capitulo 26|| madison

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Aperto o celular com força em minhas mãos, estava fazendo o possível e o impossível para não jogá-lo na parede, porque por mais que eu estivesse louca de raiva, Jack não valia o prejuízo.

Dou uma longa suspirada e analiso a situação, até alguns meses atrás eu era apenas uma desconhecida, agora aparecia em todos os lugares como "a vida que traiu o gilinsky com o cameron", sendo que bem, não foi nada disso.

As notificações de mensagens do Jack faziam meu celular vibrar porém ignoro todas elas, pra mim já chega. Uma coisa é ser trouxa pelo seu ídolo, outra é por alguém que você sabe que te tratou desse jeito de propósito.

Decido por fim tomar alguma ar e coloco meu celular no bolso de trás da calça, pego as chaves do meu carro e vou dar uma volta pelas ruas de Omaha.

Acabo tomando o trajeto do starbucks, e para a surpresa de todos nenhum príncipe encantado apareceu, fiquei ali por um bom tempo apenas tomando café e pensando sobre tudo que havia acontecido.

Eu gostava muito do Jack, esse era o fato. Ele sempre foi o meu crush e quando ele finalmente começou a me notar, parecia como se eu estivesse no paraíso. Mas será que valeria a pena me submeter a passar por tantos momentos sendo uma completa trouxa?

Com a mente ainda zunindo em pensamentos, pago minha conta e logo na saido do estabelecimento encontro um grupo de garotas mexendo no celular e dando algumas risadas. Quando vejam quem eu era, uma delas dá um gritinho e corre em minha direção.

— Por favor, tira uma foto comigo? – ela estende o celular toda animada e sorri para a câmera. Como não queria causar mais mal impressão ainda, tiro uma foto com a menina na maior simpatia.

Logo depois dela vejo um maior número de pessoas chegando, elas iam se aglomerando e meio que fazendo uma fila para tirar fotos comigo.

Não sabia muito bem o porquê disso tudo estar acontecendo, porém continuo tirando fotos e dando autógrafos e etc, ouvi diversas vezes o nome de Jack e de Cameron, porém decido ignora-los.

Depois de mais ou menos uma meia hora todas as pessoas já estavam satisfeitas e pude finalmente voltar para o hotel. Por mais incrível que pareça, me sentia feliz, mas sabia que no fundo não deveria, pois o motivo que levou essas pessoas a tirarem fotos comigo não era dos melhores.

Volto para o hotel e quando estava subindo as escadas em direção ao meu quarto começo a ouvir algumas vozes conhecidas, quanto mais me aproximava comecei a perceber que pareciam estar em uma discussão, e o volume das vozes apenas aumentava.

— Vocês não tem nada juntos! — ouço a voz esganiçada de Sahar e meu coração da uma batida a menos, não era do feitio dela levantar a voz, muito menos entrar em uma discussão.

— Eu só quero conversar — o tom calmo e controlado da voz de Gilinsky provoca um arrepio que percorre toda a minha espinha.

Respiro fundo e antes de ouvir a continuação daquela conversa abro a porta com força e silenciando os dois.

— Que porra é essa? — pergunto cruzando os braços e os dois engolem em seco.

Sahar e Jack estavam em pé, um de frente para o outro, apesar dela ficar muito menos do que já era do lado de Jack, a sua expressão agressiva dava muito mais medo do que o tamanho de Gilinsky.

— Escuta, eu posso explicar... — Jack dá um passo em minha direção mas é rapidamente cortado por Sahar, que coloca uma mão na frente de Jack, impedindo o mesmo de se aproximar.

— Não sei como esse maluco conseguir a chave do nosso quarto, mas ele entrou aqui do nada procurando loucamente por você. — ela aponta em direção a Jack com uma expressão espantada.

— Eu consigo imaginar o quanto deve ter sido desesperador, mas por mais errado que tenha sido os meios, realmente preciso ter uma conversa com ele. — falo com convicção apesar de todas as partes do meu corpo estarem praticamente gritando para que eu não o fizesse.

— Tudo bem, mas eu lhe avisei, não concordo nada com isso. — Sahar pega sua bolsa e passa diretamente por mim e fecha a porta do quarto com força, demonstrando sua indignação.

Caminho em silêncio em direção a Jack e sento no sofá logo atrás dele, não sabia o que falar, mas como ele havia vindo até aqui, imaginava que já tinha ensaiado tudo que queria falar.

Ele senta do meu lado e não fala nada, nem uma palavra sequer, apenas ficou me encarando com uma expressão meio estranha no rosto, quase como se estivesse me admirando.

Um silêncio se estendeu por longos minutos, minutos estes que parecerem eternidades, o fato de não ter a menor ideia do que poderia sair da boca dele me arrepiava por completo.

Quando finalmente tomei coragem para abrir a boca ele se aproxima de mim em um movimento rápido e cola seus lábios nos meus, me dando um caloroso beijo.

Num primeiro momento não fazia ideia do que fazer, não sabia se o empurrava e gritava para que fosse embora, se me afastava e dava um tapa em sua cara ou até se chutava seu saco e saia correndo.

Dentro de todas essas opções acabo não movendo nenhum músculo, continuei ali parada, enquanto sentia o calor dos lábios de Jack Gilinsky contra os meus.

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Olha lá eu torturando vocês kkkk que final ein, ficaram curiosos??
Enfim, aqui está aquele capítulo de ponto de vista bem grande como havia prometido espero que gostem.

Agora uma perguntinha, o que vocês acham de capítulos +18? Kkkkkkk

Agora um pouquinho de propaganda minha;;
Eu estou começando a escrever uma história tipo num high school, mas ao invés de ser aquele clichê clássico, vão ter varias historias pesadas e etc, eu gostaria de saber se vocês acompanhariam e dariam todo o suporte como dão aqui!!
A fic vai se chamar hurricane e eu vou postar os primeiros capítulos ao longo dessa semana, então se ficarem interessados fiquem atentos!!

Beijinhos,
lena

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⏰ Última atualização: Mar 12, 2018 ⏰

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