Cap.5 A Rosa Imperial

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Paritá, a capital do império da Rosa Azul cujo seu principal lema é:
“La bellezza tra le spine”
A  beleza entre espinhos, tal lema representaria muito o império e sua capital, com ruas de pedra branca decoradas com canteiros de flores em vários tons, sua praças são ornada com estátuas e fontes deslumbrantes, em meio a toda o poder  e influência, o império possuía beleza, tal como uma rosa que mesmo com espinhos, nunca perde sua beleza e elegância.
O que mais chama a atenção na capital é o “Palazzo delle Perle”, ou Palácio da pérola, ganhou esse nome devido a cúpulas de mármore branco presente em sua estrutura que brilham quando a luz do sol reflete nelas dando-lhe uma aspecto ainda mais majestoso.
Com corredores abobados, salões suntuosos, galerias cobertas e muito bem trabalhadas, jardins e terraços floridos e bem projetados para o conforto de toda a nobreza.

Connor Wolfcott era comandante de toda marinha imperial, um homem velho e sério, já tinha vencido várias lutas para o império, serviu o antigo imperador até o dia de sua morte, e agora ele servia a sua filha

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Connor Wolfcott era comandante de toda marinha imperial, um homem velho e sério, já tinha vencido várias lutas para o império, serviu o antigo imperador até o dia de sua morte, e agora ele servia a sua filha.
Ele fora convocado pela mesma para um reunião particular, ele sabia o motivo e sabia que isso poderia custar-lhe  a própria cabeça.
Ele saiu no jardim do Palácio, ao caminhar  pouco mais a frente no jardim, lá estava ela protegida pela sombra de uma árvore, Celeste de Castia. Uma jovem por volta dos 20 anos, cabelos escuros levemente azulados, pele  clara e olhos azuis, em seu típico vestido anil de cintura alta com detalhes bordados em fios de ouro.
Ela saboreava um chá junto de sua dama de companhia e conselheira Beatrice Vitale.

–Estava esperando por ti comandante –Ela pronunciou-se sem fazer contato visual com ele– Sente-se conosco, temos assuntos a tratar.

A mesa era muito bem posta, o aroma das tortas e bolos eram inesquecíveis.
O comandante obedeceu e sentou-se a mesa junto delas, uma criada serviu-lhe o chá, embora tudo estivesse calmo, havia uma leve tensão no ar, todos ficaram em absoluto silêncio, até que por fim Celeste tomou a palavra.

–Então é verdade? Teu filho está vivo?

–Sim, eu nem sequer acreditei, diz ele que acabou ficando desacordado após uma luta com o inimigo e quando acordou, estava a bordo do navio de um mercador, que o trouxe de volta a capital.

– Interessante... Mas me diga, e quanto ao mapa que eu o encarreguei de levar para que fosse estudado? –Ela perguntou de forma fria.

–Foi... –Ele estremeceu– Roubado... Segundo ele conta, roubado por um rapaz que se... Juntou a Tempestade.

Celeste arqueou as sobrancelhas.

–Vossa majestade imperial, peço que perdoe a incompetência de meu filho em proteger vosso valioso mapa...

–Não se preocupe quanto a seu filho comandante –Ele sentiu um alívio ao ouvir àquilo– Pois a incompetência é toda sua!

– Como? – Ele gaguejou.

–Achou mesmo que um único navio seria capaz de proteger tal mapa como aquele? –Ela elevou o tom de voz.

–Bem...

A TempestadeOnde histórias criam vida. Descubra agora