Vestígios.

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Depois daquele dia muitas coisas da minha vida fizeram sentido, o fato de minha mãe nunca se preocupar em me ensinar trabalhos domésticos, meu pai  fazer viagens que as vezes durava anos, os choros de minha mãe nos cantos da casa tarde da noite, o fato de eu e minhas irmãs e irmãos  termos crescido distantes um do outro.  

Quanto descobri sobre o " meu passado " juntei minhas economias, e preparei minhas coisas para a viagem, sai tarde da noite enquanto os outros dormiam, sem me despedir nem nada. Andei por horas, quanto finalmente parei o sol já havia nascido, sentei- me em uma pedra, depois de um tempo quando me levantei para continuar meu caminho percebi uma flor do outro lado da estrada, fui ate ela, agachei e a peguei, foi estranho por que parecia jogada, ou deixada la por alguém.   

Eu  conhecia aquele tipo de flor, era uma rosa, mais quando eu a peguei senti algo estranho, forte, ela tinha a intensidade de flor que meu pai roubara da bruxa, era uma pista de que eu estava no caminho certo, essa flor pode ter sido deixada aqui...

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Eu  conhecia aquele tipo de flor, era uma rosa, mais quando eu a peguei senti algo estranho, forte, ela tinha a intensidade de flor que meu pai roubara da bruxa, era uma pista de que eu estava no caminho certo, essa flor pode ter sido deixada aqui pela própria bruxa para me mostrar o caminho que eu deveria seguir para encontrá-la. 

Desde então fui encontrando flores pelo caminho, me guiando para novas aventuras e lugares que nunca vira antes, as vezes encontrava presentes junto as flores, como por exemplo uma passagem de navio para Boston, me lembro ate hoje daquela sensação deliciosa do vento batendo em meu rosto, do balançar do navio, do som das ondas de água, naquela  época eu achava que fora a melhor coisa que acontecera na minha vida, entrar naquele navio, mais hoje eu sei que na verdade aquela passagem me levou para mais um de meus pesadelos me trazendo mais uma maldição.  

Depois de algumas semanas no mar finalmente chegamos a Boston, me lembro de como arrepiei em ver como tudo era diferente, não sabia oque fazer, depois de um tempo finalmente tomei coragem e entrei cidade adentro.  De repente já estava anoitecendo e eu não tinha para onde ir, estava com fome sede cansada e assustada estava perdida e assustada como uma criança.  Enquanto andava perdida e desesperada, uma charrete parou ao meu lado e de la desceu uma mulher pálida,  sua pele era como neve, ela usava um vestido muito escuro de tafetá marrom moire, seu olho erra preto como jabuticaba. 

- Você esta bem ? Enquanto passávamos, meus amigos e eu não pudemos deixar de notar você parecia um pouco perdida.  - Disse ela com uma voz delicada. 

- Ah, e que ... eu acabei de chegar, e ... não tenho para onde ir. - Respondi tentando segurar o choro. 

- Você pode vir conosco, eu e meus amigos estamos indo para uma festa, você pode ficar  connosco  la terá um lugar para ficar, roupas comida e ate um emprego. 

Eu sabia que não era uma boa ideia aceitar, mais eu estava desesperada e assustada. Nesse dia fiz a pior escolha de minha vida, talvez tenha seu lado bom. 

- Esta bem. 

Respondi a mulher sem pensar duas vezes.  Durante o caminho a mulher Tilde me apresentou a seus amigos, Jude parecia ser alguns anos mais novo que Tilde, ele era bonito de uma forma inesperada, ele me contou que fingia ser pastor para o povo, Dona que estava vestido com um chapéu com três pontas extraordinariamente pomposo, arrematado com plumas cor de vinho, ele era pálido e loiro, com um rosto longo e aristocrático, mas tinha uma expressão de escarnio na boca, como se estivesse eternamente descontente, e por fim Uzra extraordinariamente maravilhosa, tinha o corpo que qualquer mulher desejaria, seus cabelos eram negros e usava uma capa cor vinho que parecia estar cobrindo algo, se eu acreditasse em fantasmas pensaria que ela era uma parecia que ela nem estivesse la, fiquei me perguntando se ela sabia falar.  

