Capítulo 3

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Por incrivel que pareça os acontecimentos bizarros de ontem só serviram para deixar o dia de hoje mais rapiante. Vesti um vestido abaixo dos joelhos de alcinha azul escuro com com algumas flores brancas estampadaa,calcei os meus sapatos e coloquei minhas pulseiras,o meu colar 'protetor' não havia saido do meu pescoço desde o dia em que coloquei os pés nesse castelo e nem pretendia tira-ló. Encontrei meu pai e o senhor Alucard na mesa já tomando o café da manhã.

- Dormiu bem? - perguntou meu pai me passando uma xicará de chá.

 - Como um anjo. - Alucard deu um sorriso zombeteiro. Comi um pedaço de bolo enquanto meu pai conversava com Alucard. Alucard prendia a atenção total do meu pai,o que facilitou minha saida da mesa. Quando encontrei Caleb ele parecia nervoso.

- O que aconteceu? - eu disse quando ele quebrou alguma coisa dentro do estabulo.

- Ângus se foi... - ele gritou lá de dentro.

- Tipo...fugiu?- Não. Tipo bem morto... - ele apareceu depois de algum tempo na porta do estabulo. - A proposito,belo vestido.

- Obrigada.- Vem cá. - eu entrei no estabulo e encontrei o corpo forte de Ângus caido no chão. Eu fiquei parada na entrada.

 - Tá tudo bem Ariel,ele tá morto. - ele me pegou pela mão.

- Olha Caleb,eu sou da opinião de quem não sabe cuidar não merece ter...então... - ele me interrompeu.

- Escuta isso antes de falar. - ele deu alguns tapinhas na barriga do cavalo morto e o eu dei alguns passos para trás.

- Bate de novo - eu pedi e me concentrie no som. - Parece que...ele ta oco! - Caleb me guia ate dois furos que estava bem abaixo da sua grina. Foi quando me lembrei da historia do vampiro do jornal. 

- Caleb! - o repreendi. - Isso não tem graças,está zumbando de mim! - eu fiquei nervosa.

- O que? - Não se faça de tolo! Esta apenas aproveitando que o cavalo morreu para me assustar com essa palhaçada de vampiro!

- Ariel! Eu nunca faria uma coisa dessas! Apenas me escute...nesse castelo,algumo de ruim acontece,se eu fosse você,juntava suas coisas e sumia daqui com seu pai... - eu acabei lembrando dos ocorridos das noite passadas.

- Senhor Caleb. - uma voz fria e dura o chamou. E quando nos viramos,demos de cara com o Alucard. - Quero lhe pedir que não venha atormentar a senhorita Ariel com seus pensamentos macabros e sonhos vividos. - Alucard tinha uma expressão diabolica estampada em seu rosto. 

- Ele não estava me encomodando,ele...- fui interrompida por Alucard.

- Devo-lhe lembrar senhorita que seu pai não a quer sozinha perambulando com o meu jovem ajudante,ou você quer criar mais confusões?

- Não...- saiu como um sussuro. Eu sai do estabulo com a cabeça baixa mas ainda assim pude escutar um trecho da conversa de Alucard com Caleb.

- Dando pistas a nossos convidados? - perguntou Alucard.

- Não senhor...ela apenas ... - Alucard o interrompeu.

- Cale-se ! Não quero que vocês dois tenha convivencia,se trocarem três palavras já é o bastante. Te reduziria a pó se você não fosse amaldiçoado a servir a família Draculea! - essas palavras só me deixaram mais confusa. Meu pai estava observando algumas alfazemas no jardim do Alucard. Ele estava um pouco palido que o normal.

- Pai? - chamei. - Você está bem?

- Oh Ariel! Não te escutei chegar,estava distraido...

- No que estava pensando?

- Em um sonho vivido... - suas mãos tremiam.

- O que sonhou?

 - Que estava no corredor do nosso quarto...

- E?...

- E andei por ele até o final e cheguei na varando que dá vista a torre do quarto do Alucard...

- Continue... - eu estava com medo de escutar o que vinha logo a seguir.

- E eu o vi. Ele se esticou e começou a descer a torre do seu quarto igual uma aranha! Isso é loucura! E quando ele chegou do outro lado do portão,correu igua uma flecha. - eu fiquei paralisada. Eu não estava disposta a acreditar em paranormalidade,mas todas essas pistas...todos esses acontecimentos são o suficiente.

 - Pai,acho que está na hora de eu te contar uma coisa...

- O que é? - ele me olha com uma expressão de preocupação. Contei a ele dos acontecimentos passados e ele ficou espantado. - Temos que sair daqui. - foi a unica coisa que ele conseguiu falar. 

- Caleb sabe de alguma coisa. - eu disse enquando meu pai e eu andavamos pelo corredor principal

.- Se o senhor Alucard for responsavel por essas mortes temos que leva-ló á justiça! - disse meu pai.

- Pai,se o senhor Alucard for resposavel por isso você não acha que ele teria poderes suficiente para nos deter antes de abrirmos a boca?

 - Vá chamar o Caleb. - desci as escadarias correndo e encontrei Caleb dormindo em um sofá,o observando dormir,pude perceber que ele tem uma maxilar meio torto. Me abaixei ao seu lado e o chamei,quando despertou ele parecia com medo. Ele se levantou em um pulo se pos de pé

- Ariel o que faz aqui? - ele me ajudou a ficar de pé.

- Meu pai e eu queremos falar com você.

 - Ah... - Caleb parecia atento á tudo ao seu redor e permaneceu em silencio

 - Sabemos o que Alucard é... Bom,sabemos em parte,e você sabe o que ele é mais do que todos nos. - eu disse. 

- E-Eu não s-sei de n-nada,vocês e-estão equivocados...- ele gaguejou.

- Por favor Caleb...- eu o segurei pelos braços e olhei nos seus olhos. - Nos ajude a sair desse inferno! - meus olhos estavam marejando,só de pensar que nunca mais me despediria da minha mãe e da minha avó Pietra meu coração quebrava e de lembrar que talvez eu e meu pai morreriamos ali me fazia perder as esperanças.
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O senhor da foto a cima e o que vive no Castelo com eles

O despertar do DráculaOnde histórias criam vida. Descubra agora