Vizinho misterioso

Voltando atrás

(Heloá em rede)

Passaram 2 dias, desde o dia que Gabe me disse que era um vampiro, desde aquele dia não nos falamos, e nem nos vimos. Mas eu sei que eu o amo, não posso deixar isso acabar com nosso namoro, eu tenho que ir falar com ele.
Eu estava com medo, mas criei um pouquinho de coragem e fui.
Fui até a casa dele.
E lá estava ele, sentado na varandinha da casa, lindo como sempre, eu cheguei e sentei ao lado dele.

-Oi- eu disse baixinho

- Oi - ele disse, mas nem olhou para mim
Acho que ele está chateado comigo

- Como você está?? - eu falei chegando mais perto dele

- Estou bem, tem certeza que não está com medo de mim? - ele disse olhando sério pra mim

- Eu não estou com medo, eu estava triste por não ter me contado antes. Eu te amo Gabe, independente do que você for, você me faz bem, vc nunca me fez nada, não tem um motivo pra eu ter medo de você.

Pronto, eu havia falado tudo o que eu queria, estava com medo de que ele não tivesse uma boa reação.
Ele olhou pra mim, parou, chegou bem perto de mim e me deu um beijo, o melhor beijo que eu já havia ganhado, aquele beijo perfeito, do garoto que eu amava.

- Você tem certeza que não está bravo comigo? - falei olhando pra ele assim que paramos o beijo

- Claro que não, eu amo você, você teve seu tempo para assimilar as coisas, você estava certa, eu também te amo! - ele sorriu e me abraçou

Pronto, estávamos bem novamente. Meu vampirinho, não tinha motivo para eu ter medo, eu o amava e ele me amava tambem.

-Mas meus pais não podem ficar sabendo - eu disse a ele

- Tudo bem, você conta se você quiser, por mim, só você deveria saber, não precisa contar para mais ninguém.

Entramos para a casa dele e a mãe dele me chamou até a cozinha da casa. Ela conversou comigo sobre o assunto, disse sobre a alimentação deles, me explicou tudo em seus mínimos detalhes. Ficamos um bom tempo conversando ela me perguntou se eu tinha medo e se eu amava de verdade o Gabe, pois ela não queria que a espécie deles fosse ameaçada. Agora ela tinha certeza de que eu era de confiança. E eu também tinha certeza que poderia confiar neles e que eles não iam me ver como refeição.