Welcome to Hollywood (final)

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Olha eu aqui mais uma vez pra tirar o seu sossego, queridx leitor (a).
CHEGAMOS AO FIM DESSA HISTÓRIA, eu espero do fundo do meu coraçãozinho que você tenha gostado e se cativado do mesmo jeito que eu por esse romance. Obrigada por tudo!!!!!

  Favoritem o capítulo e comentem pra eu saber o que vocês acharam.

Meu Twitter: @ 1MaslowSweet

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Lauren Jauregui P.O.V

— Se tem algo que homens sabem como fazer é bater em uma mulher. — Camila choramingou ao meu lado no sofá — Eu sinto como se o meu rosto estivesse queimando!

Eu tinha uma bolsa de gelo enrolada na mão que acertei Robert e Camila tinha outra, que sempre tirava do rosto (porque ela dizia que parecia piorar ainda mais).

— Será eles aprendem no colégio como é que se faz isso é, será que é isso? — Ela fez bico.

Eu peguei a bolsa de gelo de Camila e troquei por um pano úmido. Me ajeitei ao seu lado e delicadamente coloquei o pano na área marcada em seu rosto.

— Ouch!

— Me desculpe... — Pedi — Nem todos batem.

Camila fechou os olhos e eu deixei minha mão livre passear por seu rosto num carinho suave.

— Eu soube o que você fez com o Morse.

— Foi uma decisão de negócios.

— Foi bom!

Eu sorri para a latina.

— Me senti bem.

Ela me olhou bem nos olhos por alguns segundos que mais pareceram horas. Então ela desviou o olhar e se remexeu em baixo de mim.

— Eu acho que já está bom. — Ela afastou minhas mãos de seu rosto. — Preciso ir embora.

Eu me ajeitei no sofá ao seu lado novamente. Camila se sentou com o olhar baixo.

— É, eu vi que fez as malas. — Falei sentindo meu peito apertar. — Por que vai embora agora?

— Lauren, sempre vai haver alguém, algum amigo seu achando que pode me tratar como o Robert fez. — Ela engoliu seco — Achando que é permitido abusar de mim só por eu ser o que eu sou. E o que que você vai fazer?

A resposta não veio em minha mente. Ela estava certa, era óbvio que estava.

— Você não pode bater em todo mundo.

— Mas não é por isso que você vai embora. — Falei.

Ela levantou passando as mãos nervosamente pelos cabelos e tentava esconder, mas eu vi lágrimas em seus olhos.

— Olha, você me fez uma ótima oferta e... à alguns meses estaria tudo bem. Mas agora é diferente, você mudou isso e você não pode mudar sempre. Eu quero mais!

— Eu sei o que é querer mais. — Me levantei também — Inventei esse conceito. A questão é: o que mais?

— Eu quero um conto de fadas. — Ela disse com um olhar melancólico.

Camila pegou seu casaco no braço do sofá e caminhou até às escadas, sentou-se no último degrau e calçou os sapatos.

— Relação impossíveis... é o meu dom natural. — Me aproximei dela.

Voltei ao sofá e peguei minha carteira, caminhei até Camila e me sentei ao seu lado. Retirei a quantia que fora prometida desde o primeiro dia e à entreguei.

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