"Baby, onde você quer colocar essa pintura?" Frank acabava de guardar alguns sapatos no armário do corredor. Seus olhos pousaram na pintura dos dois papagaios, os dois lindos pássaros que não chamariam sua atenção se não fosse por Gerard. Mas agora, como haviam se tornado relevantes para ele, pareciam ser uma bela peça colorida na sala de paredes brancas. "Você quer mantê-lo no corredor?"
"Uh", respondeu Gerard da cozinha. Ele estava guardando os talheres, cantarolando alegremente enquanto o fazia, mas interrompeu sua alegre melodia para falar com Frank. "Eu não sei, você quer ficar com isso? Se não gostar, podemos simplesmente jogar fora ou vender."
"Claro que eu gosto." Frank rangeu os dentes enquanto andava até a porta que dava para a sala de estar - sua bunda o estava matando, honestamente - caminhou pela sala, evitando cuidadosamente as últimas caixas no chão. "Podemos colocar em qualquer lugar que você quiser."
Gerard assentiu e sorriu quando viu o namorado se aproximar. "Então eu gostaria de manter no corredor. É uma coisa agradável de se ver quando você entra. Tipo, eu não sou um grande fã de papagaios nem nada, mas a pintura é tão agradável de se olhar. Não sei como explicar."
"Toda arte tem esse efeito em você?" Frank perguntou enquanto abraçava o corpo de Gerard por trás, ficando perto e beijando sua bochecha. "Você é uma artista, amor?"
Gerard riu e corou. "Nah Frankie. Eu não."
"Então, como deixou essa pintura te influenciar tanto? Eu nem teria notado nada nela, apenas talvez que houvesse dois papagaios. "
"Eu... eu sou um pouco interessado em arte, acho? Pinturas, desenhos, esboços... Inferno, até histórias em quadrinhos. Eu costumava criar um pouco as vezes e desenhar algumas coisas. Tipo, apenas coisas pequenas e realmente bem merdas, mas eu gostava" Ele se inclinou com o toque de Frank e fechou os olhos delicadamente, aproveitando o calor contra ele. Depois de hesitar um pouco, continuou falando, Frank mordiscou a curva do seu pescoço para encorajá-lo. "Eu também quis ir para a Escola de Arte uma vez... mas acabei não indo."
"Ah, amor", Frank gemeu baixinho. "Por que não? Aposto que teria se saído tão bem. "
"Eu não era bom o suficiente para isso." Gerard se virou quando sentiu as bochechas corarem. "Era apenas um hobby, sabe Eu não posso viver de desenho. Eu precisava de um emprego com renda segura. Sempre foi como um... como um sonho surreal."
"Não diga que não é bom o suficiente." Frank apoiou o queixo no ombro do namorado e acariciou sua barriga. "Você é maravilhoso em tudo que faz."
"Não diga isso", Gerard murmurou, virando-se para olhar para Frank e fechando a gaveta com um movimento suave da sua bunda. "Você não sabe disso."
"Querido, eu apostaria todo o meu dinheiro que você pode fazer qualquer coisa, contanto que queira. Eu te ouvi cantando, me deixou tão feliz. Apenas falar com você me deixa feliz, mas sua voz cantando... caramba. É tão linda. Então, basicamente, você poderia ser um cantor. E aposto que também pode ser um artista. Aposto que pode ser um professor ou um piloto, tanto faz! Você é inteligente, talentoso, atraente. As pessoas te amam. Não há nada que você não possa fazer, então não se duvide assim, ok? Porra, você poderia até ser uma prostituta, com certeza eu pagaria pela sua bunda." Frank riu e beijou o namorado nos lábios, fazendo-o sorrir.
"Como você pode falar sobre eu ser uma prostituta e ainda fazer parecer adorável? A propósito, seria um roleplay interessante." Gerard cantarolou contra os lábios de Frank. "Obrigado mesmo assim. Você é incrível."
Frank fez uma anotação mental para voltar a esse roleplay mais tarde - essa era uma ideia muito boa. Mas, por enquanto, ele queria falar sobre o que estava acontecendo dentro de Gerard. "Você quer começar a desenhar de novo? Eu adoraria ver seu trabalho, sabe."
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Neighborly Relations | frerard | completa
FanficGerard tem um vizinho. Um homem bonito de vinte e poucos anos, cabelo escuro, meio baixo e tatuado. Ele não quer parecer desesperado, mas é pouco dizer que Gerard acha ele gostoso ou que tem fantasias com ele. Não. Gerard adora ele pra caralho, para...