Obsession, The Amethyst Ring - ABO

Especial! "Namjin!" (100 favoritos no Spirit)

Obssession, The Amethyst Ring.
Capítulo extra, Namjin.
“Sempre que te vejo, não é só paixão.
Não é só gostar.
É que eu te amo.
Eu te quero. E quero mesmo.
Não fuja, por favor, não lhe farei nenhum mal.
É só você ser honesto comigo...
Aí, tudo fica bem, certo?”
Obsessão, Anônimo.
SeokJin POV~
Oi! Meu nome é Jin, e tenho vinte anos. Eu trabalho no palácio, como cozinheiro.
Hoje, o dia foi normal, exceto quando Jimin, o novo empregado, veio se despedir de mim... Poxa, Jeon já o demitiu? Ele não ficou nem uma semana aqui!
Bem, eu estava totalmente por fora disso, mas, quando me dei conta, os guardas ficaram agitados, a maioria saindo do castelo em grupos de mais ou menos três agentes.
Por que tantos estavam saindo numa hora dessas? Já devia passar das nove da noite! Os que trabalham no turno do dia deveriam estar em seus aposentos, no dormitório que ficava ao lado do castelo, mas não, eles estavam pra lá e pra cá, como se estivessem com pressa.
Fui até o jardim. Era para eu já estar no meu quarto, abraçado a um ursinho de pelúcia quentinho que ganhei de Tae.
Eu e o mais novo somos amigos desde o ensino médio. Ele têm dois alfas, Yoongi, um cara que era quieto e não falava muito, mas, dava para ver o quanto ele amava o TaeTae. E Hoseok. Hoseok é primo do príncipe, então, mantém um relacionamento em segredo com Yoongi e Taehuyung. Somente eu e Jimin sabemos.
Bem, voltando a realidade, eu estava no jardim do Palácio, procurando um certo alfa de cabelos arrepiados, que namora com o Chim —apelido que ele deu ao ômega mais novo—, é que é filho do comandante. Ele é o único que poderia me explicar essa bagunça aqui no castelo.
Jackson é o único guarda que fiz amizade. Eu fui um dos primeiros a saber do relacionamento de Jimin com ele.
Quando o achei, ele estava sentado em um banco, próximo a uma árvore. Me aproximei dele, mas, notei seus olhos marejados.
– Jackkie, o que foi? – Perguntei preocupado. Jackson era como um filho pra mim. Eu não gostava de ver meus amigos tristes.
Ele olhou para mim, e deu uma risadinha triste, ele parecia ter se arrependido de algo.
– Jimin... Ele... Ele foi embora. – Falou o alfa.
É O QUE? JIMIN MORREU?! C-COMO?! ELE ESTAVA SAUDÁVEL, NÉ? AI MEU DEUS!
– O JIMIN MORREU!? AH, JACKKIE! EU- – Fui cortado por ele rindo. Como assim? O Jimin morre e ele ri?! Oxe, que namorado, em!
– Jimin não morreu, Jin. – Falou. Ah, não? Ops, hihihi... – Ele simplesmente foi para longe do castelo.
Ah, por isso ele foi se despedir de mim...
Mas, espera...
– Por que ele foi, Jackkie?
Ele olhou para baixo, claramente triste.
Falei algo de errado?
– Jeongguk. Jeongguk está atrás dele. – O olhei surpreso. Jimin havia feito algo ruim? – Se você está pensando que ele faz algo para o príncipe, saiba que ele não fez nada. – Parou para respirar. – Se eu te contar algo, você promete guardar segredo?
– Sim. – Murmurei assentindo... Isso já está ficando suspeito. Mas, se é algo particular do Chim, eu vou guardar segredo.
– Okay... Bem, Jimin é o ômega que a rainha e o rei procuram. O mesmo que Jeongguk pôs o anel encantado. – Arregalei o olhos. Isso era sério! Tadinho do Jimin! Ele devia estar sofrendo aqui! Esse anel pode ser tão bom quanto pode ser ruim! Será que Jeongguk foi atrás dele?! – Então, quando Jeongguk descobriu, eu nem sei o que ele fez com o coitado, mas, Jimin veio chorando para mim... Acredita? CHORANDO, JIN! – Se exaltou. – Como ele teve coragem? Jimin pode ser o amor de sua vida, e ele ser o “príncipe encantador”, mas, Jimin não é um brinquedo! Além do mais, Jimin deve ter dito que tem namorado, e mesmo assim ele não respeitou! Quantas vezes ele deve ter me visto beijar Jimin naquela festa há algum tempo?! Ah, Jin... Estou péssimo.
Eu ouvia tudo calmamente. Jackson estava certo. Jeongguk não tinha o direito de sair agarrando ou fazendo seja lá o que for com o namorado dos outros... Jimin é um ômega comum, e Jeongguk um alfa lúpus, mesmo que quisesse —é claro que queria, né?—, Jimin não poderia impedi-lo de nada.
