Tudo o que resta na minha memória é o sabor amargo de um adeus.
Por vezes dou por mim a pensar para que serve a minha vida... para amar ou para ser amada, para magoar ou ser magoada, se simplesmente nasci para morrer? Recuso-me a acreditar nisso. Nesse caso, qual seria a poesia, qual seria o sentido profundamente ilógico das coisas.
Ninguém sabe quem eu sou. Não verdadeiramente. Eu sou eu desacreditada, sou uma voz silenciosa, um fantasma que vive. Eu sou um livro: começo de forma simples e fico cada vez mais complexa com o avançar das páginas, até que um dia chego ao fim, e quando já não tenho mais páginas para revelar, transformo-me numa memória abandonada e apodrecida numa estante anonima.
Eu sou uma tragédia. E porquê? Pelo que haveria de ser? Um homem claro...
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Unconscious daydreams
RomansaWelcome to my daydreams. Some texts in English Bem vindos aos meus devaneios. Alguns textos em português