Diário de uma suicida

Ninguem pode saber

(Gabriel)

Quando Andreza me ligou, entrei em desespero, sera que ela sabia de alguma coisa. Ela tava desconfiada, isso não fava pra negar.

Eu precisava falar com Amanda, mas o telefone dela não toca.

(André)

Já vai fazer uma semana que Amanda não desgruda daquele livro, o que tinha nele? Ela não deixava eu nem encostar perto quando ela estava lendo, ela sempre me mostrou tudo, isso não é nada normal.

- Amor? Lendo aquele livro ainda?

- sim, não to nem na metade.

- Me deixa ver? Fala do que?

- não, sobre uma garota.

- o que tem demais nesse livro ? Me da ele ai anda.

Tentei puxar o livro da mão dela e ela gritou comigo.

- PARAAAAA, ME DEIXA EM PAZ COM ESSE LIVRO.

- O que tem nele que você ta me escondendo?

- se fosse da sua conta, eu não estaria escondendo.

Ela levantou e foi ler longe de mim, eu juro que não a reconheço. Alguma coisa tava mexendo com ela, a minha amanda não estava nada bem.

(Amanda)

O André não me deixa em paz, eu sei que devia falar com ele, mas se eu contasse da ameaça ele iria querer matar quem fez isso e iria estragar tudo que estamos tentando descobrir.

Em falar no diário, hoje eu tive a prova de que algo Muito estranho estava acontecendo com a Luna.

(Diário on)
Luna Salvatore.              08.09.2015

Querido foda-se diário, hoje foi horrível, eu não sei quanto tempo vou aguentar essas assombrações, hoje resolvi voltar a pé da escola, mas quando subia a rua do mercado notei estar sendo seguida, era um cara de capuz, e calça de moletom. Comecei a correr desesperada, e ele andava depressa em passos largos, virei a esquina e entrei em uma casa abandonada, onde me escondi.