Cheguei à frente da casa de Vincent e suspirei cansada, o sol estava muito quente. E não é para menos, faziam trinca e cinco graus aqui no Rio.
Entrei no restaurante e logo avistei a mãe de Vincent.
-Alana querida. – Ela sorriu enquanto retirava alguns pratos das mesas já vazias. – Vincent está no quarto, pode ir lá.
-Com licença dona Gloria. – Sorri sai pelos fundos do restaurante.
A mãe do meu namorado Vincent tem um restaurante, a casa deles fica nos fundos eu sempre me perdia por ser um ambiente grande mais isso foi a onze meses atrás. Hoje em dia eu podia andar sem me perder. Segui pelo corredor e abri o portão que separava o restaurante da casa, ele era necessário pois as gatas de Vincent sempre fugiam e iam incomodar os clientes.
Entrei e fui até seu quarto. Ele estava sentado no sofá jogando vídeo game e mau me viu entrar.
-Oi viciado. – Sorri quando ele me olhou. – O que está jogando?
-Far cry 4 amor, você precisa jogar e ver esse gráfico. – Ele disse rápido apertando os botões no controle.
-Quem vê pensa que é nerd de tudo. – Revirei os olhos e ri.
-Sabe no que sou viciado. – Ele pausou o jogo, e pulou por cima do sofá me assustando.
-No que? – Murmurei quando ele me abraçou enterrando o rosto na curva do meu pescoço.
-Em você. – Ele murmurou distribuindo beijos.
Eu ia falar algo quando o celular dele apitou uma mensagem, e ele me largou abruptamente e o pegou. Pisquei perplexa e o encarei.
-Obrigado. – Disse seca.
Ele olhou a tela do celular e sorriu. Semicerrei os olhos desconfiada.
-O que foi Vincent? – Indaguei cruzando os braços.
-Nada amor são os caras zoando no grupo, só isso minha anãzinha. – Ele digitou algo rápido, e bloqueou a tela vindo me abraçar de novo. – O que me lembra, espere aqui.
Ele saiu rápido quarto e logo voltou. Com algo nas mãos atrás das costas.
-O que tem aí? – Perguntei curiosa.
-Primeiro diga que me ama. – Ele fez beicinho.
-Diz logo amor. – Bufei.
-Fala então.
-Ok eu te amo. Agora o que tem aí? – Me aproximei tentando puxar suas mãos rindo.
-Espera, ei. – Ele protestou quando peguei sua mão e puxei revelando um ovo de páscoa.
Estávamos na páscoa mais eu não esperava ganhar nada Vincent sempre foi desligado nessas coisas.
-É para mim? – O olhei.
-Claro para quem seria. – Ele revirou os olhos e riu.
-Obrigado. – Me joguei sobre ele o abraçando.
Nos sentamos na cama eu deixei meu chocolate na mesa do computador, estava calor e eu não queria morrer de pressão baixa. Vincent pegou o controle e voltou a jogar.
-Estudou ontem? – Ele perguntou sem tirar os olhos da tela.
-Sim. – Eu a fazer o vestibular para uma faculdade em Londres mês que vem assim como Vincent e estávamos estudando muito para isso.
-Isso é ótimo. – Ele disse, seu celular apitou e ele nem sequer parou o jogo quando se jogou para pega-lo na cama ao meu lado.
O olhei confusa, mas me estiquei e peguei o controle e comecei a jogar. Ele ficou vinte minutos no celular e logo o bloqueou de novo.
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Romance"Minha historia não começa as mil maravilhas, definitivamente não. Mas dêem uma chance a ela, afinal eu que fui à protagonista não desisti dela, ela vai melhorar? Sim vai, mas antes eu realmente vou ter que desvendar esse jogo sem vidas extras que é...