Capítulo 21

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Narrativa de Laura:

Acordei com os raios de um sol frio batendo em meu rosto, e uma menina cheia de energia pulando na cama.

- Acorda, acorda! Está na hora de acordar. - Ela falava cortada por cada pulo que dava.

- Filha, da só mais uma horinha pro papai. - Daniel cheio de preguiça se enroscou mais em mim cobrindo a cabeça com o edredon.

- Não papai, vamos. Vamos tomar café e depois precisamos passear. Temos que comprar os presentes de Natal enquanto as lojas ainda não estão cheias. Depois vamos visitar a tia Sônia. - Ela estava animada demais, parece ter se esquecido de todo o ocorrido de ontem. Daniel precisava falar com ela sobre a mãe. O corpo será liberado amanhã e vai direto para o enterro. Ele se sentou a puxando para seu colo.

- As lojas só abrem mais tarde. Nós podemos fazer compras sim. Mas preciso de um favor seu, vai até a cozinha e nela pra mim se alguém já preparou o café.

- Já sim. O tio Ian está aí, ele chegou bem cedinho.

- Humm. Então vai tomando café que já vamos está bem? - Ela respondeu que sim com a cabeça saindo saltitando pelo quarto.

- Essa aí tem energia de sobra.

- Nem me fala. Já sinto saudades da Sophie.

- Ela já deve estar atracando, não é? Com toda essa coisa fusão havia me esquecido completamente dela. Ao menos a pobre garota deve ter se divertido aproveitando o restante do cruzeiro.

- O navio atracou hoje de manhã. Ela já me mandou a mensagem, já que não conseguiu falar com a patroa dela.

- Daniel, como você vai fazer para conversar com ela?

- Quero fazer isso hoje, agora pela manhã. Ainda não sei como abordar o assunto, mas não vou contar o que realmente aconteceu. Ela não precisa disso.

- Verdade. Pode dizer que foi um acidente. Mesmo que ela cresça e descubra como foi, não será mentira, será apenas uma redução de detalhes. Ou omissão, como você gosta de dizer.

- Sim, é um bom argumento minha advogada linda. - beijou meu nariz. - A propósito, acho que seria prudente marcar outra consulta com o obstetra, pra saber se esta tudo bem.

- Daniel, não tive nenhum sangramento, não senti dor alguma. Esta tudo bem com nosso filho. - Ele desceu o corpo pela cama se inclinando sobre minha barriga e beijando ela com as mãos em cada lado da minha cintura. - Se continuar com isso não vai sair tão cedo desta cama!

- Ah não é? - desceu beijando até encontrar o elástico da minha calça de algodão, enfiando os dedos dentro dela e a escorregando pelo quadril.

- A porta está aberta.

- Bom, então vamos resolver isso primeiro! - Ele soltou minha calça a deixando mais baixa no quadril e se levantou. Trancou a porta parando de costas para ela me olhando. Vestia calça de algodão e blusa cinza, com um único movimento arrancou a blusa pela cabeça a fazendo deslizar lenta e sensualmente pelo peito me encanado, via o volume avantajado de sua calça enquanto ele, com o dedo no cós, a puxava para baixo deixando a mostra a cueca box preta que vestia.

Duality - Em busca de mim.Onde histórias criam vida. Descubra agora