Chapter Forty Seven

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Episode: Take off your Mask

- Pelo o que estão expondo a mim, Vossas Altezas, honestamente não há como eu julgar o ocorrido sob qualquer das perspectivas. - Don Luminiére lamentou, dividindo o olhar entre os três príncipes Harry, Louis e Andrew sentados em frente à sua mesa, na sala de administração.

Quem chegou primeiro foi Andrew, com grandes marcas pelo rosto deixadas pelo episódio de raiva de Harry. Ele primeiro tentou ilustrar um cenário em que tivera sido vítima total das agressões de Styles.

No entanto, vinte minutos seguintes, Príncipe Edward e William adentraram a mesma sala, oferecendo os seus pontos de vistas, o que naturalmente rebaixou o de Andrew pois Harry também estava com hematomas. E tudo se transformou em uma bagunça de argumentos. Desde as acusações antigas quanto a Styles estar por trás da armação do cavalo de Andrew até das cartas.

E ninguém poderia honestamente culpar Luminiére por não ser apto de promulgar algum veredito, afinal, não haviam provas que comprovassem a veracidade de alguém.

Andrew parecia indignado. Em sua mente ele ainda estava com razão, tivera bons motivos para armar o que armou.

Harry demonstrava-se apreensivo. Não pela sua sentença, mas pela sentença de Louis, porque Louis não merecia estar ali, respondendo por um ato que foi somente vítima. E, ainda assim, ele veio com Styles, sentou ao seu lado e ao dar sua versão alegou que ajudou Harry a agredir Andrew para que o cacheado não levasse toda a culpa.

Já Tomlinson... se você o assistisse por fora, em sua forma autêntica e automática de não surpreendentemente expressar suas reais emoções, você diria que ele estava confiante. Contudo, ali dentro de si, tudo gritava euforia. Porque... aquilo era um grande pesadelo. E ele não saberia como diria à sua mãe que acabou repetindo a temporada e falhando com seu Reino. Ele não poderia. Dos cinco filhos sempre o escolheram. Sempre o avisaram indiretamente que aquele cargo estaria sob sua responsabilidade. E... sempre foi sobre esta responsabilidade que dedicou sua vida. A coroa.
Agora, ela estava escorregando entre os seus dedos.

- Temo que diante deste caso, sem ter como promover uma análise detalhada, deverei aplicar a única punição viável e justa, senhores. - o cavalheiro formulou, levantando-se de sua cadeira para caminhar ereto de um lado ao outro do cômodo, com esse suspense nobre que faria com que todos desejassem estrangula-lo. - Nossas regras são exatas e claras, e, principalmente, nestas circunstâncias, deverão ser aplicadas.

- Lulu, pode apressar, por favor? - Harry proferiu debochadamente. E ele muitas vezes esquecia suas boas maneiras (e o bom senso) longe.

- Não há o porquê de me apressar, Vossa Alteza. Em questão de trinta minutos você nem sequer estará mais aqui. - proferiu, piscando sério. Inspirou. Expirou. - Todos estão oficialmente expulsos desta temporada. E, Harry, eu sinto muito em dizer isso, mas você será convidado a se retirar definitivamente do Palácio, creio que já o oferecemos chances o bastante. Avise seu pai que a coroa franca somente permanecerá em anistia com Malta no caso de que nos enviem alguém realmente digno a comandar o reino.

***

Existe essa teoria estranha de que a felicidade é subjetiva. Ela não é uma sensação de prazer, ou entusiasmo. Ela não é uma notícia que o deixou alegre, ou algo que o fez sorrir.
Ela é uma coisa imperceptível.

Você às vezes não percebe que é feliz ... até que haja um motivação para o relembrar o gosto que tal sensação causa.

Você ficou feliz por receber um presente.
Mas e antes de tê-lo recebido?

Você ainda tinha os outros presentes que ganhara no passado e já se acostumara com a euforia dos momentos que os teve em sua mão.

A felicidade é rotina.
Ela é quieta e passiva.
Ela está ali no fundo, guardada, pronta para ser recordada e inundar sua consciência novamente.

How to Wear a Crown [❀ls fanfiction ❀]Onde histórias criam vida. Descubra agora