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Lily’s POV:

Christian e eu estávamos deitados. Eu estava deitada com a cabeça no peito dele é minha perna direita passada em cima dele, enquanto ele fazia carinho nas minhas costas, apenas uma coberta fina estava passada em cima da minha bunda, mas deixava minhas pernas de fora. Sim era ridículo eu estar com vergonha dele depois de tudo que fizemos, mas eu tinha.

Por falar em o que fizemos, foi perfeito. A gente riu muito das nossas inexperiências, mas como eu previa, ele conhecia mais do assunto do que eu, então acho nós saímos bem, afinal, foram duas vezes.

Aí contrário do que todas as meninas que eu já conheci me diziam, não doeu tanto. Sim eu senti um desconforto na hora, mas não foi nada grande, apenas uma fisgada, como uma injeção – jeito estranho de descrever não é? Mas você entendeu. Meu cabelo estava todo esparramado no braço de Christian, faço uma nota mental de corta-lo, ele já estava completamente enorme. Rio ao pensar em cabelo em uma hora dessas.

_Rindo de que? – Christian pergunta com a voz manhosa.

Eu sabia que ele estava sorrindo mesmo sem olhar para ele. Ele não parava mais de sorrir.

_Por que eu estava pensando no meu cabelo.

_Pensando o que sobre seu cabelo?

_Pensando em corta-lo, ele está enorme – puxo uma mexa e fico enrolando no meu dedo.

_Nem pense nisso – ele fala – Eu amo seu cabelo assim.

_Gosto dele grande, mas vou cortar apenas um pouco, só para ele não arrastar no chão.

Ele ri fazendo seu peito chocalhar. Levanto e olho para ele. Seu cabelo estava todo despenteado daquele jeito que deixava claro o que ele estava fazendo. Ele tinha um sorriso de garoto nos lábios e uma pequena mancha vermelha no peito – isso era mi há culpa. Seus olhos azuis brilhavam, ah como ele estava lindo.

_Você está com cara de quem acabou de transar – eu falo.

_Eu não transei.

_Não? E o que foi isso brincamos de amarelinha? 

Ele ri alto.

_Não sua boba – ele inverte nossas posições ficando agora por cima de mim – Eu não transei com você, nunca vou fazer isso. Fizemos amor, por que eu te amo demais e agora provei isso com meu corpo.

_Ah Chris...

Eu o puxo e lhe dou um beijo demorado. “Ah como eu amo esse idiota”. A música lá fora ainda tocava alta, denunciando que a festa ainda não havia acabado. Chris solta meus lábios e começa a beijar meu pescoço, eu tento olhar para a cômoda para ver as horas, mas perco o raciocínio quando ele chupa .eu seio esquerdo.

_Chris – eu falo ofegante – Deixe-me ver as horas.

_Hmm- ele levanta a cabeça por um segundo e olha o relógio – Uma da manhã.

Então ele volta a sua tortura e eu não consigo não gemer.

_Preciso voltar para o meu quarto.

_Anão – ele me olha com cara de cachorro pidao – Já vai me abandonar.

Dou um beijo no beicinho que ele faz.

_Não seu bobo. Mas se papai ver que não dormi no quarto, ele me mata, e castra você.

_Isso é assustador. Mas eu não quero que você vá – ele passa as mãos pelo meu corpo, parando na minha coxa esquerda.

_Largue de ser safado, nem temos mais camisinhas.

Vivendo com vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora