Capítulo 5

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Vocês são rápidas em? Rsrs Missão dada, missão cumprida! E valeu a pena o esforço, nunca  postei um capítulo tão grande como este com quase 5 mil palavras. A brincadeira segue a diante, 500 estrelinhas e 300 comonetários nesse para  sair o próximo capítulo. ❤😍
Eitaaa que no próximo  capítulo tem a primeira aparição na história tão esperada do poderoso e sombrio, Juiz Thompson. 😏

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Ricardo

Andava de um lado para o outro olhando no meu relógio a cada cinco segundos, ansioso

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Andava de um lado para o outro olhando no meu relógio a cada cinco segundos, ansioso. Minha mãe quase enfartou quando contei que a nossa ruivinha voltaria para casa, ficou em casa eufórica arrumando tudo para receber a neta. Como agora já era uma mocinha tinha que ajeitar para uma criança da idade dela, não um bebê. Tínhamos pouco tempo para arrumar tudo, mas a dona Célia dava conta do recado.

Faltava pouco para ter minha pequena nos braços, questão de poucas horas. Por mim eu mesmo teria subido no morro do Alemão e teria o maior prazer de prender aquela bandida, mas não pude participar da apreensão porque tenho vínculo sanguíneo com a vítima, porém consegui, depois de muita insistência, ser liberado para pelo menos interrogar a tal de Julia após a prisão. Seria algo informal, não usava nem uniforme. Apenas com calça jeans e camiseta branca, tranquei as minhas armas trancadas dentro da gaveta da minha escrivaninha.

Conheço bem o meu temperamento forte, com a raiva que eu estou dessa mulher sou capaz de dar um tiro nela, era melhor não arriscar. Esperei pela chegada do pelotão andando de um lado para o outro de tão nervoso, contando os segundos para estar com a filha novamente depois de tantos anos de sofrimento. Esse encontro estava mexendo com os meus nervos de uma forma surreal, meu coração quase parou quando ouvi as batidas na porta.

— Senhor, já chegaram com a acusada, se quiser já pode começar o interrogatório. Ela está na sala dos espelhos.

— E a minha filha, fizeram tudo como eu pedi? – Minha voz saiu falha, passei a mão pelo cabelo esperado.

O semblante do cabo Barreto era tenso, preocupado, parecendo nem um pouco feliz de ser o portador da notícia tão esperada. Passei feito um tiro por ele, que bufou frustrado com toda aquela situação e não parecia ser por minha causa.

— É melhor ir com calma, Delegado. Ela não me pareceu uma bandida sequestradora de criancinhas, apenas uma mulher assustada com medo de perder a filha. Foi de dar dó ouvir a menina chamando por ela enquanto era levada embora. — Ele veio andando rápido atrás de mim tentando acompanhar os meus passos rápidos preocupado com o que eu poderia fazer com a moça, queria vê-la bem viva para pagar pelo o que fez.

— Não se preocupe Barreto, não vou matá-la se é isso que está pensando. — O meu tom era de total desdém.

— Na verdade o Senhor já a matou quando nos mandou tirar a menina dela sem ao menos lhe dar a chance de explicar o seu lado da história. Com todo respeito delegado, eu fiquei bastante triste de fazer parte disso. – Parei de andar na mesma hora e virei para trás com ódio nos olhos, ele recuou um passo atrás se sentindo intimidado. Eu sabia parecer mal quando queria, intimidar as pessoas era a minha maior arte.

DELEGADO AVILAR  - Trilogia  Homens da Lei  1 (DEGUSTAÇÃO) Onde histórias criam vida. Descubra agora