Capítulo 10

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No final do filme, Gerard estava zumbindo e se contorcendo ao lado de Frank, com ruídos desesperados deixando os lábios e os olhos fechados firmemente. Ele, obviamente, estava achando muito difícil manter o autocontrole, Frank talvez tenha se sentido mal se não fosse tão divertido. E excitante. Inferno, era um tesão ouvi-lo gemer daquele jeito, sentir seus dedos afundando na pele de sua mão e ouvir os gemidos suprimidos e a voz trêmula sempre que Gerard tentava fazê-lo mudar de ideia de novo, sussurrando súplicas em seu ouvido, promessas do que faria com ele e como seria bem comportado mais tarde, e que definitivamente tinha aprendido a lição. Que seria a puta perfeita para Frank agora, mas ele tinha bastante certeza que tinha o ouvido dizer essas exatas palavras antes, então não estava realmente impressionado, na verdade, ouvir as promessas desesperadas de seu vizinho deixou seu pau ainda mais duro e aumentou sua diversão, Gerard realmente não alcançou nada além de Frank mudar, maliciosamente, o botão de vibração de vez em quando, fazendo-o engasgar com o alívio sempre que abaixava e reclamar sempre que ele escolhia aumentar a vibração.

Frank era um sádico, e um que amava mostrar seu poder. Claro que ele não se importava de foder ou chicotear Gerard até o esquecimento, não, mas vê-lo dessa maneira sem ter que fazer nada era um sentimento bom pra caralho. Ele literalmente precisava mover apenas um único dedo para ter Gerard se contorcendo e implorando por alívio, fazê-lo sentir tanto prazer que chegasse a sofrer com isso era o melhor sentimento do mundo.

Então, obviamente, assim que os créditos começaram a subir, Gerard pôs-se de pé e tentou puxar Frank junto com ele, para fora do prédio e, como Frank estava adivinhando, para dentro de seu carro onde Gerard estava planejando fazer sexo gostoso e bagunçado, o que ele realmente não repelia, se fosse honesto, mas tinha outras intenções. Ele lentamente seguiu Gerard, demorando para pegar todas suas coisas enquanto o vizinho puxava impaciente seu braço, o que apenas levou Frank a apertar o botão de mais para fazê-lo se contorcer. Com o outro homem ofegante e fraco, Frank segurou sua mão corretamente e começou a guiá-lo para fora da sala até o hall de entrada bem iluminado, onde Gerard ganhou alguns olhares preocupados. Frank apertou firmemente sua mão, tanto para mostrar que ele estava bem, mas também como um aviso para se recompor.

"Seu amigo está bem?" uma senhora idosa com cachos cinzas e um laço fofo no cabelo perguntou para Frank.

"Sim," Frank respondeu, dando um sorriso reconfortante. "Ele só comeu pipoca demais, eu acho. O cara sempre fica com dor no estômago, mas nunca aprende com os erros..."

A mulher riu suavemente e ofereceu a Gerard um piscadinha amigável. "Espero que melhore logo, docinho."

"Obrigado," Frank escutou Gerard murmurar, então apressou-se para se despedir da senhora e puxou Gerard para fora do lugar. Ele poderia ter falado com a mulher um pouco mais, até começar uma conversa, apenas para torturá-lo por mais uns minutos, mas ele não era um monstro, e também conversar com uma velha não era muito excitante, não importa o quão amigável e atenciosa ela fosse.

Então ele praticamente arrastou Gerard para fora do prédio e virando a esquina, longe de onde tinha deixado o carro, curtindo a expressão chorosa misturada com confusão de Gerard. "S-senhor," ele falou baixo, fazendo Frank sorrir orgulhosamente por ter se dirigido a ele do modo certo, mesmo em público, onde as pessoas andando poderiam realmente ouvi-los se prestassem atenção. "Por favor- aonde vamos? O carro está lá trás."

"Eu sei," Frank falou docemente. "Nós não vamos para o carro."

"Não vamos? N-não estamos indo para casa?" A voz de Gerard estava ridiculamente gostosa, excitado pra caralho e com uma faísca de esperança nela, como se estivesse pensando que Frank o levaria a algum lugar para foder que fosse mais perto do que os apartamentos deles.

Neighborly Relations | frerard | completaWhere stories live. Discover now