Intenções Cruéis - [TRADUÇÃO PT-BR]

8 - Amor Cruel

Baekhyun tirou seus óculos e ficou parado diante da residência Park, e ele estava assustado pra caralho por ter que entrar ali.

Se fosse por ele mesmo, ele não teria ido nunca ali. Apenas a ideia de enfrentar os seus erros o aterrorizava. Porque, depois de tudo, quem é que quer enfrentar os seus erros? Absolutamente ninguém!

Mas, a mãe de Chanyeol lhe implorou depois de ver o seu filho, e segundo a mulher, o maior estava desorientado e não era mais o mesmo de antes.

E dói saber que foi ele quem influenciou essa mudança radical do Park. Baekhyun cometeu muitos erros em sua vida, mas as consequências apenas ele mesmo pagava, e este erro tinha uma mão extra de dano colateral.

Chanyeol não havia voltado a falar com Baekhyun desde aquela última vez em sua casa e ele não o culpa absolutamente; ele merecia, mas isso não fazia com que a ferida parasse de sangrar.

Baekhyun era um homem frio, estoico, onde havia emoções significava problemas. Quando concordou com este acordo com o seu irmão, ele não esperava que fosse ele mesmo que se apaixonaria por Chanyeol.

Não, isso nunca esteve em seus planos.

Era estúpido!

Estes sentimentos que mantinha por Chanyeol eram terrivelmente estúpidos. Havia passado um tempo de no máximo duas semanas com o homem e seu coração, idiota, chorava por ele.

Quão patético podia chegar a ser isso?

Sua mãe disse que não é necessário meses ou anos para se cair perdidamente apaixonado por alguém. Chanyeol acreditava nessa absurda teoria, magnificamente, e isso fodia Baekhyun, o irritava e ele fazia birra gritando que isso era injusto.

Por acaso, ter se apaixonado pelo homem era o preço a se pagar?

Então, o preço era muito alto. Seu coração chorava toda cada noite exigindo que ele tirasse a cabeça da bunda e para longe de Chanyeol.

Mas o Park tinha deixado claro o seu desprezo por Baekhyun. Só em ver o seu rosto, o maior deixava claro o seu ressentimento e o clima flutuando no ar era realmente doloroso.

Baekhyun nunca imaginou o seu Docinho sendo tão distante e frio consigo.

Respirando fundo, Baekhyun cuidou de apressar o mal estar fincado ali. Subiu os pequenos degraus de escadas de cimento e foi direto para as duplas portas altas de madeira e bateu. Imediatamente, um homem de meia idade abriu a porta e inclinou-se em respeito.

— Sr. Byun, estão esperando por você na sala de estar, por favor... — falou estendendo uma mão e indicando o caminho. Baekhyun torceu os seus lábios, recolocou os seus óculos sobre a ponta de seu nariz, suspirou e corrigiu sua postura não querendo parecer derrotado.

O mordomo o guiou até a sala de estar onde a mãe de Chanyeol, Youngmin, estava sentada junto a Nayeon. Sua mãe lhe deu um preocupante olhar e então se levantou. A mãe de Chanyeol a imitou deixando a xícara de café sobre a mesinha.

— Baekhyun... — Youngmin disse, cuidando de soar amigável. Ela não estava feliz por procurar por sua ajuda, mas as suas opções se esgotaram e ela recorreu em uma última tentativa a Baekhyun. Isso foi o que a sua mãe tinha lhe dito.

— Sra. Park. — cumprimentou sem ânimo de estar neste lugar.

— Sente-se, por favor. — pediu ela. Youngmin serviu um pouco de chá para ele, e Baekhyun com um tenso sorriso, aceitou.

— Não é necessário ser simpática comigo. Tanto eu como a minha mãe sabemos que eu não sou do seu... agrado. Portanto, sinta-se livre.

— Como quiser. Sendo sincera, detesto a ideia de pedir a sua ajuda, mas não encontrei outra saída senão recorrer a você.