sua prateleira e foi estudar. Depois de um tempo Helizabeth lembrou que tinha marcado de estudar com Catherine, então resolveu ligar pra Catherine:
- Vamos estudar?
- Vamos claro, vou pegar me livro.
- Tá bom.
- Bom acho que temos que começar deste texto.
Elas ficaram estudando das 15:00 até 17:00. Quando deu cinco horas elas resolveram parar, pois estavam com muita fome. Helizabeth diz a Catherine:
- Catherine estudamos demais, preciso comer.
- Tem razão, pode ir vou aproveitar para procurar meu uniforme.
- Está bem, tchau Catherine.
- Tchau Helizabeth.
Helizabeth desceu para lanchar, aproveitou e ficou para assistir o noticiário com seus pais.
No dia seguinte, Helizabeth levanta animada para ir pra escola, depois de se trocar desceu para toma café da manhã:
- Bom dia mamãe!
- Bom dia princesa!
- Bom papai!
- Bom dia minha princesa, dormiu bem? -Disse Mark colocando o pão na torradeira.
- Sim, graças a Deus tive bons sonhos.
- Que bom minha querida. Agora sente-se aqui para tomar café, antes que dê o horário de saímos.
- Sim papai. O que temos pra hoje?
- Como você falou do bolo de flocos da sua mãe ela resolveu fazer, especialmente pra você. E também um suco de manga batido no liquidificador.
- Aí que legal, amo quando mamãe faz esse bolo maravilhoso e ainda adiciona o meu suco favorito.
- Que bom que gosta meu amor. -Disse Heliza toda contente, com o sorriso conquistado da filha.
Depois de alguns minutos, Mark sai para arrumar o carro e avisa para Helizabeth que ao terminar de arrumar o carro ela deverá estar pronta. Helizabeth balança a cabeça dizendo que sim. Ela sobe pega sua mochila e desce em direção a sua mãe, lhe dando um beijo. Vai até o calendário para ver que dia é hoje, e acaba lembrando que naquele exato dia era o aniversário de sua vó. Heliza vê lágrimas descendo no rosto de Helizabeth e fica preocupada. Então resolve perguntar:
- Helizabeth por que está chorando minha princesa?
- Por que tudo tem que ser assim? -Helizabeth corre para os braços de Heliza. - Por que que quando tudo tá indo tão bem o passado vem atormentar a gente?
- Não estou te entendendo minha querida, o que te atormenta?
- Olha para o calendário.
- O que que tem?
- Não percebe que hoje é o aniversário da vovó?
- Me desculpa minha querida! Calma, isso tudo vai passar.
- Não mamãe, não vai.
- Tudo bem minha querida. Vem cá da um abraço. Se não quiser ir a escola hoje tudo bem, eu ligo e aviso o porque que você não vai hoje.
- Não, não precisa. Até porque hoje tenho prova e eu conheço o professor, ele não vai repassar a prova.
- Se é isso que você quer. Vamos então se não quiser se atrasar.
Heliza levou Helizabeth até o carro, ao fechar a porta. Heliza estende os braços para Mark que também estava abalado com tudo:
- Você está bem?
- As vezes acho que não sou forte o bastante para estar aqui.
- Não, não diga isso. Ela precisa de você mais que nunca. Então seja forte, não é só você que está sofrendo Mark.
- Me desculpa, você tem razão.
- Tá, agora eu preciso ir se não vou me atrasar para ir para clínica.
- Tchau mamãe, bom trabalho!
- Tchau minha princesa, boa aula pra você. A mamãe te ama muito, tá bom?
- Tá bom mamãe, eu também te amo muito.
- Tchau meu amor! -Disse Mark dando um sorriso forçado.
- Tchau Mark.
Mark levou Helizabeth até o colégio, ao chegar lá, Mark abriu a porta de Helizabeth para que ela saísse. Quando Helizabeth saiu ela deu um abraço em Mark e foi até o portão sozinha:
- Até mais tarde papai!
- Até minha princesa!
Mark entrou no carro e foi embora. Helizabeth foi para o pátio, e ficou em um canto sozinha, pois não queria falar, ficar com ninguém. Quando Catherine chegou e foi até ela se surpreendeu com a atitude da amiga:
- Oi, bom dia!
- Só se for pra você.
- Nossa Helizabeth você nunca falou assim. O que deu em você?
- Não aconteceu nada Catherine.
- Tá bom, mas para de falar desse jeito. Hoje era para você estar feliz, vão dar o resultado do melhor trabalho de ciências. Que é inclusive nossa matéria favorita.
- Me desculpa, não estou em um dia bom. Acabei descontado em você, me perdoa!?
- Tudo bem Liza. Você pode me contar tudo que te deixa tão triste. Pode confiar em mim.
- Eu sei, mas agora não é uma boa hora. Vamos entrar?
- Vamos.
Quando entraram viram que uma moça avisava para quem fez o trabalho de ciências e estava esperando o resultado que ficasse em uma sala separada. Então todos que participaram do trabalho seguiram a moça. Catherine um tanto ansiosa disse:
- Nossa Liza será que a gente consegue dessa vez? Dá outra vez não foi bem como esperamos. Mas sou otimista, desta vez a gente pode ter a chance de ganhar. Não que da outra vez a gente também não tivesse, mas sinto um pressentimento bom.
- Bom... se você acha. Quem sou eu pra duvidar?
- Aí amiga se alegra. -Catherine olhou feio para Helizabeth. - Se eu ao menos soubesse o que te incomoda, mas eu não vou insistir.
Helizabeth então virou os olhos para Catherine e olhou para o lado que estava vindo em sua direção Nina:
- Oi meninas! Gente tô tão ansiosa tomara que nossa sala vença dessa vez.
- Também estou torcendo para que isso aconteça Nina. -Disse Catherine com um sorriso.
- Sim você eu percebo que está feliz, mas em compensação a Helizabeth.
- Nem me fale. Mas ela vai ficar bem.
- Você sabe o que aconteceu com ela?
- Não, e nem ouso perguntar. Sei que vou receber uma patada.
- Porque ao invés de vocês ficarem cuidando da vida dos outros, não escutam o pronunciamento da diretora. -Disse Helizabeth um tanto perturbada.
- Depois dessa eu não abro nem mais a boca. -Disse Nina um tanto assustada.
Catherine olhou para Helizabeth balançando a cabeça.
Depois de uns minutos, quando a diretora ia se pronunciar foi interrompida por uma das professoras. Ninguém sabia o que elas estavam conversando. Quando a diretora virou para os alunos e disse:
- Bom dia alunos.
- Bom dia Diretora Lúcia! -falaram todos os alunos em coro.
- Bom, como sabem nossa escola está recebendo novos alunos todos os dias e hoje é um dia que recebemos novos alunos. Temos 6 alunos novos, três do sétimo ano B, dois do nono C e um do nono E. E para que os alunos entendam um pouco das atividades de nossa escola, eles mesmo sem ter feito nada participarão de nossa exposição dos trabalhos de ciências. Que também é uma de nossas atividades mas importantes para nosso currículo escolar. Bom vou chamá-los para eles se apresentarem.
A moça que trouxe as crianças para o salão, foi até a diretora e entregou uma folha que provavelmente era o nome dos alunos. Depois que uma conversa entre as duas a diretora pegou o microfone e falou:
- Bom alunos vou chamar um de cada vez. Venha a primeira Larissa Santos Silva do sétimo ano B.

