Grant Collins

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 Entro na viatura com mais dois companheiros

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Entro na viatura com mais dois companheiros. Essa é uma operação sigilosa, foram cinco meses de investigação, tráfico de drogas, e ainda tivemos que infiltrar um detetive investigativo, se fingindo de usuário. É uma merda como esse tipo de comércio é exportado e importado tão facilmente, e nisso que vejo as brechas na lei, porém aqui temos uma pena pesada, para esses traficantes.

Minha maior satisfação vai ser pegar esse bandido, um filho da puta de um CEO, dono de uma empresa de fotografia, o que nos levou a conclusão. Tudo não passa de uma fachada para ele atuar com seus tráficos, e nossa mina de ouro não acabou, além do tráfico de drogas temos o tráfico internacional de mulheres. Por se tratar de uma operação grande além da viatura que estou, temos mais seis viaturas nas imediações, nada de sirenes ligadas, estamos trabalhando a meses para conseguir um flagrante. Hoje vamos acabar de uma vez por todos com essa merda que já estava por tirar meu sono.

Ouço o bip do rádio patrulha no carro e atendo rapidamente:

— Q.A.P! (na escuta) — falo mantendo-me em alerta no movimento do lado de fora.

Capitão Collins, solicito reforço! — a voz pede angustiada.

Porra. Era isso que eu temia. Eu não queria um soldado meu infiltrado no momento que eu realizasse a operação, é um fodido erro. Não queria dar brechas. Encaro meu motorista e suspiro frustrado.

— Liga a sirene e... acelera! — nem preciso repetir, ele prontamente obedece e ouço o barulho dos pneus no asfalto.

Como capitão eu não posso ficar de piloto preciso estar livre pra delegar as comandas e garantir a segurança dos meus homens por isso tenho como companheiro Max o melhor piloto do pelotão. Olho pelo vidro retrovisor e estendendo o braço pela janela faço sinal para que as outras viaturas nos sigam, isso ocorre gradativamente. A adrenalina do momento me faz apertar com força minha magnum, eu não vou perder essa operação. Não queria fazer alarde, entraríamos como fantasmas, o que me deixa puto e frustrado, como esses filhos da puta descobriram? Contudo, não posso revogar ou adiar!

Assim que chegamos a uma parte afastada porém bem requintada do local, já percebemos uma movimentação diferente, para os frequentadores e comerciantes próximos seria impossível desconfiar de um lugar tão luxuoso, uma boate. Ouvimos o barulho de música alta, a boate está parcialmente cheia o que dificultará a invasão. Passo as mãos pelos meus cabelos exasperado, tem muito cidadãos de bens, porra, como vamos invadir, sem machucar ninguém?

Impossível.

Procuro uma opção alternativa enquanto ligo para a central.

— Solicitando Q.S.V (viatura) no local. Desligo. — falo descendo da viatura e segurando minha arma.

Meus soldados fazem o mesmo, e apesar estarem de sentinelas, eu passo as ordens.

— Vamos encher esse lugar de viaturas, todos serão revistados, ninguém sai nem entra, hoje acabamos com essa quadrilha de merda, entendidos?!

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