O caminho para casa foi tranqüilo. Will e Lily conversaram por todo o caminho. Will fazia perguntas básicas, como quando é o aniversario dela – por mais que ele já soubesse – quando ela começou a andar, quais foram as suas primeiras palavras, com quantos anos ela foi pra escola pela primeira vez e como tinha sido, como ela ia na escola e quantos amigos tinha. Lily respondeu todas e também fez algumas, quando ela perguntou se Will pretendia se casar comigo ele deu um sorriso de alguém que iria aprontar e deu de ombros.
_Acho que não voi achar alguém que me suporte como Louisa suporta.
_Pode ter certeza que não. Isso não é uma tarefa fácil, eu mereço um premio por isso – eu disse.
Lily riu, Will ficou olhando para ela enquanto ria, seu olhar era de um pai babão.
_E o que você acha Lily? – ele pergunta – Devo me casar com a moça de sapatos cereja?
Ela deu de ombros.
_Acho que ela daria uma boa madrasta, e alem do mais, ela tem um ótimo gosto para roupas.
Lily também perguntou sobre os gostos musicais de Will, os tipos de filme favoritos, e eu fiquei surpresa por perceber que os dois gostavam praticamente das mesmas coisas. Will e eu contamos a ela a nossa historia juntos e ela me agradeceu por não deixar o cabeça oca do pai dela – palavras dela, não minhas, por mais que eu concorde – a não se matar. Will revirou os olhos, balançou a cabeça a riu. O clima entre nós estava ótimo e eu estava curtindo aquela viagem “família”. Quando chegamos em casa, eu desço Will do carro e tiro a mochila de Lily do porta malas. Depois de trancar o carro, eu me preparo para empurrar a cadeira de Will, já que as baterias da mesma estavam ficando fracas, mas Lily me surpreendeu quando pediu para empurrá-lo, eu sorri e deixei que ela o empurrasse enquanto eu abria a porta e os dois conversavam alegremente atrás de mim. Assim que ela entrou dentro de casa, ela parou no meio da sala e ficou observando tudo, como se estivesse entrado em um ambiente estranho.
_Seja bem vinda Lily. A partir de hoje, essa é a sua casa – Will disse.
Ela franziu o cenho.
_Você não vai me mandar ir embora amanhã? – ela pergunta.
Will fez uma cara confusa.
_Mas é claro que não. Você é minha filha, não vai dormir por ai e depender da bondade dos outros, você tem uma casa, e é essa aqui.
_E se você permitir, nós seremos a sua família, claro que se você quiser morar com sua mãe... – ela me interrompe.
_Não! Pra lá eu não volto.
_Então está resolvido, você fica conosco – Will diz satisfeito.
Lily abre um sorriso e faz que sim com a cabeça. Eu abro uma das gavetas da estante e pego carregador para a cadeira de Will, ligo os fios na cadeira e ligo na tomada.
_Will fique ai para sua cadeira carregar, eu vou levar Lily até o quarto dela.
Ele bufa de frustração.
_Tudo bem.
_Não seja rabugento – eu me aproximo dele e lhe dou um beijo rápido nós lábios – Nós já voltamos, venha Lily.
Eu começo a andar pelo corredor e ela me segue, com um sorrisinho nós lábios.
_O que foi? – eu pergunto sorrindo.
Ela balança a cabeça e olha para mim, seus olhos estavam brilhando e eu sabia que ela estava feliz. Ler as expressões de Lily era a mesma coisa que decifrar Will, e nisso eu já tinha até doutorado.
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Vivendo com você
Fiksi PenggemarDepois que Lou conseguiu convencer will a desistir do suicidio, eles retomaram o relacionamento e subiram de nivel em sua relação. Mas será que o destino vai voltar a pregar peças na vida desses dois? Será que consiguiram deixar as dificuldades de l...