Capítulo 19

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Capítulo XIX

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Capítulo XIX

Narrativa de Rodrigo:

- Ela tentou fazer o que? – Gritei ao telefone em frente aquela senhora que permanecia com sua pose imperial a minha frente. – Leve ela até lá, ela já passou de todos os limites, e para mim já não tem mais utilidade nenhuma!

- Está bem, ficamos aguardando o senhor na fábrica.

- Não, por favor, levem para o terreiro de obras na quadra a frente, não quero sujar meu ambiente de trabalho. – Falei desligando e me voltando para a senhora distinta a minha frente. – Me desculpe, a ligação nos interrompeu quando me disse que temos um objetivo em comum, eu quero a Laura e você a quer longe de seu filho.

- Sim, e eu sei como fará para chegar até ela. Convenci ele que estou preocupada com a saúde da mãe dela, então amanhã irei visita-los no hospital. Para entrar teremos que driblar toda a segurança que tem, e não é pouca. Existem agentes do MI6 por toda a parte aguardando que você apareça.

- E o que a senhora ganha com isso? – Cruzei as pernas estudando, esperando uma só falha da voz.

- Só o que quero é que meu filho e minha neta estejam a salvo, e com isso ganho minha paz. – Falou me encarando com a voz carregada de convicção. – Você poderá ir no lugar de um dos guarda-costas que ele contratou para cuidar de mim. Se disfarçar você sabe bem! Lá dentro você se vira.

- Só tenho um aviso para lhe dar, se a senhora tentar me enganar, torturo e mato seu filho e sua neta diante dos seus olhos, e depois executo a senhora. – Olhava fixo em seus olhos que não se alteravam. - Não gosto de traições.

- Não estou com brincadeiras meu rapaz, não estou negociando com um assassino por que gosto, e sim por que meu filho está cego por aquela garota!

- Amanhã então, as nove horas sem atrasos. Não levará mais nenhum segurança e usará o aparelho que eu lhe der para que se comunique comigo. Preciso da foto de todos os seguranças e das identificações ainda hoje. Nas próximas duas horas certamente estarei ocupado, mas depois disso pode entrar em contato comigo. – Deixei um aparelho clonado em cima da mesa empurrando-o devagar em direção a ela que o pegou.

- Está bem, vou lhe enviar tudo o que me pediu. Mas já aviso, não terá duas chances, quero isso terminado amanhã, e meu filho sem nenhum arranhão.

- Minha cara senhora, se eu tiver o que quero, minha palavra estará mantida. Agora se me der licença, tenho um compromisso inadiável. – Me levantei ainda a encarando. – Foi um prazer conhecer a senhora.

O vento batendo em meu rosto através do capacete da moto me dava tranquilidade, finalmente iria terminar com um aborrecimento de uma vez por todas, aquela mulher já havia passado de todos os limites e já não precisava mais dela, para nada. Cheguei ao local combinado. Um terreno com uma construção de um prédio inacabada, eles me informaram que me aguardavam no décimo andar.

- Vamos resolver logo esse problema! – Falei ao subir o último andar e os avistar.

- Graças a Deus, Olha Rodrigo, eu não aceito ser tratada assim por esses trogloditas, da próxima vez que quiser falar comigo, mande eles serem ao menos educados e...

- Cala a boca! – Dei-lhe um tapa com as costas das mãos a derrubando no chão. – Isso! Calada, por favor, não aguento mais ouvir sua voz!

- Senhor, por pouco ela não acertou com seu lança chamas o carro em que estava a senhora Laura.

- Queimada? – Olhei intrigado. – Era assim que queria terminar com a vida dela? – A analizava com o dedo indicador sobre meus lábios. – Elizabeth Quantas vezes eu te falei que não era para fazer nada sem minhas ordens, que minha paciência já estava no fim? – Olhei para Gérard que rapidamente saiu. – Bom, você me deu uma excelente ideia, a morte por fogo é uma das mais dolorosas e cruéis. – Dei o sinal e os dois seguranças atrás delas que a travaram.

- Me solta, eu não vou aceitar esse tipo de tratamento.

- Você não tem escolha! Eles obedecem às minhas ordens, e fazem o que eu mando, e o que eu mandei é que quero você imóvel. Quero fazer um teste, uma experiência quase científica. – Gérard veio com o maçarico em mãos. – Elizabeth, você aguçou minha curiosidade, qual será o aroma de uma pele queimada? – Seus olhos se arregalaram, o pavor era quase palpável e eu adorava ver as pessoas assim. – Vamos começar por esse bracinho lindo, essa pele rosada com os pelinhos claros, vamos ver como fica? – Ela gritou, enquanto o segurança esticava seu braço, seus olhos mais arregalados, com lágrimas escorrendo, estava completamente imóvel, não tinha forças para sair das mãos dos seguranças que a prendiam. Com a ponta do maçarico acesa em fogo baixo me aproximei olhando bem em seu rosto. Quero ver cada expressão, medo, pavor, dor, desespero, todo sentimento que um ser humano pode sentir em um momento de dor extrema. Passei sobre seus pelos pegando bem de leve sobre a pele que logo ficou vermelha, ela gritava, se contraía tentava sem êxito tirar o braço.

- Louco, maníaco! – Passei mais profundamente sobre a pele aumentando o fogo, vendo sua pele se queimar, passando por todo o antebraço. – Ahhhhh!   AIiii!! Paraa!! AHhhh!! – Me divertia vendo a dor que sentia.

- Por que tanto desespero? Uma pessoa que pensa em eliminar outra de forma tão cruel, precisa ter noção de como é sentir isso na pele. Olha, acho que vou sentir também! – Passei o maçarico pelas costas da minha mão sentindo a dor intensa da queimadura que ficou. – É dói um pouco, mas acho que ainda é pouco para você! – Passei o maçarico sobre a calça vendo ela começar a pegar fogo, com minha autorização os seguranças soltaram ela que começou a se debater no chão até as chamas se apagarem. – É engraçado, divertido, mas como não tenho todo o tempo do mundo, vamos logo acabar com isso, pode jogar! – Gerard jogou o galão de gasolina em seu corpo, então acendi o isqueiro jogando sobre ela, vendo seu corpo pegar fogo por completo. O desespero era total enquanto ela gritava e se debatia em chamas. O cheiro era bastante desagradável. – Poxa, que desapontamento, achei que ao menos o aroma seria menos desagradável! Vamos? Estou esperando uma ligação muito importante.

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