Capítulo - 42

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Narrado por Vitória

O amor mais lindo que existe é o amor de mãe, que está sempre presente mesmo quando ausente.

-- Mãe! Mãe é você? - gritei vendo uma mulher com suas características no fundo

Estava num jardim cheio de flores e plantas, olhei tudo em volta e não reconheci o lugar, a mulher no fundo me encarou e era ela, minha mamma estava sorrindo para mim...

Chorei emocionada e dei alguns passos querendo abraça-la, mas ela se afastou abanando a cabeça de um lado para o outro mas com sorriso tenro em sua face...

-- Me perdoa mãe, me perdoa por não ter protegido a senhora, eu sinto tanto a falta da senhora, mãe eu...olha tudo isso que aconteceu, eu não vivo eu sobrevivo e eu não aguento mais, eu não tenho mais forças pra continuar lutando - falei com a voz abafada pelo choro

Minha mãe também chorava, mas parecia emocionada. Ela esticou sua mão e levantou o dedo indicar apontando para minha barriga...

-- É o seu netinho ou sua netinha, eu lutei por ele mas eu...eu tou morta? - perguntei

Minha mãe sorriu com ternura e iniciou uma caminhada se afastando

-- Mãe! Mãe, não vai por favor - falei choramingando -- Mamma! Mamma!

-- Vitória! Meu Deus você está ardendo em febre - ouvi Alex dizer

-- Alex! A minha mãe - falei mas eu não sentia mais a presença de minha mãe, me sentia novamente naquele lugar horrível

Abri meus olhos lentamente e me deparei com Alex me encarando preocupado...

-- Você precisa de um médico! - disse ele mas não consegui dizer coisa alguma

Alessandro entrou no lugar e olhou para mim profundamente

-- Saia agora! - disse rude para Alex

-- Ela está ardendo em febre e precisa de um médico - disse Alex também rude

Tentei ficar ali acordada, mas tudo ficou escuro.

Alexiano narrando

Se a vida não ficar mais fácil, trate de ficar mais forte.

Cheguei logo cedo na mansão, estava com saudades de Vitória e não sabia como ela estava porque meu pai não dizia...

Procurei por ela por toda casa mas não a encomtrei, fiquei receoso de que algo errado tivesse acontecido com minha irmã...

Caminhei nervoso até o escritório de meu pai, entrei sem bater e ele estava lá sentado pensativo...

-- Onde está Vitória? - perguntei o encarando

Sobrevivendo a um amor MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora