Reencontro 💚

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Mari on
Congelei. Pois ali bem em frente a mim estava meu melhor amigo, desde que me conheço por gente, e que tinha se mudado pra São Paulo e eu não via a muito, muito, tempo.
Eu estava morrendo de saudades e não esperava ver ele ali. Corri e me atirei no abraço do Lucas.

Mari: LUSCA, por que tu não me disse que vinha? Cara tu sabe a saudade que eu tô de ti, isso é maldade... Meu Deus, que saudade seu puto.

Lucas: ah meu amor queria fazer surpresa, e desculpa atrapalhar teu momento com o boy, juro que não tinha intenção. - disse dando um risada e apontando pro Dudu que conversava no bar com uns meninos.

Mari: é atrapalhou, mas tenho a noite toda. Se bem que eu sou sem sorte pra guri né? Vai que ele foge

Lucas: se ele tentar fugir eu prendo ele no banheiro e te tranco lá junto.

Mari: aí guri só tu mesmo, que saudade que eu tava de ti, vem aqui me abraça mais seu vagabundo.

Lucas: aah, eu também tava, e muita, mas vou ficar aqui até o final das férias e vamos aproveitar muito, tenho muito o que te contar.

O Lucas me abraçou e eu comecei a chorar, foi inevitável, a saudade dele era enorme e agora ele tava aqui comigo. Ficamos abraçados por um tempo rindo muito e falando das pessoas estranhas que estavam na festa.
Vi o Dudu vindo com uma cara séria e com nosso copo na mão.

Dudu: voltei, agora posso saber quem é esse?

Mari: nossa Eduardo, calma. É meu irmão de coração, Lucas- Eduardo , Eduardo- Lucas. - apontando pra ambos.

Dudu: Oi, prazer. Desculpa a grosseria.

Lucas: Prazer, entendo. Também tenho ciúmes dessa coisa linda. Agora vou ali dar oi pra rapazeada, fiquem a vontade rsrs ou já estão né? - disse rindo, me deu um leve beijo na bochecha e saiu.

Dudu: ei amor, desculpa por ter sido ignorante com ele. Fiquei com ciúmes dele com a minha princesa.

Mari: eu percebi né, agora me dá esse copo aqui. E fique sabendo que não te troco por ninguém.

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Dudu on
Ela disse mesmo que não vai me trocar? Okay, eu tô surtando já. Entreguei o copo pra ela que deu um golaço, fiquei olhando boquiaberto. Nossa a menina queria ficar doida hoje, que perigo.
Eu sentia o calor subindo daquele rosto lindo, precisava beija-la, sentir aqueles lábios gelados da bebida na minha boca. Eu precisava.

Dudu: ei amor...
Mari: oi, que foi?
Dudu: nada, é só que
Mari: fala tu
Dudu: marrenta
Mari: oi?

Segurei o queixo dela, e dei um selinho, esperando o sinal verde para continuar.
Ela me olhou e arregalou os olhos, me assustei, será que foi errado?
Mas ela abriu um sorriso, um dos mais lindos que já tinha dado até hoje. Colocou a mão na minha nuca e sem querer, ou por intenção mesmo, me arranhou de leve. Senti um arrepio por todo o corpo e precisei agarrar ela mais firme.
Beijei ela de novo, e dessa vez com vontade. Com muita vontade aliás. As nossas línguas dançavam o mesmo ritmo animado da música que tocava. Segurei seus cachos lindos na minha mão e com a outra mão segurava firme a cintura dela. Eu não conseguia parar de beijar aquela garota, era como se tivessem imãs nas nossas bocas. Eu precisava disso, eu tinha ela aqui, agora, ela era minha.
Fui empurrando ela até a parede mais próxima, prendi ela ali e coloquei o braço na lateral do corpo dela. Ela já estava um tanto animada e não recusou nada que eu fiz, por isso continuei. Me aproximei mais e beijei o pescoço dela. Ela se arrepiou muito e fez uma cara de felicidade. Eu tava sonhando? Ou a menina dos meus sonhos estava retribuindo meus sentimentos? Era real?

Quando A Rima Nos UniuOnde histórias criam vida. Descubra agora