37. A verdade apareceu

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Jana encontrou eu e o Lucas mais tarde e nós três decidimos ir à uma sorveteria.

Pedi uma casquinha com três bolas de sorvete dentro, pedi uma bola de framboesa, outra bola de limão e a última bola de nozes, também pedi para o atendente colocar chocolate cremoso dentro da casquinha.

Lucas e Jana pediram uma banana split para dividir entre si. Sentamos os três numa mesinha e eu estava me deliciando com o meu sorvete quando ouvi:

- Nanda?

Me virei para trás e vi, ninguém mais, ninguém menos do que a Tábata acompanhada de uma mulher que provavelmente é a sua mãe:

- Oi, como você está?
- Eu é que te pergunto, você sumiu da faculdade!

Então a mãe dela disse:

- Filha, eu vou ali pedir um café enquanto você conversa com a sua colega.

Me levantei e a abracei, a apresentei ao Lucas e ela decidiu se sentar com a gente, decidi não perguntar nada sobre o irmão dela, em determinado momento ela disse:

- Meus pais estão sofrendo bastante desde que meu irmão foi preso.

Apenas fiquei quieta.

- Ele arrumou uma nova namorada, ela era uma fofa, mas ele agia de uma maneira estranha com ela desde o começo, era extremamente ciumento e a tratava como se ela fosse uma posse dele. Depois de umas três semanas sem dar noticias, ele voltou para casa e combinamos de ir ao Bar do Veloso com alguns amigos e eu vi que ele estava agindo de uma forma muito estranha, em determinado momento ele e a Gisele começaram a discutir e então eu vi o meu irmão se transformar num monstro possessivo.

Respirei fundo.

- Ele a levou para o banheiro feminino e começou a fazer sexo com ela e gritava "Eu sou o único macho que pode fazer isso com você", eu ouvi ela chorando dentro da cabine e então ele ordenou "Pare de chorar ou então você vai pagar por estragar essa foda". Eu liguei para a polícia e entreguei meu próprio irmão.

Aquele papo estava me incomodando, mas a curiosidade falou mais alto:

- Quando os policiais invadiram o banheiro e arrombaram a porta da cabine, Gisele estava toda ensanguentada, quase desmaiando e ainda assim meu irmão continuou a fazer sexo com ela. Quando ele estava sendo algemado, por resistência à voz de prisão do policial ele gritou:

- Essa vagabunda vai ter que me dar o meu filho, do mesmo jeito que a puta da Fernanda é só a incubadora do meu filho.

Então foi ele mesmo... Nós três nos encaramos:

- Tentei te procurar depois disso, mas nunca me deixaram subir ao seu apartamento e você nunca mais apareceu na faculdade.
- O filho não é dele e eu fico feliz por saber que ele não vai poder fazer isso com mais ninguém durante um bom tempo...

 - O filho não é dele e eu fico feliz por saber que ele não vai poder fazer isso com mais ninguém durante um bom tempo

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O melhor de nós dois - Livro 02 (Série Família Cavallero) [Concluído] Onde histórias criam vida. Descubra agora