Sad Boy

Capítulo 12

Opaaaaa
Gente, me desculpem a demora, sério eu não queria fazer isso com vocês, e eu sinto que devo uma explicação.
Eu acabei passando por uns momentos difíceis na minha vida e acabou que toda minha inspiração sumiu, mas hoje eu decidi que eu vou tentar postar um capítulo a cada duas semanas, ou até menos, então por favor não desistam de mim ♥️

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"E o céu será tua casa, voará com tuas asas
Não se abalará por pouco, amaremos feito loucos
Será livre como nunca e sorrirá como sempre
Reinaremos por direito e que assim seja feito..."
Poesia acústica II - Sobre nós.
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Eu ainda estava tremendo e em choque com tudo aquilo, já faz um tempo que Dylan saiu pra dar um jeito em tudo, e eu ainda não acredito que minha amiga, minha melhor amiga se foi. Uma lágrima escorreu do meu rosto, solitária, assim como eu iria me ver daqui pra frente sem Chelsea.

A porta se abre revelando-o coberto de sangue, eu dou um salto da cadeira, e assim que o cheiro forte me invade, o enjoo vem tão rápido quanto a tontura que me faz cair de joelhos no chão, Dylan corre em minha direção, e assim que chega perto, eu choro, choro porque minha melhor amiga morreu, choro porque eu estou sozinha, choro por amar alguém que eu ao menos conheço bem.

- Ei, está tudo bem, o pior já passou - ele acaricia meus cabelos enquanto eu me lamento por tudo.

- Minha melhor amiga morreu, e nem ao menos vai poder ter um enterro digno, como quer que eu fique bem?! - eu sei que fui grosseira, e tenho mais certeza que o afetei quando olho em seu rosto, magoado, cansado, o arrependimento vem instantaneamente. - Me desculpa, eu não quis ser rude, nem te culpar eu só não sei o que fazer, eu tô tão perdida, e parece que falta um pedacinho de mim agora, e eu...- sou surpreendida com um simples abraço, mas tão sincero e confortante, que naquele momento eu me senti segura, e não me senti sozinha, só naquele momento.

Após me acalmar, fui tomar um banho para relaxar, enquanto Dylan foi verificar pela terceira vez as portas e janelas, ou qualquer outro tipo de entrada que possa haver em casa, o que me deixa mais preocupada com o que possa acontecer.

Eu me deito, e mesmo com a porta encostada, eu posso ver sua sombra embaixo da porta passando para o quarto ao lado, o barulho de seus coturnos ecoam por todo corredor, me causando arrepios só de pensar em alguém só esperando o momento certo para nós atacar.

Sei que Dylan não dorme, ele faz rondas de madrugada, ja o flagrei entrando em meu quarto e checando para ver se estava tudo bem.
A cada dia ele parece mais cansado, como se estivesse exausto, mesmo que na minha frente, ele demonstre estar forte e bem, eu sei que ele precisa descansar.

Lentamente eu desço e faço um chá de camomila, bem doce que é o relaxar, com rudo pronto eu subo com duas canecas nas mãos, e entra na segundo porta, ele está sentado na cama, com as mãos no rosto, ele demonstra estar esgotado, eu chego mais perto, ele levanta os olhos em minha direção, seu olhar é cortante, como de um pai repreendendo sua filha por estar fora da cama tão tarde da noite.

Eu lhe estendo uma das xícaras, e me sento ao seu lado, observo cada movimento que ele fez, desde me olhar, até dar um gole no chá quente que agora já se encontra abaixo da borda da caneca.

Com um sinal na cabeça, sugiro a ele que se deite, ele parece travar uma batalha interna entre me obedecer, ou continuar como está, como percebo sua indecisão, eu o seguro pelos ombros, e o empurro delicadamente para a cama, seu corpo é rígido embaixo do meu, ele parece estar mais nervoso.

Após deitar, eu o giro de bruços para mim, sento entre suas costas e começo uma massagem em seus ombros, suave e macia, ele vai relaxando a medida que eu vou descendo os movimentos circulares, em poucos minutos ele suspira alto, como se estivesse sentindo prazer, mas não um prazer sexual, mas sim de alívio, como se um peso saísse de si.

Quando percebo que sua respiração está irregular, vejo que ele dormiu, saio de cima dele, e deito ao seu lado, olho para seu rosto, contorno cada partezinha ali, pensando em tudo que aconteceu até agora, sou um beijo em sua testa, e me retiro dali.

Em meu quarto meus pensamentos voam, desde o primeiro dia em que vi Dylan, até o acontecido de hoje, junto minhas mãos, s faço uma coisa que a muito tempo eu não fazia.

Rezo com todo meu coração, minha alma, minha fé.

"Deus, eu sei que é ridículo da minha parte aparecer só agora, sei que é hipócrita só procurar você quando eu preciso, mas por favor, eu realmente necessito do senhor, as coisas não andam boas, creio que você saiba de tudo que vem acontecendo, e eu já não sei mais o que fazer sabe? Eu tento ser forte, tento fingir que vai ficar tudo bem, mas eu sei que não vai, sei que algo ruim vai acontecer, mas por favor, eu te imploro, me ajude a impedir qua algo de ruim aconteça, por favor, eu preciso do Dylan, ele é a coisa mais importante que eu tenho agora, eu não quero ficar sozinha de novo, não mais, eu volto a dizer, eu te suplico, eu preciso de ajuda, eu preciso de você."