''Larissa uma garota de cabelos liso, branca feito neve. Ela usava óculos e aparelho. Uma garota que não tinha um pingo de postura.''

- Bom alunos essa é Larissa, gostaria de falar alguma coisa Larissa? -Larissa fez que não com a cabeça. - Então Larissa seja bem vinda! Os alunos de sua sala são aqueles. Bom o próximo é Rafael Matos Reis que também é do sétimo ano B.

"Um garoto de pelo cor café, com uns lidos olhos azuis. Os cabelos bem curtos e cacheados."

- Gostaria de falar alguma coisa sobre você Rafael?
- Não muito obrigado.
- Então tá bom, você pode focar ali com aquela turma. São seis novos colegas. Bom a próxima é Maria Alessandra Olivares que também é do sétimo ano B. Pode vir Maria.

" Maria Alessandra é uma garota branca com lindos olhos castanhos, e um lindo cabelo grande preto feito carvão."

- Gostaria de falar alguma Maria?
- Sim, gostaria de falar que estou muito feliz em estar aqui nessa escola maravilhosa.
- Que bom Maria, ficamos todos felizes que você está gostando de nossa escola. Pode ficar ali com sua turma. O próximo é Pedro Henrique Cardoso de Lima do nono ano C.

"Pedro era um garoto branco de olhos castanhos, com um lindo cabelo também castanho jogado de lado."

- Gostaria de falar algo Pedro?
- Não obrigado.
- Então tá vamos para a próxima, Suzana Alves dos Santos.

"Suzana uma linda menina de pele negra com uns lindos olhos castanhos, e um cabelo cor de mel."

- Gostaria de falar algo Suzana?
- Não muito obrigada.
- O próximo é Noah... do nono E.

- Gostaria de falar algo Noah?
- Sim, eu gostaria de falar que é um grande prazer e satisfação estar aqui nesta escola maravilhosa.
- Obrigada Noah, pode ficar ali com sua turma.

- Não acredito... -Disse Helizabeth olhando para Noah.
- Não acredita o que Liza? - Perguntou Catherine, espantada com o espanto da amiga.
- Esse garoto.
- Quem? o Noah? Vai dizer que você também achou ele lindo?
- Não, não é isso. É que ele é o garoto que eu encontrei na rua semana passada.
- Então esse é o garoto, nosso Helizabeth estou chocada.
- Aí ele está olhando pra cá, vem Catherine vamos pra outro lugar.
- Por que?
- Vem logo Catherine.

Olá amados leitores!

Eita que essa história ainda vai dar o que falar heim?

Quem mais ta curioso?