Cuidado com oque deseja.

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Aos meus doze anos, eu era uma pequena genia, se as pessoas do meu vilarejo não me conhecessem desde pequena, achariam que eu era uma bruxa, por saber de coisas que apenas grandes cientistas sabiam. 

Eu dediquei cada momento de minha vida aos estudos, que eram proibidos para garotas, mais no vilarejo em eu vivia não as pessoas não se importavam com  esse tipo de coisa.  Mais quando completei quatorze anos de idade, tudo mudou, meus pais começaram a ser mais rígidos, começaram a simplesmente queimar meus livros, a me castigar, eu não era burra, sabia oque estava acontecendo eles estavam me preparando para meu casamento. 

Então era isso, meus pais estavam preste a me forçar a fazer  oque eu mais desprezava no mundo, eu não tinha tempo para agradar nem um marido idiota, eu não queria ter que arrumar casa e cozinhar, eu queria viver a minha vida sem ninguém para me atrapalhar. 

Depois de alguns meses com a pressão de meus pais chegou o dia mais desprezível do mundo, o dia de lavar roupa, naquele tempo lavar a roupa era como ir a um passei no inferno, bom pelo menos era para mim. Era um atividade muito cansativa, as mulheres da família deviam ir para o riacho levando com elas cestas e cestas de roupas, e um caldeirão com água fervendo, e ficávamos praticamente o dia inteiro esfregando e torcendo.  Mais naquele dia minha mãe levou eu e minhas irmãs ( Lany,  Lanore,  Lauren ) ate o riacho, mais avisou para que eu  a acompanha-se, e que minhas irmãs começassem sozinhas. 

Dayany ( minha mãe ),me levou floresta adentro, e então começou : " Mary, minha filha querida, eu e seu pai  sabemos o quanto os livros são importantes para você, mais agora tu não e mais uma criança, já esta na hora de arranchar um pretendente, e eu e seu pai não pensamos em ninguém melhor que o   Bruce Hastings, " fiquei em choque, não acreditava que aquela mulher estúpida estava dizendo aquilo,  Hastings ? Eu prefiro me casar com um pedra, homem arrogante como ele não existia, e para piorar, e filho do pastor Charles, que me acusou de bruxaria inumeradas vezes.  Não pensei dois vezes e interrompi minha mãe : " Olha aqui eu não...", minha mãe me calou com um tapa na cara, e continuou: " Garota idiota, não me interrompa mais, como eu estava dizendo, já esta na hora de se casar, no entanto você não pode, não ainda, pelo menos não ate eu te contar essa historia."

Eu e minha mãe nos sentamos em uma sombra fresca de uma macieira, e então começou a me contar uma parte de meu passado que eu não conhecera. A alguns anos, muito antes que eu nascesse, meus pais tinham uma vizinha velha, misteriosa, solitária, e arrogante, chamada Augusta Martins, Augusta nunca gostou de meus pais, e vivia os acusando de roubar alimentos de seus jardins, já meus pais a acusavam de bruxaria, passaram se anos com eles vivendo com esse ódio,  meus pais tiveram  Caleb, Lany, Lanore, Lauren, e Toby. E então finalmente chegou minha vez, ainda dentro da barriga, faltando quatro messes para o meu nascimento , aconteceu, minha mãe estava andando em nosso jardim, e reparou uma flor, parecida com uma margarida mais era sombria, misteriosa, tinha algo de diferente nela, e minha mãe não resistiu ao desejo, quando meu pai chegou em casa minha mãe contou a ele sobre linda flor que vira no quintal de dona Augusta, e sobre seu desejo de possui-la, meu pai não achou uma  boa ideia roubar uma flor de dona Augusta, mais o desejo de minha mãe de possui-la falou mais alto, ao anoitecer meu pai foi sorrateiramente ate o quintal de Augusta, e com um leve puxão a arrancou do chão, nesse mesmo momento a dona da flor apareceu em seu quintal, e aos berros amaldiçoou a mim, e não meu pai que roubou lhe a flor e nem minha mãe que a desejou. 

E daquele momento em diante eu estava condenada, a levar o coração das pessoas que me amavam ao inferno queira eu ou não, esse era o preço do furto de meus pais, eu era como uma cobra apenas esperando para dar o bote, ninguém podia me amar, pelo menos não mais porque quando eu completar quinze anos eu me tornarei em uma assassina controlada pelo próprio demônio, a não ser que eu encontrasse dona Augusta a tempo, e lhe devolve-se a flor roubada. Infelizmente depois daquela noite a velha desaparecera e ninguém a viu indo embora, foi como se ela nunca estivera la.

Agora eu tinha apenas dez meses para achar uma bruxa que desaparecera, para lhe entregar uma flor qualquer, caso eu não a encontra-se eu me tornaria o bichinho de estimação do demônio que mataria aquele que demonstra-se afeto por mim. 


Ooi gente, bom espero que estejam gostando dessa historia poque eu estou amando escreve-la, deixe o voto de vcs e ate o próximo capitulo. <3 <3 

Alguns dias atrasOnde histórias criam vida. Descubra agora