Emma salta da cama sabia que hoje não teria aula, mas teria que sair com Kelvin.
Emma botou seu melhor vestido de outono, e logo saiu porta fora. Em menos de trinta minutos Emma estava sentada no banco do primeiro beijo.
Kelvin se aproxima sorateramente, depositando um beijo na sua bochecha por trás:
-- Eii!-- Emma grita se esquivando.
-- Calma, meu anjo. Irão pensar que estou lhe estrupando. Só lhe cumprimentei.
-- Por que você pediu para lhe encontrar aqui?
-- Pelo o mesmo motivo da primeira vez.
-- Ta ok, encantado.
-- Encantado? Essa é nova?
-- Foco! Kelvin!
-- Tá! Estraga prazer. Temos que encontrar provas contra Lucas.
-- E?
-- Emma! Foco!
-- Tá! Mas aonde acha que vamos encontrar algo?
-- Na casa dele! E você vai. Eu não.
-- Agora virou o Príncipe Sapo. O que tenho que achar lá?
-- Indentidade, não sei. Digitais.
-- E o que vamos fazer com as digitais?-- Emma pergunta rindo.
-- Depois eu dou um jeito!
-- Você sabe onde ta o carro?
-- Não, se eu soubesse ele já estaria preso.
-- Então porque das digitais?
-- Emma, você confia em mim?-- Emma concorda com a cabeça.-- Então faça o que eu peço.¬₪¬
Uma hora mais tarde Emma estava na frente da casa de Lucas. Logo a porta se abriu como se ele estivesse a sua espera:
-- Oi pai! Eu tava com saudade.-- Emma diz o abraçando.
-- Oi filha, entra. Como você tá?
-- Bem, mas ando ocupada por causa da faculdade.-- Emma tentava sorrir.
-- Você está bem mesmo?
-- Sim, posso subir no meu antigo quarto e pegar umas coisas?
-- Pode ir filha.
-- E como está a mãe?-- Emma grita já no seu antigo quarto.
-- Foi fazer compras.
-- Han.-- Emma olha para a janela, e vê um galpão, ta do mesmo jeito, trancado a sete chaves, e caindo aos pedaços. O que será que tem lá?
-- Filha está bem?-- Lucas pergunta ao entrar no quarto.
-- Sim, eu fiquei pensando que aula terei amanhã.
-- E descobril?
-- Não. Bom a mamãe vai demorar?
-- Um pouco. Por quê? Ja quer ir?
-- Realmente estou sem tempo, tenho duas provas nessa semana. Bom o senhor da um beijo nela por mim?-- Ela diz o abraçando com tremor.
-- Dou sim.Emma vai até a sala e olha os portas retratos viu que estão diferentes. Vai até eles e meche em cada um:
-- Eu quiz mudar um pouco.-- Lucas fala sem rodeios.
-- Ficou bem melhor.-- Emma diz vendo uma chave, e a pega. Como estava de costas para Luccas ele nem notou.
-- Que bom que gostou.
Emma se despede, e vai até o banco do beijo, como ela e Kelvin começaram a chamar:
-- Então?
-- Não achei nada. Mas consegui uma chave.
-- Uma chave?-- Kelvin franze a testa.
-- Sim, atrás da casa tem um galpão, sempre teve, mas ele tranca. Eu deduzo que essa é a chave.
-- Então vamos lá!-- Kelvin diz se levantado.
-- Não! Tem que ser à noite. Ele dorme cedo e toma calmante. Ele não vai acordar.
-- Então o que vamos fazer?-- Kelvin senta ao seu lado.
-- Bom, falta umas oito horas para ele durmir. Se você me conhece, o que mais gosto de fazer?
-- Isso até um idiota sabe responder! Ler, sei que tem três livros na bolsa como sempre. Um de cada escritor.
-- Ta ok! Você é estranho!-- Ela diz se afastando dois centímetros.
-- Sei que gosta de pinturas, de todas elas. Sei que gosta de cantar quando ninguém está vendo. Sei que gosta de ver filmes. Sei que chora quando o mocinho ou a mocinha morre. Sei que ouve apenas músicas melodramático...
-- Eu não ouço, não!
-- Se você diz!
-- O que você sabe mais de mim?
-- Sei tudo. Sei com quem perdeu a seu BV, sei com quem namorou, sei com quem perdeu a virgindade...-- Emma ferra os olhos nele.
-- Quê!?!-- Emma olha para o fundo dos seus olhos, e vê uma lágrima rolar.-- Eu achei que ainda era virgem!
-- Foi porque você perdeu antes do acidente. Você não lembra.
-- Eu tenho todo direito de saber, você não acha?
-- Tem.
-- Então me diz, com quem foi!-- Emma observa Kelvin enxugar as lágrimas.
-- Você já sabe.-- Ele abre um sorriso meigo.
-- Você!-- Emma pronúncia junto ao arrepio que invade seu corpo.
-- Se você preferir que eu diga que não foi, eu falo.
-- Por isso das lágrimas?
-- Emma, eu sei que você não tem culpa de esquecer. Mas eu não posso esconder o que sinto por você.
-- Eu sei, eu estou tentando!
-- Você não vai lembrar, apenas confie em mim.
-- Eu confio. E agora?
-- Aos poucos se entregue.
-- Ta bom.-- Emma sorri.
-- Eii, posso pedir uma coisa?-- Kelvin fala com a voz rouca.
-- Pode.-- Emma sorri, torcendo para que fosse um beijo.
-- Posso te abraçar?-- Emma chega mais perto dele, o abrançando forte, pedindo para um ser superior à lembrance de um mínimo detalhe. Mas não ocorreu.-- Obrigado.-- ele cochicha em seu ouvido.Kelvin tenta se afastar mas Emma puxa-o novamente, o abraçando com força.
Eles ficaram alí por mais algum tempo, depois que escureceu, foram para a casa de Lucas.
Emma abre o cadeado, com cuidado. Logo a porta foi aberta, e o carro estava alí, bem na sua frente. Emma não lembrava dele. Mas Kelvin, sim.
Kelvin começou tirar fotos de todos os ângulos possíveis, logo eles saíram e fecharam a porta da forma que estava.
Emma entra dentro da casa de Lucas, para deixar a chave no lugar. A porta estava encostada como sempre.
Emma estava por fechar a porta e um baralho se espalha em toda a casa. Logo Lucas estaria alí, Emma fecha a porta e saí correndo com Kelvin pela mata, para não deixar pegadas.
Em menos de quinze minutos Emma e Kelvin estavam em um campo cheio de tulipas:
-- Foi por pouco.-- Kelvin diz se sentando.
-- Foi, eu conheço esse lugar.
-- Não! Você não pode conhecer, Emma.
-- Mas eu ja estive aqui e com você.
-- Foi aqui, que perdemos a virgindade, eu fiz um piquenique. E rolou.
-- Eu lembrei! É possível?
-- É um milagre...-- Emma vem para cima dele, o beijando ternamente.
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Não me deixe esquecer.
RomanceVocê não nessecita saber nada sobre mim. Mas como sou boazinha darei duas pistas: tenho 67 anos e irei contar um romance. Antes que fale que não o avisei, logo pronuncio; este romance será divertido no início, mas no final lágrimas rolaram de se...