Alfonso: Vim o mais depressa que pude. Estava preocupado. – Disse, abraçado a ela, na cama.
Anahí: Foi apenas um mal estar. – Disse, erguendo o rosto para beijá-lo. Alfonso retribuiu o beijo dela docemente, até que sentiu ela estreitando o corpo ao seu, intensificando o beijo.
Alfonso: Não. – Murmurou, e ela suspirou, frustrada.
Anahí: Porque não?
Alfonso: Porque você está esgotada. Quero que descanse. Venha. – Ele a acomodou em seu abraço, e ela deitou a cabeça novamente em seu ombro, aspirando seu perfume – Durma. Eu estou aqui. Vou cuidar de você.
Anahí: Eu sei que vai. – Disse, a voz rouca de sono, e sentiu os lábios dele em sua testa.
Nada mais foi dito. O próprio Alfonso dormiu antes que ela. Era claro, a consciência dele estava tranqüila, ele estava em paz com a vida.
Ela ficou lá, aspirando o perfume dele e sentindo o tamborilar de seu coração debaixo do peito. Por quanto tempo ainda teria aquilo?
---*
Anahí dormiu pesadamente... Assim que conseguiu dormir. Alfonso saiu na manhã seguinte e avisou que cortaria o pescoço daquele que interrompesse o sono dela. Assim foi. Tanto que ela se sobressaltou na hora em que acordou. Deu um pulo na cama, se aprontando de qualquer jeito, mas Suri já havia tomado seu café.
Anahí: Eu dormi. – Disse, derrotada, e Suri sorriu – O que há? – A menina olhou – Está triste, anjinho?
Suri: Não sei. – Disse, confusa consigo mesma.
Anahí: Se você estivesse, porque estaria?
Suri: Hoje é meu aniversário. Eu acho. – Disse, franzindo a sobrancelha – Não tenho certeza. Acho que esqueci. – Anahí ergueu as sobrancelhas.
Anahí: E... Oh. – Ela hesitou com o choque. Como assim era aniversário da princesa e ela estava só? – Hey, meus parabéns! – Disse, apanhando a menina no colo e lhe dando um beijo apertado. Suri sorriu. – O que quer fazer hoje?
Suri: Se for meu aniversário eu não posso sair. – Comentou, franzindo o cenho.
Anahí: Porque? Eu... Ah, é claro. Seu pai. – Ela respirou fundo e Suri assentiu – Deixa comigo. – Disse, pondo a menina na cama.
Suri: Ele vai brigar. – Avisou.
Anahí: Eu sei como lidar com ele. – E piscou para a menina, saindo do quarto.
Anahí caminhou pelos corredores direto a sala de reunião. Isso era impossível, o aniversário de Suri era tão desprezado que ela própria estava esquecendo a data! Isso com 6 anos! Ela freou no corredor, ouvindo as vozes na sala. Não podia entrar, mas precisava chamar Alfonso. Ela parou perto da porta aberta, tomando coragem. Quando tomou impulso recuou. Um par de olhos negros a olhava. Anahí encarou Madison por um instante, o coração doendo pela rapidez com que batia. Como era possível alguém ter olhos tão negros? Madison, porém parecia tranqüila. Suas feições eram calmas, e havia um meio sorriso no canto de sua boca. Ela sustentou o olhar de Anahí por um longo instante, então virou o rosto pro lado do marido, se inclinando sutilmente para dizer algo a ele.
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Just One More About Love
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