Mulher de bandido (Pausa Para Revisão)

Capítulo 2

Acordo com uma barulho vindo da sala, parece algo caindo, escuto a voz da minha mãe, do meu padrasto Marcos e um cara que não conheço.

Me levanto toda dura por ter dormido no chão, olho pro relógio que marca 01:46 am.

Estou morrendo de fome, tento sair sem ser percebida mas vejo uma cena que me dá ância e me tranco no quarto de novo.

Minha mãe está completamente nua no sofá, sendo tocada por Marcos e por esse outro cara... ao mesmo tempo...

Como ela tem coragem de se prestar a esse papel? Sinto nojo dela, sinto nojo de mim por ter nascido dela. Sinto nojo e raiva de todos naquela casa, de suas vozes, suas risadas, seus ruídos...

Minha melhor opção é um bom e demorado banho, é o que vou fazer agora.

Perigo on

Tava sem nada pra fazer, sem sono, mó tédio, decidi ir pra boca ver de qual é e bater um lero com o Jotta.

Perigo: Então, tu que tem papinho com a mina, fala ai qual que é a dela mesmo?
Jotta: Sereia? Tu não sabe não?
Perigo: Sei do que?
Jotta: Ta ligado naquele vagabundo que teu pai matou, que tava tentando estuprar a enteada?
Perigo: Tô ligado mano. Então é ela. Mó trauma pra mina pô.
Jotta: Pode crê.
Perigo: Puxado. Mas o papai aqui interessou né.
Jotta: Lascou pro papai então, ela não é dessas não parceiro.
Pergio: Eu dou conta.
Jotta: Ah, essa eu pago pra ver.
Perigo: Pode crê doido, amanhã nois vê como que fica... Peraí então ela é filha da vaca da Alice?
Jotta: Ela mesma.
Perigo: Eita porra, mina sem sorte, mas e o pai dela?
Jotta: Ninguém conhece. A Alice fala que é um boa pinta lá do asfalto.
Perigo: Boto fé. Tô vazando.
Jotta: Falando no Diabo... -Alice, Marcos e Ruan vão chegando na boca.
Jotta: Eu cuido aqui.
Perigo: Ok. Só não abusa mulekinho.
Jotta: Deixa eles usarem, nosso bolso fica feliz.
Perigo: Malandro.

Chego em casa e vou dormir que a amanhã o dia é longo.

Sereia on

Já são quase 3 da manhã e minha mãe inventa de sair, pra fumar tenho certeza e o pior é que está caindo de bêbada. Ela já saiu algumas vezes a essa hora, mas hoje é diferente. Tô com um sentimento de que alguma coisa vai acontecer.
Sei que não vai adiantar pedir pra ela ficar mas vou tentar mesmo assim.

S: mãe? Já são quase 3 da manhã, dorme um pouco deixa pra sair amanhã.
M: vai cuidar da sua vida e deixa a gente em paz. -Marcos gritou tão que foi impossível não assustar.

S: eu to falando é com a minha mãe, fica na sua cara.
M: fica na sua você vagabunda... quem foi que te deu autoridade de falar assim comigo?
S: eu não preciso de autoridade nenhuma, eu estou na minha casa.
A: Amora cala a boca e sobe para o seu quarto agora.
S: é sério que você vai defender ele ao invés de denfender sua própria filha?
A: Amora me obedece. Estarei de volta pela manhã.
S: quer saber nem precisa voltar, vai nem fazer falta mesmo.

Nesse momento nem eu mesma acreditei que tinha falado isso.
Só senti meus rosto arder com os tapas.
É sério que eu estou apanhando?

A: sobe pro seu quarto agora. E quando eu voltar é melhor você não estar por perto.

Ah tá bom que eu vou sair da minha casa sem ter pra onde ir por capricho seu. Vai vendo.

S: quer ir, vá. E amanhã quem sai não sou eu, só pra deixar claro.

Subi pro meu quarto deixando os dois sozinhos na sala. Preciso só da minha cama nesse momento.

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* bjos e até mais*
* Eu ainda não coloquei mas quando eu colocar isso [...]
é porque passou algum tempo (algumas horas pra ser mais exata.)*