– Ah, então é por isso que tem muitos guardas pra lá e pra cá? – Perguntei, ligando os pontos em minha mente.
– Sim. Meu pai falou com Eren, e ela disse que Jeongguk assumiu a forma de lobo, e destruiu quase todos a sala do trono! Ele mandou tropas de soldados armados para procurarem por Jimin... Eu e meu pai só iremos se passarem os dois dias e Jimin não estiver aqui. Jeongguk, eu e meu pai vamos, pessoalmente procurar Jimin por toda Seul... – Nossa, Jackson, você devia começar a rezar! – O que eu faço, Jin?! Eu sei onde Jimin está, e Jeongguk vai me perguntar um monte de coisas! Eu não sabia que iria resultar nisso!
Pensei um pouco, e logo tive uma ideia.
– Jackson, faça exatamente o que eu te pedir, tudo bem? – Perguntei e ele assentiu.
[...]
Fomos para o quarto de Jackson, e lhe falei de minha ideia.
Disse a ele que ligasse para seu amigo —esse qual ele havia me contado que mandou Jimin para seu bar.—, e o pedisse para avisar Jimin. Eu não sei se iria adiantar de algo, mas, sei lá! Jimin poderia se esconder em algum lugar! Mas, seria pior se não falássemos.
Jackson foi ligar para seu amigo, enquanto eu me vestia com uma roupa mais apropriada para sair a noite.
Eu iria pessoalmente falar com Jimin!
Fui até a sala dos conselheiros reais, e peguei uma autorização para sair... Não daria certo se eu fugisse também! Jeongguk provavelmente não me procuraria como procura Jimin, mas, como já estou aqui a muito tempo, sentiriam minha falta.
Fui até o portão e entreguei a autorização para os guardas, que pareciam nervosos. Certamente foram eles que deixaram Jimin sair, e poderiam entregar Jackson...
– Por favor, mantenham isso em segredo! – Falei um pouco baixo, para apenas eles ouvirem.
Eles se olharam confusos, mas, pareceram se tocar do que eu falava.
Saí pelos portões, e fui ao endereço que pedi a Jackson.
[...]
Eu já estava meio perdido... Eu não achava aquele bar de jeito nenhum!
Cansei de procurar, e resolvi voltar ao castelo, mas, não sabia como.
– Hm, acho que é por aqui! – Falei, consoante do que eu estava fazendo.
Virei uma esquina, e me deparei com um beco...
Ai não! O que eu faço!?
Tentei me virar para sair, mas, em questão de segundos, três alfas me encurralaram.
– Ora, ora, ora... O que temos aqui? – Falou o mais alto deles, esse era alfa puro, enquanto os outros eram comuns.
Olhei para eles com raiva, mas, mesmo assim ainda tinha medo na minha expressão, e internamente, eu pedia socorro.
– F-fiquem longe! – Falei, tentando passar por eles, mas, novamente fui barrado.
– Não fique com medo, gracinha! Nós não vamos te machucar... Não tanto. – Falou um mais baixo que o primeiro, mais ou menos a minha altura, um pouco maior.
Para um ômega dos dias de hoje, eu sou alto.
Tudo que pude fazer em minha defesa, foi recuar, enquanto eles avançavam.
Eu já estava encolhido no canto do beco, até que eu ouço um barulho, um soco, na verdade.
– Larguem ele! – Gritou um alfa, mais alto que os outros, e um pouco mais forte.
Ele segurava uma sacola do mercado, que parecia ter salgadinhos e refrigerante. Nossa! Que má alimentação! Sabe, ele pode- TÁ, JIN, ISSO NÃO É HORA PARA FALAR DE COMIDA! Ainda mais quando se tem um alfa puro furioso olhando com raiva para você...
– Sua puta! Você vem comigo! – Falou o alfa, segurando meu pulso, nem ligando para o companheiro, que estava desacordado no chão, com tamanha a força do mais alto ali.
– Não, ele não vai não! – Falou o alfa mais alto, que parecia ser puro também.
Ele lutava com o outro capanga do alfa que me segurava. Mas, logo que eles se encararam, o alfa comum pareceu se tocar no que fazia, e parar imediatamente.
Por quê?
O alfa que segurava meu pulso olhou com raiva para o mais alto.
– E quem vai me imped- – Ele parou de falar ao olhar para o rosto do alfa mais alto. – M-me desculpe, senhor! E-eu... Licença! – Falou o alfa puro mais baixo, que saiu correndo logo em seguida, assim como um de seus capangas, deixando o outro ali, desacordado.
Me preocupei.
E se eu fosse a causa da morte desse rapaz?! Ele podia estar com más intenções sobre mim, mas, matar alguém já é demais.
