Faz do seu próprio sangue
Tinta para suas obras de arteSe transporta para o universo
Que ele sabe que já fez parte
Desenha sob sua pele
Rasgando toda a sua carne
Faz de sua alma, telaPara pintar suas belezas sem alarde
Mostra o desenho pronto
Diz que é a descrição do fim
Se embriaga e fica tonto
E usa isso como estopimLembra das amizades de anos
Do quanto ria no passado
Até se esquece dos danosDiz que agora está bem mudado
Aquele garoto arredio
Hoje se tornou pintor
Vive a vida a criar seus quadros
Para expulsar sua própria dor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Palavras de amor que vão para o lixo
PoesiaMorreu por tomar para si uma dor que não lhe pertencia, por se entregar à fantasia, por amar em demasia, por vontade de morrer. Uma coletânea de poesias e crônicas sobre amores vãos que foram feitos apenas para existirem e não para acontecerem. ESTA...