P.V.O ALINE

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CAPÍTULO 2

Domingo chegou e junto com ele o tempo frio. Acordei lá pelas 10 horas , fiz minha higiene pessoal e desci para comer alguma coisa. Peguei uma maçã só para não deixar o estômago vazio até a hora do almoço e subi para o meu quarto. O almoço ficou pronto e a empregada veio me chamar. Almocei e fui me arrumar, optei por uma blusa de manga longa azul claro que assim eu não precisaria de casaco e uma calça jeans escuro e um saltinho de 10 cm preto, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e uma maquiagem leve . Já era 15:25 quando passo perfume e me olho no espelho para conferir o look e desço. Chego na sala e arranco elogios de todos. Só deu tempo de agradecer os elogios e dá um beijo na bochecha do meu pai e da minha mãe, porquê além de lindo o Vitor é pontual. Ele buzinou e eu fui de encontro à ele.

Vitor - Nossa, desse jeito eu acho que da próxima vez podemos improvisar um cinema em casa mesmo. ( disse ele rindo ) você está linda. ( completou )

Aline - Você também não fica atrás. ( ele abriu a porta do carro pra mim e seguimos rumo à confeitaria )

Assim que chegamos, ele se sentou em um banquinho em frente ao balcão e eu fiz o mesmo. Fizemos os nossos pedidos e eu escolhi uma porção que vem com 15 macarrons sortidos já ele escolheu um pedaço de pudim e depois também tomamos um milk shake totalmente fora do comum que porém era maravilhoso. Ele pagou e resolvemos dar um passeio pela cidade de carro e depois seguimos rumo à minha casa e durante o trajeto nós íamos conversando.

Aline - Me conta um pouco sobre você.

Vitor - Como você sabe eu sou órfão de mãe. Minha mãe se chamava Vânia e morreu em um acidente de carro quando ela tinha 23 anos.

Aline - E quantos anos você tinha ?

Vitor - Eu tinha 6 meses. Ela tinha um corpo lindo pelo o que eu vejo em fotos. Mas, ela era muito vaidosa e estava indo fazer uma lipoaspiração e colocar novas próteses de silicone quando o carro dela capotou e explodiu, o enterro foi a caixão fechado porquê não acharam o corpo, só alguns vestígios que concluíram que era o dedinho do pé dela. E depois disso fui cuidado pela minha babá porquê meu pai não parava mais em casa e só queria saber de beber e beber. Ele ficou assim por um longo tempo, até que arrumou uma mulher e tomou jeito. Mas nunca me faltou nada material, já sentimental. ( a essa altura já estavamos parados em frente ao meu portão e ele estava com os olhos cheios de lágrimas )

Aline - Não fique assim não. ( tomei a atitude de o abraçar e assim ficamos por uns 5 minutos até que ele se afasta e olha bem em meus olhos e me abraça de novo dizendo que estava gostando muito da minha companhia e me deu um beijo na bochecha, não preciso nem dizer que fiquei toda envergonhada né )

Aline - Eu também. Mas agora eu tenho que entrar, foi ótimo passar a tarde com você.

Vitor - Tchau, e óh te mandarei mensagem tá?

Aline - Tá. Então até mais. ( ele foi um fofo comigo e eu já quero sair com ele de novo )


Os Amores de AlineOnde histórias criam vida. Descubra agora