Duelando por mim

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"Não. Só estava esclarecendo algumas dúvidas para a sua noiva. Gostaria de saber onde seria o quarto de empregado e o de hóspedes para eu colocar as malas, senhor."

"O quarto de hóspedes será o número 4. Quero que ela durma no quarto ao lado do meu e o de empregado a Aline irá mostrá-lo." Paolo respirou fundo e respondeu.

"Obrigado. Com licença, senhor." Christian abaixou a cabeça e seguiu a empregada.

"Até que enfim uma coisa boa, bem gostosa na nossa casa, meu Deus! Vou me fartar!" A Aline disse. Christian sorriu.

"Qualquer dúvida que tiver pergunte a mim." Paolo disse perto do meu ouvido, me arrepiei e logo tratei de sair de perto dele.

"Vou te apresentar ao nosso bando: Rafaello, Lorenzo, Salvatore, Fabrício, Riccardo e Luigi." Todos eles me comprometeram com um beijo no rosto.

"Senhorita Dayane, sua mala já se encontra no quarto." Christian disse e foi em direção a porta para sair. Queria sair junto com ele.

"Christian..." O chamei, o obrigando a olhar para trás, a olhar para mim.

"Obrigada." Completei a frase. Ele sorriu e saiu.

"Amanhã você começará o treinamento. Sugiro que vá descansar." Paolo me disse.

"Eu vou sim. Mais tarde podemos sair? Quero conhecer a Itália e comprar roupas que o agradem."

Ele sorriu. "Vê se eu tenho cara de guia turístico? Sai com o Christian. Ele está sendo muito bem pago pelo seu pai para ser a sua babá."

"Claro. Desculpe-me, farei isso." Minha voz saiu quase inaudível. Subi.

Entrei no meu quarto e ele era lindo, mas não me sentia de fato em casa.

Olhei pela janela e o Christian estava lá em baixo, queria pedir para que ele subisse, para que ele ficasse comigo, mas não podia.

Resolvi tomar um banho e quando toquei na minha intimidade gemi, eu estava molhada e um prazer intenso e desconhecido me invadiu.

Tirei a mão, certamente isso não é algo que Deus aprovaria. É o diabo me testando.

Deitei na cama, mexi no celular que o meu pai havia me dado. No colégio interno era proibido o uso de celular. Achei um pouco difícil de mexer, mas logo fui pegando o jeito! Celular é uma invenção e tanto!

Rezei e dormi. Acordei com o Paolo me alisando. "Misericórdia! O que faz no meu quarto, Paolo? O homem só divide o quarto com uma mulher depois de casado!" Sentei na cama.

"Calma, não fiz nada! Só senti falta da minha noiva!" Forcei um sorriso.

"Quer fazer um lanche? Reclene faz maravilhas na cozinha!"

"Quero, obrigada." Sorri. Ele parecia falar dela com carinho e por um instante ele não me parecia ser tão mal como eu imaginei.

Desci ao lado dele. "O que deseja comer?" Reclene me perguntou.

"O que tiver." Sorri. Não queria dar trabalho.

Amores da máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora