A descoberta

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Tinha acabado de descer do helicóptero, já era de noite e tínhamos levado alguns suprimentos dos bairros vizinhos ao lugar. Bem, vocês já me conhecem, mas.... foi tudo por água abaixo.

-Como estão indo as coisas? -Digo ao entrar na tenda e tirar o casaco olhando para os oficiais à minha frente.

-Está tudo sob controle e os atiradores estão à postos caso aconteça qualquer reviravolta.

-Ótimo, e as injeções? -Ele se vira para mim com o rosto sério como sempre foi.

-Foram todas entregues aos seus devidos postos de vacinação dentro da fortaleza major.

-Quantos lotes?

-3 senhora.  -O médico atrás de mim responde e eu o olho. - Iremos mandar mais amanhã logo que amanhecer. - ele sorri gracioso.

-Quero tudo sob minha vigilância. Nada entra e nem sai sem minha autorização, entendido? -Falo ríspida olhando a todos. Alguns se entreolham mas logo concordam. Me aproximo deles.

-Tem algo que vocês saibam que eu não sei? -Engolem seco ficam sem fala

-Claro que não sernhora. - O médico responde rápido antes de um dos cabos pudesse responder.


Levanto um dedo na direção do médico em sinal de silêncio e continuo olhando os dois.

-E então?

-Não senhora, major. -Eles ficam em prumo e eu me afasto suspirando, tinha algo errado.

-Ótimo, dispensados, vão descansar um pouco equipe alfa e ômega. -Os olho e já estavam em posição quando saio da barraca e olho a fortaleza.   -Equipe beta, vigiem a muralha, abram fogo para tudo que se mexer além do perímetro, nossos cidadãos sabem como se comunicar conosco pelos gestos, se não fizerem, matem. Mas cuidado, os zumbis são mais espertos. -Sorrio meio sarcástica e caminho escoltada em direção a minha tenda.


(...)


-Major? - Estava em um sono leve então logo acordo. Era o Dr. encarregado de Black me chamando pelo lado de fora da tenda. 

-Um momento, já irei. 

-Sim senhora. - Ele tira a cara de dentro da tenda e eu me levanto e começo a me ajeitar. Olho no relógio, eram 4: 52 da manhã e estava o céu ainda escuro como carvão. Lavo o rosto e visto meu uniforme militar. Escovo os dentes e saio ao encontro dele.

--Senhora, vamos enviar os novos lotes agora mesmo.

-Quero dar uma olhada em tudo antes de ir, vamos. -Caminho até o laboratório e rapidamente ele me seguia ofegante. Reviro os olhos e entro no laboratório.

-Quantos lotes?

-Ahm... -Ele pega uma prancheta cm alguns papéis ali escritos e lê. - 5 lotes com 20 doses cada um.

- 1000 civis lá dentro ainda sem a droga? Isso está errado. Mandamos 600 ontem... Me dê isso aqui.

-Major.. estamos seguindo o protocolo.

-E acho melhor você acatar minhas ordens Doutor. - Pego de sua mão e começo a observar os números durante as semanas que não estive por aqui. -Quero uma cópia disso agora.;

-Major.... - Ele suspirava cada vez mais rápido.

-é uma ordem Doutor, faça isso. E nada entra pela operação. Permissão negada. -Saio do laboratório.


Pego meu celular e disco um número. Chego em minha tenda e me sento pensando nos números excessivos de drogas que entraram na operação desde que eu parti. Tinha negado a nova entrada de drogas para dentro da operação e isso me daria um pouco de tempo...

-Alô? - Uma voz masculina responde e eu logo suspiro aliviada pela ligação atendida.

-Preciso de você...


Meu namorado e um zumbi 2Onde histórias criam vida. Descubra agora