O irmão do meu melhor amigo•• Nash Grier ••

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Pensei que assim que chegasse, choraria como uma criança, mas aqui estou eu, deitada no sofá, olhando para a lampada, tal que está apagada já que os raios de sol que entram pela janela são completamente capazes de iluminar o cômodo, enquanto sinto me uma inútil por não conseguir sequer chorar enquanto sinto pena de mim.

Oh meu Deus

Será que ele usou preservativo?

Corro até o quarto de Evie, com a esperança de achar a pílula do dia seguinte, ela deve ter alguma , não é possível.

Não foi muito difícil de achar já que seu quarto está sempre arrumado , pouco tempo depois de achar , já havia tomado a primeira e agora, segundo a internet, eu deveria esperar 12 horas para tomar a segunda e assim poder tirar todo esse peso de minha consciência.

Recapitulando: Eu, Sarah Barboza, transei com o irmão do meu melhor amigo. Sei que já disse isso, porém ainda parece tudo muito surreal, eu ainda não acredito completamente que aconteceu.

Eu perdi minha virgindade como consequência de beber até perder a consciência.

Estraguei todas as fantasias que já tive de uma noite, com um cara que pudesse me fazer sentir como se todas as partes do meu corpo fossem especiais, por uma das primeiras loucuras de adolescente fútil que já fiz.

Eu fui corrompida por Nash Grier.

Gostaria muito de jogar toda a culpa nele, espernear, fantasiar ele como a pior pessoa do mundo, mas não posso.

Consigo lembrar nitidamente de todas as palavras que ele disse pela manhã.

"Ok, então acha que eu seria baixo a ponto de te estuprar? Podemos brigar o tempo inteiro Sarah, mas eu jamais faria algo tão horrendo a você ou a qualquer outra mulher, sem contar que: você aceitou entrar no verdade ou desafio, você aceitou 5 minutos no céu comigo, você estava tão bêbada que sentiu vontade de atacar minha boca e eu além de não ser de ferro, não estava sóbrio o suficiente para parar esse ato irresponsável, ou você acha que de tantas mulheres na festa eu escolheria logo você para transar? Você sempre será a Sarah chata que eu tive de dividir meus aniversários já que faz um dia antes de mim, apenas isso, não se ache a única fatia de pão do pacote, pois não é."

Posso sentir um nó se formar ao lembrar de seu tom e por mais que suas palavras tenham sido rudes, não é nada com o que eu não esteja acostumada com tantos anos de convivência, até porque, não sou nenhuma santa e sei que já disse coisas piores para ele.

E agora, será que estou sentindo algo como uma mínima vontade de chorar?

Não, porém, hmmmm. Que vontade de comer pão com manteiga de amendoim.

Caminho lentamente até a cozinha, lá vejo um bilhete, na porta da geladeira, que mamãe deixou para mim, tal que dizia exatamente o que ela escreveu na mensagem que me mandou noite passada "fui ver a tia Janice, tem comida para esquentar no congelador, escreve para mim assim que estiver em casa".

Só aí me recordo que desliguei o celular, já que Hannah, minha melhor amiga, pediu. Ela disse que naquela noite eu iria me divertir sem redes sociais e olha só no que deu toda essa diversão.

Pego o mesmo que se encontrava no meu bolso e ligo, assim que termina de inciar, ele começa a vibrar como nunca antes, cheio de mensagens me perguntando se estava bem e dentre todas, respondi apenas minha mãe, dizendo que já havia chego.

Logo o larguei de lado e comecei a preparar meu lanche, consigo sentir um incômodo na minha virilha, mas nada com que eu não possa lidar.