✔ [Liam Payne FanFiction]
Catherine Lane tinha 15 anos quando 'destruíram' tudo o que ela achava conhecer. Em pouco tempo sentiu que não pertencia em Queens, sentiu que já não era a sua casa e acima de tudo, sentiu que era um fardo para a sua famí...
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Alguma vez conheceram aquele tipo de pessoas que não entende uma indireta? Mesmo quando é dita diretamente na cara? Que não compreendem quando não queresmo falar ou precisamos de estar sozinhos. Não? Bem, eu conheço alguém assim e está a dar-me cabo da paciência.
O meu telemóvel não parou de vibrar no meu bolso a noite toda com mensagens do Liam e, como não respondi a nenhuma, ele decidiu começar a ligar-me. Desde a minha epifania de há uns dias atrás que tenho evitado falar com ele. Quero-me distanciar-me dele e de quaisquer sentimentos que ele desperta. Eu tenho de me proteger.
"Por favor, Cat, atende o maldito telemóvel!" Pete, outro dos bartenders, suplica. O meu telemóvel vibrava violentamente no balcão do bar.
"Não." Respondi simplesmente e levei a caneca de chá aos lábios. Oh, que rebelde, a beber chá numa discoteca às 3 da manhã. "Estou demasiado cansada para lidar com quem quer que esteja do outro lado da linha."
Pelo canto do olho, as minhas amigas tinham sorrisos nos lábios. Elas sabiam que era Liam e também deviam saber a vontade de tenho de as afogar no Tamisa se continuarem os risinhos. Elas sabem que eu tenho andado a evitá-lo mas acham que me estou a fazer de 'difícil'. Lamento informar mas não há nada de difícil na situação.
Continuei a ignorar o telemóvel até que finalmente parou e estava prestes suspirar de alívio quando o maldito aparelho começou a vibrar novamente. Por favor, Deus, que alguém explique ao rapaz o conceito de 'eu não quero falar contigo'! Pete suspira e atira-me o telemóvel para o colo.
"Atende. Já!" Ordenou e eu arqueio o sobreolho. Ele acabou de me dar uma ordem? Mas que é que esta criatura pensa que é? "Esse maldito telemóvel está a tirar-me do sério. Acaba com o sofrimento do rapaz." Um tom de súplica era evidente. Todos já sabiam o que passa entre mim e Liam, cortesia da minha melhor amiga, e todos estavam satisfeitos com o facto de ter encontrado alguém que não me larga, independentemente do quão rude seja. Pete vestiu o casaco e deu a volta ao balcão encaminhando-se para a saída. "Algum dia terás de deixar alguém partir essa carapaça com que te proteges. Talvez esse 'alguém' possa ser ele." Disse das escadas antes de desaparecer.
Desci do balcão e agarrei o telemóvel com alguma irritação O nome de Liam estava escrito em letras gordas e brancas. Olhei uma última vez para os meus amigos que acenaram com a cabeça e fui para a sala do staff para ter mais privacidade.
"Finalmente!" Disse uma voz do outro lado. Podia ouvir o alívio na sua voz quando atendi a chamada.
"Não sei se nunca te passou pela cabeça mas a minha vida não gira à tua volta, sabes? