Capítulo 5- Preso em nome da lei.

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     Emma e Kelvin se amaram intensamente, como se fosse a primeira vez. Mas ambos não podiam perder o foco, de Lucas desconfiar, pois tudo estaria perdido.

    Na mesma noite eles foram para delegacia, Kelvin conhecia um policial. No qual o ajudou até agora.

   Assim que Kelvin contou tudo para Vicenty, o mesmo foi com uma patrulha na fazenda de Lucas. Enquanto Emma e Kelvin, foram aguardar notícias no apartamento de Emma.

    Vicenty estava acompanhado de cinco policiais, os mesmos estavam armados. Logo que chegaram a robaram a porta do galpão. Com o barulho Lucas saio ver o que estava por acontecer.

    Vicenty começou a olhar os freios do carro, enquanto dois policiais seguravam Lucas. Vicenty, logo notou que era o mesmo carro, como Kelvin tinha dito. Os freios estavam cortados. E realmente Derey já podia confirmar, de quem eram as digitais:

    -- As digitais são as mesmas.-- Derey, que era o nerde entre eles pronúncia.
    -- E as marcas de sangue, nos acentos? São dos pais de Emma?-- Vicenty interroga.
   -- Sim, ele é o carra de quem procuramos.
    -- Podem levar.-- Vicenty ordena.

   Em menos de uma hora, Lucas estava preso. Vicenty já tinha explicado tudo para Emma e Kelvin.

¬₪¬

   Emma e Kelvin continuavam no apartamento, tentando fazer com que mais milagres ocorressem.

   Sem muita escolha Kelvin leva Emma até uma ponte. Emma senta no corrimão da ponte, olha para o fundo da água com precisão.

   Kelvin a observa, esperando uma reação se quer:
    -- Você não vai sentar?-- Emma pergunta na mesma posição, como os olhos fixos na água.
   -- Não. Eu tenho medo.
   -- Então por que me trouxe?-- Emma olha para trás.
    -- Se conhecemos aqui. Minha mãe tinha morrido. E eu queria morrer. Subi a onde você se encontra, então eu pulei.
    -- Você pulou! Quem te salvou?
    -- Essa pergunta é óbvia. Você viu eu subir, viu como eu estava abalado. E você simplesmente fez o mesmo que eu. Mas com a intenção de me salvar. Você me levou até o outro lado do lago.
   -- Eu não sabia que eu sabia nadar!-- Emma tenta rir, mas não consegue, vê que a história o corrói por dentro.
   -- Então você me abraçou, e eu chorei profundamente. Você ficou alí, sem dizer nada. Então estava prestes a anoitecer. Você se levantou e disse " não está sozinho, qualquer coisa é só chamar". Você nunca perguntou e eu nunca contei, agora você sabe o motivo de tentar me suicidar.
    -- Do que ela morreu?-- Emma pergunta limpando as lágrimas de Kelvin.
    -- Mataram.-- Kelvin diz abraçando Emma.
    -- Calma anjo.-- Emma diz o beijando forte.
   -- Você não lembrou.
   -- Acho que devemos nós preocupar com o agora. Eu já te amo. Não preciso lembrar.
   -- Você o quê?-- Kelvin diz com um sorriso no rosto sem acreditar.
    -- Eu te amo.-- Emma sussurra olhando em seus olhos, Kelvin pega-a no colo, a beijando com desejo, abraçando-a forte.

    Emma se afasta olha para Kelvin com um sorriso malicioso pronúncia:
   -- Vem! Eu protejo você.-- Ela diz o ajudando a sentar no corrimão da ponte.-- Não é tão ruim assim, é?
   -- É.-- Ele diz com um meio sorriso.
    -- Quer ir para outro lugar?-- Emma pergunta, vendo ele confirmar com a cabeça.

¬₪¬

   Logo estavam em uma biblioteca pública. Emma conhecia a biblioteca, tinha três livros na bolsa:

    -- Então?-- Emma diz olhando os livros de romance nas parteleiras.
   -- Depois da quele dia, eu vi que você vinha aqui toda quinta. Fiquei dois meses vindo aqui, para fingir que gostava de ler. E conseguir flertar você. Até o dia em que fui transferido para sua sala. E você percebeu que era tudo uma farsa.
    -- E daí você conseguiu me seduzir como?
    -- Não foi difícil! Depois que minha mãe morreu, eu entrei em umas roubadas. Você ficou sabendo. Brigou comigo, disse que eu era um imbecil de estar destruindo a minha vida e a da minha família. Daí eu vi que você estava certa. Mas deixei você partir.
    -- E? Eu me apaixonei por um adolescente idiota?!-- Emma diz erguendo as mãos para os céus.
   -- No outro dia eu lhe trouxe flores, toda escola viu eu te pedindo desculpas.
    -- Como foi?
   -- Você estava brava na quele dia, eu cheguei por trás de você. Puxei seu braço e você me fuzilou com os olhos. Então lhe entreguei as rosas roxas.
   -- E?
   -- Você jogou as rosas no chão. Gritou comigo, e eu sai correndo quando ninguém mais estava alí. Corri para ponte.
    --Demorou quanto tempo para conseguir um beijo meu?
   -- Quase um mês.- Kelvi diz rindo.

   Depois de uma longa conversa, Emma não lembrou de nada. Um milagre acontece apenas uma vez.

    Kelvin leva Emma para um último lugar, logo Emma avista as tulipas vermelhas:
   -- Humm! Espertinho!-- Emma diz piscando para ele, levando para segundas intenções. Já que estavam no campo, onde se entregaram mais que uma vez.
    -- Não meu anjo! Não quero fazer isso. Mas se você quizer?
   -- Kelvin! Então diz o que é.
   -- Meu anjo, quando nós vinhemos, estava escuro. Olha pra lá.-- Kelvin aponta para uma construção.
   -- O que estão construindo?-- Emma pergunta com os olhos fixos na construção.
   -- Um asilo.-- Kelvin diz sorrindo.
   -- É por que de tudo isso?-- Emma olha para Kelvin.
   -- Você quer envelhecer comigo?-- Kelvin diz ajoelhado com um par de alianças na mão, em meio as tulipas.
   -- E precisava me trazer até aqui?
   -- Isso é um sim?-- Kelvin diz se levantando.
   -- Sim é claro, mas...-- Kelvin beija interrompendo-a.

   Os beijos se transformam em desejos, desejos se transformam em carícias, logo dois corpos se unem entre as tulipas.

   O sol começa a se pôr e ambos os corpos continuam unidos, empleno desejo. Um desejo intenso que não seçava.

    As lembranças do passado nunca mais voltaria, mas as recentes de alguma forma, ninguém as tirará de Emma.

    Um amor tão intenso, inexplicável, não pode ser esquecido. Não tem como deletar algo indestrutível.

Não me deixe esquecer.Onde histórias criam vida. Descubra agora