Capítulo 1

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Meu nome é Emma, Emma Clark.
Eu sou do interior de Londres, mas precisamente, Bradford.

Eu sou uma garota normal, como qualquer outra adolescente seria. Eu tenho 19 anos e estou no primeiro ano da faculdade de psicologia.

Até uns dias atrás tudo corria perfeitamente normal, na minha vida, nas minhas aulas, até na minha casa. Porém, tudo mudou assim que o vi.

"He hides behind his cigarette
Let's the smoke linger by his lips"

Eu não sei como, nem porque, mas desde que ele cruzou meu caminho, nada me faz tirá-lo da cabeça. É simplesmente impossível focar em algo que não seja Dylan Moore.

Todos o conhecem, ele não é o tipo de garoto que passa despercebido, assim como não é o tipo de garoto que todos estão acostumados. Ele não tem amigos, não fala com ninguém. E a única coisa que eu quero saber é: porque?

Nunca uma pessoa me deixou tão intrigada como ele. Eu não sei o que ele fez comigo, mas está me deixando paranóica.

"Exhales his sorrows watches them float to the heavens"

Ele parece tão sereno, desde o momento em que acende seu Malboro, ao exalar a fumaça de sua boca. Como se nada no mundo o incomodasse, ou melhor, como se não se importasse!

Mas eu sei, que ele esconde algo, existe muito mais do que um cara em uma jaqueta de couro, fumando seu cigarro. Eu sei que há mais.

"As the clouds taste his kiss"

Eu vou descobrir o que você esconde, garoto triste. Eu preciso descobrir. E não há nada que vá me impedir.

- Emma, Está ficando obcecada por ele! - Ela exclama fazendo gestos um tanto exagerado com as mãos.

-Qual é, Chelsea. Vai me dizer que você não acha estranho? O garoto simplesmente aparece, de uma hora para outra, ninguém sabe de onde ele veio, nem porque, é óbvio que tem alguma coisa acontecendo, e eu vou descobrir. - Digo pela milésima vez em uma semana.

- Sabe o que eu acho? Que você não suporta ver alguém em paz, isso sim! - Chelsea revira os olhos, uma mania bem chata por sinal

"Que seja, eu vou descobrir de qualquer maneira. - Saio do corredor, e vou direto para minha casa, ainda pensando em como eu vou me aproximar dele, ou melhor, como eu vou vasculhar sua vida, sem que ninguém perceba.

Bem burra, eu sei. Mas eu preciso tentar algo, e o que eu menos quero é que todos percebessem o meu intuito de aproximação.

E é isso que eu vou tentar fazer, começando por amanhã. Me espere, garoto triste.







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