05. Você está bêbada demais

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Cheguei em casa acompanhada da Janaína, corri até o banheiro e ela disse:

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Cheguei em casa acompanhada da Janaína, corri até o banheiro e ela disse:

- Venho te ver de novo...
- Tá...
- Peguei a cópia da chave...
- Tá...
- Já volto, vou só colocar o Marcelo no meu sofá...
_____________

Estava em casa, jogada no chão do banheiro depois de vomitar umas 400 mil vezes.

Ouvi a porta do meu apartamento ser aberta, provavelmente era Janaína vindo ver se eu estava bem.

Encostei minha testa no porcelanato frio da privada, então ouvi uma voz masculina atrás de mim:

- Janaína dormiu...

Puta merda! Quem ele achava que era para entrar na minha casa assim?

Não falei nada, só fiquei quieta tentando controlar a minha respiração...

Marcelo se sentou ao meu lado no chão e disse:

- Te acho linda, mesmo passando mal...

Revirei os olhos... É sério isso?

- Dei em cima de você a noite inteira e você não me deixou nem te beijar...

E nem deixaria. Apesar do Lucas estar morando no Rio de Janeiro e eu em São Paulo, a única pessoa que poderia me beijar seria ele pelos próximos 75 anos...

Senti a mão do Marcelo no meu ombro, então ele disse:

- Eu nunca fico sem o que eu quero... Nunca...
- Hoje você vai... Eu não quero nada...

Nessa hora ele me puxou para trás, senti minhas costas baterem no chão, então ele ficou em cima de mim e disse:

- Você só não me quer porque ainda não me beijou...
- Para - falei tentando empurrar ele.

Marcelo segurou os meus pulsos e disse:

- Você está bêbada demais, não sabe o que quer...
- Para! Eu vou berrar!
- Grita aí... Você acha que alguém vai te ouvir...
- Eu não quero nada! Eu quero deitar... Eu tenho namorado...
- Você acha que não quer porque está bêbada... - ele falou beijando o meu pescoço.
- Para!

Ele me beijou e eu tentei morder a língua dele. Então ele disse:

- Gosto de garotas más...

Olhei para ele e falei:

- Para, para! Aaaaaaaaaaa - tentei gritar.

Ele deu uma risada e disse:

- Ninguém liga... Eu te avisei...

Senti lágrimas brotarem nos meus olhos. Eu estava sozinha e Janaína não ligava para mim.

Ele puxou uma mochila e pegou um pedaço de fita adesiva, grudou na minha boca. Pegou um pano, molhou com um líquido e colocou no meu nariz.

Comecei me debater embaixo dele, mas estava fraca demais, bêbada demais, a última coisa que ouvi antes de apagar foi:

- Eu sempre tenho o que quero...

- Eu sempre tenho o que quero

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O melhor de nós dois - Livro 02 (Série Família Cavallero) [Concluído] Onde histórias criam vida. Descubra agora