– E-ele está bem? – Perguntei ao mais alto, que me olhou sorrindo gentil.
– Está. Amanhã ele já vai estar vagando por aí de novo. – Falou ele. Agora que parei para reparar, ele era muito bonito. Tinha cabelos platinados, que com certeza competiram com os de Jackson. Seus olhos eram castanhos, e sua pele meio bronzeada... Era realmente lindo. – Bem... – Coçou a nuca, olhando para baixo, corado. Ao perceber isso, também corei, olhando para o lado. – Qual é seu nome?
– M-meu nome é Jin... Obrigado por me salvar! – Falei, agora encarando suas orbes.
– De nada... Meu nome é Namjoon, e espero que possamos ser amigos! – Disse rindo.
Uma risada linda.
Como o dono.
EITA JIN, JÁ CHEGA NÉ?
– Hm... – Não sabia o que falar. A presença daquele pedaço de mal-caminho me deixava tonto! – Que tal trocarmos os números de celular? – Sugeri.
Ele olhou para mim surpreso. Mas, logo abriu um sorriso bem maior que o anterior, me fazendo retribuir.
– Claro! Aqui! – Ele me passou seu número, e eu o gravei no meu celular. – Pronto! Agora podemos nos falar sempre!
Olhei para ele, mais corado do que nunca. Nunca tinha ficado tão corado na minha vida! Afinal, nunca me envolvi com ninguém para isso...
– Bem, me fale mais de você! – Falei, com minha melhor cara de nada aconteceu, e começamos a andar para fora do beco.
– Hm, eu sou um alfa puro, tenho vinte e dois anos, minha mãe é modelo e meu pai é o chefe daqueles babacas que te atacaram. – Ah, agora entendi porquê eles correram que nem patinhos, poderiam perder o emprego. – E você? – Perguntou, realmente interessado, parando na entrada do beco, e fiz o mesmo... Bem, não gosto de falar de mim. Não sei se devo falar isso para um estranho que conheci agora.
– B-bem, minha mãe morreu, e meu pai foi preso... – Parei para olhar para ele, e ele me encarava curioso. – Eu sou um ômega comum, tenho vinte anos, e trabalho no castelo como cozinheiro, mas, estou perdido... – Falei e ele deu uma risadinha...
Ai meu Deus, que Deus!
– Bem, eu posso te levar de volta ao castelo se está perdido. – Agradeci a ele e começamos a andar em direção ao grande palácio. – Enquanto isso, por que não me fala por que seu pai foi preso? – Quase me engasguei com partículas de ar com essa pergunta!
Que ideia é essa!?
– E-eu n-não gosto muito de lembrar do meu passado... Desculpe. – Falei olhando em sua direção.
– Tudo bem... Desculpe.
Alguns minutos depois, comecei a me lembrar de tudo.
{Flashback, Jin aos oito anos de idade}
Narradora POV~
O pequeno Jin estava em seu quarto, brincando com seus brinquedos simples, sua família não era rica, embora nunca tivessem passado à miséria.
Jin tinha a vida perfeita. Era regulada demais.
Tudo na medida certa, incluindo pais que sempre o deram atenção e carinho.
A mãe de Jin trabalhava, o pai de Jin também, é o menino estava em casa, com sua irmã mais velha.
A mãe de Jin saia do trabalho, toda feliz. Havia recebido uma promoção, e estava louca para contar para seus filhos e seu marido.
Bem, estava tão animada, que nem prestava atenção no trânsito.
CABUM!
Foi o barulho que ela ouvirá dentro do carro, e por consequência, o último que ouvirá em toda a sua vida.
O pai de Jin já estava em casa, estranhando o fato de sua esposa ainda não ter chegado...
Ele tentava acalmar seus filhos, Jin chorava, querendo a mãe, que lhe prometera ensinar a fazer sua tradicional lasanha de camarão.
A mais velha, Sah-Na, já estava criando suas próprias suspeitas, mas, não falava nada. Não queria assustar seu irmão.
[...]
Sem vontade de viver.
Era como o pai de Jin se sentia naquele momento.
Acabara de receber uma ligação de um hospital próximo, dizendo que sua esposa havia falecido.
“– Sinto informar, senhor Kim, mas, sua esposa, Kim Min-Soo, acaba de sofrer um acidente de trânsito, e morreu na hora. Tentamos de tudo, mas ela não resistiu.”
E seu mundo caiu ali.
Como viveria sem sua amada esposa?!
Mais tarde, ele foi dar a notícia aos filhos. Jin chorou a noite toda. Sua irmã não foi diferente, mas, tentou conversar mais com o pai, que para sua surpresa, rejeitou papo.
O homem parecia um animal... Sua filha só queria uma explicação? Para que agressão? Bom, o resultado foi a menina de quinze anos com a bochecha ardendo.