Quando chegamos a festa ainda não tinha começado, subimos as escadas e fomos para um conjunto de portas que levaram a um  quarto gigantesco, onde estava um homem em pé, de costa. Ele era obviamente o dono da casa , ele usava calças de veludo verde brilhante, meias brancas de seda e sapatos enfeitados. Quando ele se virou tentei não demostrar a surpresa, ele era muito mais novo que eu pensara tinha uns vinte anos, e era bonito de uma forma diferente, vagamente selvagem, tinha uma pele bronzeada, seu bigode e barba escuros rareavam, por sua mandíbula quadrada, como se estivesse crescendo havia pouco tempo, mais sua característica mais marcante eram os olhos, verdes-oliva e manchados de cinza e dourado , eram belos feito joias e seu olhar era lupino e fascinante.   

Tilde explicou a ele que havia me levado la para participar da festa e me dariam abrigo por uns dias, Adair o dono da casa disse para me levarem para um banho e ordenou que me dessem roupas novas. Tilde me levou ate outro quarto escolheu um vestido azul  de veludo, depois que eu tomei banho e me vesti, Tilde me deu uma taça de vinho de disse para que eu bebesse para me refrescar,  e me avisou para depois os encontrar na festa, sem hesitar virei a taça de uma vez bebendo todo liquido que estava nela, naquele momento minha unica preocupação era em encontrar a bruxa estava pensando seriamente em ir embora da festa, mais meu desejo de diversão falou mais alto. De repente comecei a ficar tonta, era em preensão minha ou tinhão envenenado ao vinho ? 

Sai do quarto cambaleando procurando Tilde, minha visão estava ficando embaralhada quando alguém me agarrou e me jogou por cima dos ombros, nesse momento apaguei e a unica coisa que podia ouvir eram meus pensamentos. Quando acordei, estava deitada numa cama quase sufocada por um  homem deitado sobre mim, o rosto dele estava grotescamente perto do meu, sua respiração quente varrendo meu rosto. Estremeci sob o peso e sob os insistentes golpes de seu corpo contra o meu, e me ouvia lamentar e chorar de dor, mas a dor estava desconectada, aliviada momentaneamente pela droga. Tentei gritar para pedir ajuda e uma mão suada cobriu minha boca, dedos salgados passaram pelos meus lábios.    

- Fique quieta, meu bichinho. 

Depois disso não me lembro de mais nada. No dia seguinte acordei ao lado de Adair, eu estava sentindo uma dor enorme,  Adair acordou ouvindo eu gemer de dor, depois que eu vomitei em cima da cama dele ele ordenou que me levassem a um quarto no andar de baixo. 

Passei dias ou talvez semanas de cama, tentando me recuperar, eu recebia visitas de Dona e Jude as vezes. Dona tentava controlar minha minha febre, mais a cada dia que passava ela piorava, um dia já não estava mas aguentando de dor e tentei fugir de la quando estava perto da porta principal, a dor aumentou e cai no chão. Dona me encontrou me contorcendo de dor ele me levou de volta ao quarto e foi chamar Adair, quando eles voltaram eu estava morrendo.  

Adair, Tilde, Jude e Dona, estavam no pé da cama discutindo sobre alguma coisa do tipo me transformar, falando que eu ia morrer se ele não fisese isso, Adair gritava com eles por terem deixado minha situação chegar a esse ponto. Quando eu estava perdendo a consciência Adair abriu minha boca e passou um tipo de agulha em minha linguá, minha boca se encheu de um gosto acedo e amargo eu tinha que cuspir mais Adair tampou minha boca, de repente eu comecei a confusionar, oque ele estava fazendo?? Adair estava me matando, para acabar com meu sofrimento, por mais que eu quisesse não conseguia eu estava morrendo e então tudo apagou meus pensamentos meu corpo, eu podia sentir meus pulmões ficando sem ar o sangue parando de circular em minhas veias. 

Ooizi, tudo bom galera ?

Espero que estejam gostando, para quem já leu Ladrões de Almas, acho que vcs perceberam que esse capitulo ficou um pouco semelhante. Mais tem mais, essa historia ainda tem muito drama pela frente.  

Alguns dias atrasOnde histórias criam vida. Descubra agora