-- Aí está a mercadoria, espero nunca voltar a ver essa vadia - ouvi o nojento dizer e logo apaguei...
Acordei amarada, dentro de um carro que se movimentava, estava no banco de trás e os dois homens na frente, suspirei me dando por vencida e me encostei na janela, esse devia ser meu destino, sofrer e sofrer... Enquanto observava a "paisagem" me lembrei de minha mãe, do tempo em que eu era feliz com ela... Ah como eu a amo, mesmo não tendo ela fisicamente aqui para abraça-la... Instantâneamente me lembrei do pior dia da minha vida, o dia em que eu soube que não mais a veria!
Nesse dia mamma levantou cedo como sempre pra ir trabalhar e mais tarde eu fui pra faculdade, não me importei em saber do homem que morava comigo, não tinha falado com mamma pessoalmente, o dia passou normalmente e já noite eu esperei por horas que mamma abrisse aquela porta e me desse um de seus beijos maravilhos, mas o tempo ia passando e nada dela, o "meu padrasto" também não voltava, mas ele não importava, só minha mamma, eu já tinha ligado pra ela mas só dava caixa postal então decidi procura-lá, meu coração está apertado e minha respiração já estava pesada, tentei me acalmar e repetir pra mim mesma que minha mamma estava bem e que a acharia e daria uma bronca por isso, peguei um casaco já que era uma das noites frias aqui na Itália, rapidamente peguei meu celular e coloquei no bolso do casaco, peguei as chaves e abri a porta pronta pra sair, mas quando dei um passo para fora embati em algo ou melhor em alguém... Era um homem alto, moreno e aparentemente forte e aparentava ter uns trinta e poucos anos, ele estava vestido de um sobretudo preto por cima de um terno preto, pude ver ele me analisando com seus olhos cor de mel...
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Sobrevivendo a um amor Mafioso
RomansaA vida por vezes parece injusta para alguns, parece que alguns foram postos na terra para sofrer... É o que eu penso. Me chamo Vitória, Vitória dos Santos, bom acho que não devia ser "dos Santos" porque os Santos parece que não me ajudam. A vida se...