Capítulo 05

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Sexta feira é dia de encontro com Louise e Benjamin ❤
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Louise

Acordo novamente no quarto de hotel e novamente o Benjamin está dormindo ao meu lado. Sinto um arrepio percorrer minha espinha e mesmo que isso seja praticamente um negócio onde eu dou e ele paga, tenho medo de me envolver demais. Muito medo mesmo.

–Não vai embora outra vez, né? –Escuto sua voz rouca no momento que estou me levantando e me viro para ele.

–Bom dia. –Digo e ele abre um sorriso enquanto se espreguiça.

–Bom dia. Já quer ir embora?

–Eu preciso. –Não disse que queria.

–Precisa?

–Sim, caso você não se lembre, ainda trabalho em um café em frente a sua empresa.

–Verdade. –Faz careta e se senta na cama. –Eu também preciso trabalhar.

–Eu sei. –Levanto me cobrindo com o lençol e enquanto me visto, sinto seu olhar em mim. Finjo que não estou vendo, então me sento na beira da cama para calçar meu salto. –Vai ficar me olhando mesmo? –Pergunto sem conseguir segurar a língua.

–Não. –Sinto ele me puxando facilmente para cima da cama e fica por cima de mim completamente nu. –Eu prefiro mais que olhar.

Ele desce a boca para meu pescoço e seu pau começa a ficar rígido.

–Você é incansável! –Digo rindo das cócegas que sua barba faz.

–Culpa sua.

–Que pena. Agora tenho que ir ou irei me atrasar. –O empurro para o lado e ele cai sorrindo. Me levanto pegando minha bolsa e me viro para ele. –Você vai para a empresa?

–Sim, por quê?

–Pode me dar uma carona? Já estou um pouco atrasada...

–Eu... Eu não posso. –Diz fazendo uma careta e meu sorriso morre. Como eu sou tão idiota assim? –Mas posso pagar seu táxi.

–Sério? Tudo bem, então. Me desculpa. –Disfarço voltando a ri novamente. –Eu pego um táxi. –Me viro para sair.

–Não é nada, é que eu... Espera! –Ele começa a abrir a carteira quando me viro novamente para ele.

–Você já me pagou. Não precisa se incomodar mais.

–Não me incomoda. Toma! –Estende uma nota, mas eu não pego.

–Eu preciso ir. Tchau, Benjamin. –Digo dando um rápido sorriso e saio do quarto batendo a porta.

No meio do corredor em direção aos elevadores, me sinto ridícula pelo papel que acabei de fazer, mas foi difícil me controlar. Eu já estive em casos que o cliente não podia ser visto comigo e acho normal, mas vindo dele foi estranho. Não estranho de verdade, mas é como se eu me senti como um lixo outra vez. Na verdade, a ridícula da história mesmo foi eu por ser uma prostituta de esquina e ainda ter pedido carona a um CEO multimilionário.

–Idiota! –Resmungo entrando no elevador.

Chego no trabalho atrasada como tinha previsto e não sou poupada de levar um belo sermão do Bill. Eu sei que tenho dinheiro para poder ter pagado um táxi e chegar mais rápido, mas faz um mês que não recebo meu pagamento aqui do café e mesmo sendo amiga do Bill, já estou de saco cheio de trabalhar aqui. Então tento chegar atrasada e entre outros "deslizes" para ele me despedir e eu não ter que sair por mim mesma.

Amor em Dólar - (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora