Capítulo 4 - Dia pertubador

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Aquela manhã estava nublada, Caroline desejava passar mais tempo na cama.

Porém ela sempre prioriza os negócios. Mas aquela manhã ela tinha algo a mais que a fazia sair da cama, a ansiedade de rever Marco.

Ela já se pegava se arrumando mais que o habitual. Abriu closet, sentiu a leve dúvida em qual roupa vestir.

Após alguns minutos olhando as roupas e a dúvida persistia — que raios estou pensando? É apenas mais uma pessoa querendo fechar negócios
— pensava ela ao fechar a porta do closet.

Caroline foi ao banheiro, lavou o rosto e ficou encarando seu reflexo por um tempo.

Tenho que agir normalmente, merda — pensava ao ver seu reflexo no espelho, ela enxugou o rosto e voltou ao closet.

Pegou uma camisa social vermelha, uma calça flare, e o primeiro sapato confortável que avistou.

— Está ótimo — falou olhando para si mesma no espelho.

Olhou para o relógio já passava das sete da manhã. Emílio não passaria naquela manhã para levá-la até o trabalho como sempre fazia. Ela pegou a chave do carro que estava em cima do balcão no canto da parede. Deu uma última olhada no espelho que tinha sobre o balcão espelhado e saiu.

Chegando na empresa, Carolina estacionou o carro na vaga presidencial. Olhou para o espelho retrovisor, deu uma última conferida no batom e saiu do carro.

— Bom dia senhor João—cumprimentou um dos seguranças do estacionamento após ligar o alarme do carro.

— Bom dia senhorita Caroline.

Seu João trabalhava para Caroline faz dois anos, foi um dos funcionários que Emílio pediu para que ela empregasse quando adquiriu uma porcentagem da empresa de Caroline.

Ao entrar na empresa, ela foi cumprimentada como de costume.

Mal chegou na sua sala e a secretaria deixava vários papéis para assinar. Antes de se sentar Caroline viu que sua secretária estava estranha.

— Que aconteceu? —disse Caroline ao se preocupar pelo rosto pálido da secretaria.

— Nada não senhora. — Ela tentava disfarçar mas não conseguia.

— Júlia, aconteceu algo? Pode falar! — Caroline insistia.

— É que fui assaltada hoje cedo no caminho para empresa... E... tive medo...— Júlia começou a chorar ao falar lembrando do ocorrido.

Caroline chegou perto dela e pediu para que ela se sentasse. Caroline olhou para o assistente aprendiz de Júlia que se encontrava parado. Paralisado sem saber o que fazer.

— Eii, assistente... pega um copo de água para ela por favor.

A secretaria soluçava sem parar.

—Eles levaram o que seu? — disse Caroline preocupada

—por sorte, apenas o dinheiro que estava na minha mão... foi estranho pois ele apenas encostou a arma em mim e senti um tipo de ardência momentânea, aí quando vi dois rapazes pegavam meu dinheiro e saíram correndo.

— Ardência? Onde?
A secretaria passou a mão na parte das costas na cintura, onde sentiu a dor, quando ela relou novamente, percebeu que a dor latejava.

— Espera, deixa eu ver—Caroline ergueu um pouco a blusa da secretaria na altura da cintura.
Quando viu a marca percebeu o por que latejava. Aquelas eram marcas que não sairiam nem se ela quisesse. A marca era um pequeno escorpião vermelho feito como se fosse marcado a brasa, porém a tecnologia que eles usam fazia com que a pessoa ache que é apenas uma ardência pela anestesia. Caroline já havia visto essa marca inumeras vezes assim que começou fundar sua empresa.

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⏰ Última atualização: Jan 19, 2019 ⏰

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