11 - Hi, pleasure. - Part.2

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good read!

SEM REVISÃO.

***

Anteriormente em Angel...

- Sério? Então quer dizer que você está em coma também? - ele perguntou animado, um sorriso já se formando em seus lábios finos.

- Eu não sei. Na verdade eu nem sei onde está o meu corpo. - falou sem dar muita importância, balançando a mão de forma inquietante. Ele franziu o cenho, abrindo e fechando a boca sem saber o que dizer, parecia assimilar as palavras que a outra alma tinha lhe dito.

- Ora, mas como isso é possível? Uma alma não pode passar tanto desconexa de seu corpo se não estiver em coma, a não ser que...

O polegar de Camila pulsou, fazendo-a levar o mesmo a boca, sem se importar se havia sangue ou não sobre a carne. Preocupada, a morena ao seu lado levou a mão até seu ombro, mas logo se perdeu na sensação prazerosa que começou a sentir em seu dedo. Sem saber o porquê daquilo, levou o polegar à frente de seu rosto, o mesmo também sangrava.

Louis, que assistia tudo aquilo, entortou a boca para o lado, confuso com o fato de que a alma de olhos verdes podia tocar em uma humana, e mais confuso ainda em ver uma alma sangrar, mesmo sem ter sangue. Foi quando uma lâmpada estourou atrás de sua cabeça e ele sorriu e arregalou os olhos, batendo na própria coxa e erguendo mais uma vez os indicadores, agora para as duas garotas, que o encararam como se ele fosse louco.

- Mas é claro! Vocês duas são soulmates...

— Nós somos o que? — Lern e Camila perguntaram em uníssono, fazendo com que Louis rolasse os olhos nas órbitas.

— Aí meu Deus... Como é que eu posso explicar pra vocês... — começou a andar de um lado para o outro, uma de suas mãos em seu queixo, dando a entender que ele estava pensando em uma solução. — Já sei! Olha só, você é o caroço do angu da Camila... — apontou para Lern. — E a Camila é a sua metade da laranja. — apontou para latina.

— Mas como ela vai ser a minha metade da laranja, se eu sou um caroço de angu? — a morena tombou a cabeça para o lado, sua testa franzida. Louis suspirou frustrado em ver que sua explicação não tinha levado em nada, mas logo se pôs a pensar novamente.

— Eu estou tentando simplificar pra vocês, mas não vai ter jeito. — disse por fim, as mãos na cintura enquanto encarava o casal a sua frente. — Vocês duas sã-

— Por que isso está trancado? — uma voz do outro lado da porta de metal atrapalhou a fala de Louis. — Cabila, você está aí? — Karla reconheceu que era Ally quem a chamava, e foi correndo para abrir a entrada do banheiro. — Ah, oi. — sorriu. — O Sr. Prescott bandou vir te chamar. Estabos formando grupos para o trabalho e ele não quer te deixar de fora.

— Trabalho? Que trabalho? — indagou pasma, não se lembrava de trabalho algum.

— Ora, o trabalho sobre aquele conteúdo que ele estava explicando lá na sala. Você não ouviu? — Camila negou, ela já andava ao lado de Allyson pelos corredores. Louis e Lern logo atrás, conversando sobre algo aleatório. — Bom, não se preocupe. Dinah já deixou claro que você irá fazer conosco, bas o Sr. Prescott disse que a decisão era sua, e não dela. É por isso que eu estou aqui.

— Não me diga que ela está fazendo escândalo? — questionou, dando-se conta do que a loira queria dizer.

— Veja você besbo. — murmurou, ambas já estavam próximas a sala e com um certo receio, Camila abriu a porta.

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