Tenho meu sono interrompido pelos raios de sol de um amanhecer cruzando o vidro de minha janela e me amaldiçoo por ter esquecido de fechar a cortina pouco antes de dormir.
Fico olhando para o teto imóvel, com um total de zero coragem para sair do meu aconchego, minha cama está tão confortável que mal sinto as partes de meu corpo.
Não muito tempo depois, meu despertador começa a tocar.
— Inferno...– murmuro me preparando para me levantar.
De uma vez só, ergo meu tronco, e ao fazer-o, o cômodo gira e minha cabeça lateja, levo meu polegar da mão esquera até entre minhas duas sobrancelhas e lá faço uma leve pressão, esperando passar e como um reflexo, meus olhos já estavam fechados.
Espero em torno de 10 segundos e suspiro, não posso passar a manhã inteira esperando minha cabeça deixar de doer, abro os olhos e então, em um ato de bravura, desenrolo minhas pernas do cobertor e as jogo para o lado de fora da cama, não tardando em pegar impulso para andar.
Levo um choque térmico por estar quente e o chão estar gelado ao quadrado, mas o ignoro, apenas sigo até o banheiro, onde faço minhas higienes que não incluem tomar banho, já que está muito frio e tomei banho antes de dormir exatamente por saber que não gostaria de tomar banho ao acordar.
Depois de uns vinte minutos, estou pronta, demorei mais tempo do que o normal porque não pude evitar de pentear o cabelo, já que deixaria ele solto na esperança de ficar mais aquecida.
Saio do meu quarto rumo a cozinha e já descendo à escada, ouço uma conversa animada lá.
Minha virilha ainda dói, mas agora não parece mais com a pior dor que já senti na vida, cólicas menstruais doem mais, ao menos as minhas doem.
Chegando na cozinha/ sala de jantar, localizo minha mãe, preparando algo no balcão que divide os dois cômodos e minhas duas irmãs a mesa tomando café da manhã.
— Bom dia, moças.– cumprimento indo direto para cozinha, onde pego uma caneca no armário e deixo um beijo na bochecha da minha mãe, faço meu caminho até a mesa e já sentada, começo a montar meu pão.
— Bom dia, filha.
— Bom dia, mocinha.
— Bom dia, flor do dia.
Em uníssono, minha mãe, Trixie e Evie falam, respectivamente.
— Por que essa animação toda em uma segunda de manhã?– pergunto já colocando chocolate quente em minha caneca.
— Papai vem nos visitar neste final de semana!– Trixie diz sem deixar de comemorar sua afirmativa com palminhas e uma dancinha estranha.
— Ah...– engulo em seco— que bom...– sinto meu corpo ficar frio mas tento disfarçar.
— Sarinhah... não vou poder te dar carona para o colégio hoje, pedi a Nash que o faça, já que ele disse que levaria Hayes.– Evie avisa já se levantando.
— Posso ir de transporte público, não quero incomodar.– Comento.
— Como se você se preocupasse em não incomodar o Nash... sem contar que é caminho.– Rebate e sequer me dá tempo de dar outra desculpa, deixa um beijo na testa de cada uma presente e saí.
Como minha refeição lentamente, normalmente faço toda minha rotina matinal no tempo mais rápido possível, já que gosto de ler um pouquinho antes de ir para o colégio, porém hoje, não estou com cabeça para ler, então desfruto da comida como se fosse a única coisa que existisse.
Em passos lentos, volto para meu quarto, pego meus tênis, já que estava apenas de meias esse tempo todo e minha mochila, desço novamente agora tendo a sala como meu destino, me sento no sofá e da maneira mais lenta possível coloco meus calçados.
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O irmão do meu melhor amigo•• Nash Grier ••
Teen Fiction"Eu realmente não lembro de nada que fiz ... Só sei que fiz burrada" •Iniciada dia: 14/01/2018• •Postada dia: 11/06/2018• •Repostada dia:15/01/2020 •Terminada dia: __/__/____• #1/2,78k Nash Grier (3/8/19).