[...]
Desde aquele dia, o pai de Jin nunca mais foi o mesmo. Agredia seus filhos diariamente. Mas, com Jin, que era ômega, ele passava das agressões físicas, e ia para as psicológicas e sexuais.
A irmã mais velha, que era beta com gene de alfa (Beta Alfa), não sabia de nada, apenas do que ela sofria também.
Logo, ela teve idade suficiente para se emancipar do pai.
Ele já estava ficando louco.
Todos os dias ele voltava bêbado para casa, além de ter cheiro de perfume de barato às vezes... Sua filha mais velha sabia muito bem o que ele fazia nesse tempo...
Já Jin, era estuprado quase todos os dias... Cadê aquele pai carinhoso de sempre? Aquele que jogava vídeo game consigo, que o levava para a escola, é que sempre comprava sorvete no carrinho que tinha na pracinha?
Bem, morreu.
Junto com sua esposa.
É assim foram três longos anos, até Sah-Na conseguir a ordem de prisão para seu pai, e se mudar junto de seu irmão, que tinha onze anos.
Os dois nunca gostaram de lembrar de seu passado até hoje.
Sah-Na morava em um bairro bom, em uma casa boa, com um ótimo marido, com uma filha que a amavam muito e vice versa.
Jin morava no palácio e trabalhava como cozinheiro.
Os dois seguiram em frente, mesmo não conseguindo apagar o passado.
{Flashback OFF}
Jin POV~
[...]
Chegamos aos portões do castelo. Uau, Namjoon tem um ótimo senso de direção!
Pelo que conversamos no caminho, pude perceber que ele é um pouco desastrado. Isso é engraçado!
Nam, como o apelidei é uma graça, mas, não posso baixar a guarda... Não sei quase nada sobre ele.
Mas, podemos tentar algo...
SER SÓ AMIGOS! SÓ AMIGOS!
Ele se virou para mim, e segurou minhas mãos, delicadamente.
– Então... Podemos nos ver no próximo fim de semana? – Perguntou Nam.
Suas mãos estavam quentes e sua respiração acelerada... Igualzinho a mim.
Assenti freneticamente. O que está dando em mim?
Nunca me rendo a nenhum alfa, por isso ainda sou virgem... Mas, por que com Nam é diferente?
Ele... Ele é diferente.
Ele não tenta se mostrar para me impressionar. Dava para ver que ele tinha bastante dinheiro, é só de olhar para aquele relógio que deve custar o meu rim em seu pulso. E ele não falava nada.
Ele não tentava me mostrar o que tinha de material, mas sim os seus valores morais, sua personalidade...
Tá bem, tá bem... Para de pensar Jin, ele tá esperando sua resposta!
– C-claro! Onde q-quer ir? – Perguntei.
– Bem, podemos ir num parque de diversões, o que acha? – Perguntou confiante, sorrindo aberto. Assenti novamente. – Ótimo! Nos vemos semana que vem!
Após dizer aquilo, saiu correndo, e quando eu ia me virar, ele me cutucou novamente.
– Hm? – Minha fala foi interrompida ao virar meu rosto, e sentir seus lábios se chocarem com os meus.
É QUEEEEEEE?
Me separei rapidamente, com o coração acelerado. O que acabamos de fazer?
Certamente sua intenção era apenas um beijo na bochecha, pois também estava corado. Mas, com a minha virada de cabeça, deu no que deu!
Ah, eu adorei o resultado...
Espera, no que eu estou pensando?!
Namjoon também estava surpreso, mas, parecia ter gostado, assim como eu...
– D-desculpe! – Falei é logo atravessei os portões, que os guardas já tinham aberto ao perceberem minha presença.
Corri o mais rápido possível pelo extenso jardim, e finalmente subi as escadarias da entrada, entrando no castelo.
– Jinnie, o que está acontecendo? Tem guardas pra lá e pra cá e- – Taehuyung falava, mas o Interrompi. Provavelmente o cio dos seus alfas já havia acabado, e ele estava de volta. Deve estar estranhando o fato de ter guardas ‘zanzando de um lado para o outro.
– TaeTae, agora eu não posso falar! – Fui correndo para o meu quarto.
Eu estava super corado! Ai meu Deus!
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Namjoon POV~
Hoje, enquanto voltava do mercado, conheci Jin, um ômega.
Já saí com vários ômegas diferentes, mas, com esse era diferente... Jin me deixava nervoso, meu coração batia, minhas mãos ficavam trêmulas. Além disso, Jin é uma ótima pessoa, é fofo, carinhoso...
Tudo que eu preciso...
Tá, Namjoon, para com isso!
Eu vou tentar! E tentar não quer dizer conseguir!
Mas, conseguir seria muito, muuuuuuito bom...
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Continua...