chapter three;;

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De play na musica quando tiver "[**]" mas antes espere a música começar/ 25 segs

~Horas depois | 03:30 A.M ( Madrugada ) ~

Hoje era Sexta, e todos os amigos de Finn dormiriam na casa dele, praticamente todos os dias é assim, é capaz dos amigos dele ja terem estoque de roupa na casa do Finn de tanto que dormem lá.
Noah estava sentando no telhado observando a Lua.. ele amava ela, todas as noites eles conversavam, tinham um longo debate sobre tudo que acontecia na vida de Noah, ela fazia o menino se sentir confortável, ela acreditava que ela o ouvia, ela o ajudava, ela o fazia se sentir confiante, no ponto de vista de Noah, a Lua sempre ajudava ele, a Lua sempre estava com ele.
Não importa os momentos, sendo momentos bons, ou momentos ruins, a Lua sempre estava com ele.
A Lua o fazia se sentir bem, ela era a única que entendia ele, que entendia suas paranoias, suas ideias, e entendia suas dúvidas.
Ele amava ela.
Mesmo ele sabendo que a Lua não estivesse realmente falando com ele, ele a sentia, e sabia que ela estaria ali com ele pra tudo.

- Eu acho que o Jack não gosta muito de mim, sabe?

- Eu também acho que ele meio que me odeia. Bom, todos me odeiam..

- Eu queria saber o que eu fiz pra ele me odiar tanto assim.. eu acho que é por ciúmes d'eu estar ficando muito tempo com o Finn.. mas agora eu moro com o Finn, e o Jack tem que entender isso, não é?

- Eu sinto um pouco de medo dele. Ele me olha com um olhar de ódio. Eu realmente sinto que o Jack me odeia.

O garoto pequeno falava pra si e para a Lua, que estava sempre ali o escutando.

- Ah, eu nem sei por que to falando sobre o Jack.. você nem conhece ele ne?

- Então, eu vou te explicar tudo que aconteceu ate eu vir parar aqui.

- Foi assim, eu tinha ido pra escola em uma quinta, e o Cameron e os amigos dele, vieram pra cima de mim, me xingando e distribuindo socos e chutes em mim. Foi torturante esse dia. Mas um dia antes de isso acontecer, era a noite, e meu pai tava na sala assistindo televisão, e eu no meu quarto estudando, então eu ouvi passos fortes subindo as escadas, então eu fui e corri pra minha cama, e fingi estar dormindo. Ele entrou no quarto, foi até mim, e começou a me bater, pois ele sabia que eu estava acordado, ele me batia muito, eu implorava pra ele parar, então ele disse " Eu não iria te bater se você não tivesse fingido estar dormindo, faz alguma coisa de útil e vai limpar essa casa, AGORA!" isso foi muito ruim pra mim, eu estava exausto de tanto estudar, na verdade ele me obrigou a passar nove horas por dia estudando, e quando finalmente essas nove horas passam e eu quero dormir, ele me manda limpar a casa. Isso sim era torturante, todo dia de manhã ele me acordava batendo na porta e me xingando. Eu só queria ser normal, sabe? É muito ruim ser algo que as pessoas não compreendem. Você é gay, te julgam. Você é feio, te julgam. Você é depressivo, te julgam. Você se corta, te julgam. Eu estou cansado dessa sociedade hipócrita em que eu vivo. Ninguém entende que eu me corto pra aliviar minha dor. E eu não tenho ninguém que eu possa desabafar. Ninguém. E isso claramente é horrível.

- Mas então, eu fugi de casa a noite, peguei minha mochila e corri pela rua, eu tinha esquecido de levar comida, então todos esses dias eu fiquei sem comer. Bom, ja era costume, por que toda vez que eu fosse comer meu pai jogava a comida no meu rosto. Então um menino, que por acaso é muito gentil, vulgo Finn. Me levou para sua casa, essa casa. E agora, ele me ajuda com tudo. Eu sou muito grato por ter Finn na minha vida. - O menino diz sorrindo

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