Capítulo - 32

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Julliana narrando

Mais duas semanas e poucos dias se passaram e graças a Deus, Pietro saiu daquele quarto e eu sabia bem que ele estava tentando se ocupar, o que pouco me agradava é que Rabecca estava sempre lá! No pé dele...

Eu e Marco não tínhamos muita coisa ainda, tudo que sabíamos era que a Vick tinha sumido há um mês mais ou menos e que as únicas que a viram "fugir" foram duas pessoas que não gostavam dela e que milagrosamente, as ameaças do capo tinham parado de chegar o que me fazia acreditar que eles a tinham...

-- Eu não tenho nada de novo e você também não, então o que quer? - perguntei assim que vi Marco entrando no escritório de Pietro

Eu estava sentada na poltrona de veludo que fica por trás da mesa e estava anotando tudo o que sabíamos sobre o desaparecimento de Vick.

-- Eu...não sabia que você estava aqui - disse ele

-- Agora sabe, então se não tem nada pra dizer....saia por favor - falei sem o encarrar

-- Me diga....o que quer ouvir? - disse sentando numa das cadeiras em frente a mesa

-- Marco, por favor... - falei revirando os olhos mas sem o encarrar

-- Você sabe que te amo, não sabe!? - disse me deixando surpresa e com o coração acelerado

Fiquei em silêncio, eu não o queria encarrar, ele é um idiota mesmo. Depois de tudo ele vem brincar com os meus sentimentos, com esses problemas todos, qual a ideia dele!

-- Não vai dizer nada Julliana? - perguntou Marco dando uma volta pela mesa

Continuei calada, e de repente, num movimento rápido, Marco puxou a cadeira onde eu me sentava e me agarrou pela cintura, em seguida celou nossos lábios num beijo feroz e caloroso... Eu estava cedendo ao calor do beijo quando a minha sanidade voltou a mim, o empurrei e corri até a porta, mas quando tentei abrir ela estava trancada.

Olhei feio pra Marco e ele sorriu maliciosamente e muito rápido segurou minha cintura novamente, e como eu estava tentando afastá-lo, Marco beijou e mordeu meu pescoço me deixanco com uma sensação estranha mas agradável entre as pernas.

Num movimento rápido Marco me colocou por cima da mesa do escritório retirando tudo que estava ali com a mão e depois de beijar meu pescoço mais uma vez rasgou minha blusa, me deixando semi-nua de cintura pra cima, eu não sabia o que estava fazendo, é como se os beijos dele me controlassem...

-- Julliana, filha! - tia Giovanna bateu na porta nos interrompendo

Arregalei meus olhos e empurrei Marco que estava por cima de mim, enquanto ele tirava tudo do chão, eu tentava me arrumar, o que foi praticamente impossível, porque a minha blusa estava rasgada, coloquei assim mesmo e segurei muitos papeis tentando esconder o estrago.

-- Julliana, eu sei que está aí - gritou tia Giovanna

Olhei furiosa pra Marco, ele jogou aschves pra mim, fui até a porta e a abri sorrindo...

-- Tiaa! - sorri -- precisa de alguma coisa!?

-- O que estavam fazendo os dois sozinhos e com a porta trancada!? - perguntou assim que viu Marco encostado numa estante com as mãos no bolso

Sobrevivendo a um amor MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora