33.2| c h a s e

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Domingo, 04.

| Chase Hutton |

— Você vai na casa do Landon mais tarde? — Brian pergunta, aproveitando o momento em que estamos sozinhos na sala.

— Sim, mas antes vou ter que ir no colégio. O treinador marcou uma reunião de emergência.

— E, então... como você está com a Alicia?

— Menos confuso. A gente conversou ontem.

— Aonde?

Dou um sorriso malicioso e Brian revira os olhos ao entender. — Finalmente, caralho! Agora dá um pé na bunda da Chelsea e vai ficar com quem você quer.

— É isso que vou fazer. — levanto do sofá. — Vou passar lá no colégio e depois vou pra casa do Landon. Beleza?

— Beleza.

Aviso Aurora que vou sair e dirijo até o colégio, curioso sobre a tal reunião importante que Graham marcou de última hora. Não sei o que poderia ser tão importante para ser resolvido em um domingo. Acho suspeito quando não vejo nenhum outro carro no estacionamento, mas entro mesmo assim.

— Cadê o resto dos caras? — pergunto, mesmo sabendo que ele queria conversar apenas comigo.

— Ótimo que chegou, capitão. Sente-se. — Graham aponta para a cadeira, mas permaneço de pé. — Tudo bem, como você quiser.

— O que você quer, Graham?

— Dentre todos os moleques do time, você é o único que foi aceito de fora. Entende o que eu quero dizer?

— De fora?

— De fora do acordo que eu tinha com eles, antes mesmo de me tornar o treinador. — diz, levantando de sua cadeira. — Todos os anos, desde que meu sobrinho entrou no time, eu tenho controlado por fora com eles quem entra ou não no time.

Porra, uma lembrança aparece na mesma hora. Quando Alicia, no começo do ano letivo, me pediu para ficar de olho nos caras do time como parte do nosso acordo. Ela sabia que tinha algo sujo rolando, só não sabia o que.

— Para o que, treinador?

— Poder, Hutton.

— Você chantageia moleques para conseguir grana? — chuto. — O que eles fazem em troca, Graham?

— Você é esperto. E são apostas que eu faço e, não posso confiar meu dinheiro no desempenho esportivo de um bando de moleques que só pensam em mulheres. Mas eles sempre são espertos o suficiente para entrarem no esquema, porque sempre querem algo em troca. — Graham diz, cruzando os braços.

— Então está dizendo que, todas as vezes em que eles perdiam, era proposital?

— E quando ganhavam também. Você não leu que alguns dos nossos adversários foram pegos com drogas ilícitas? — ele balança a cabeça, sínico. — Por isso nós sempre controlamos quem entra ou sai do time. Sobre os calouros que vamos falar, agora.

Puta merda, eu sabia exatamente o que ele ia dizer.

— Iremos aprovar três deles, que concordaram ficarem quietos sobre. E tem um que é ótimo e recusá-lo, seria um absurdo. Ficariam desconfiados. — diz. — Matthew James. Conhece, não conhece?

Claro que ele sabe que eu conheço! Filho da puta desgraçado.

— O que tem ele?

— Você sabe que os garotos que são pegos com drogas são proibidos de estarem no time, não sabe? — ele vai até o armário e retira uma mini sacola, com algo dentro. — Você vai colocar isso no armário dele. — Graham me entrega um pedaço de papel, com a senha do armário do irmão da Alicia.

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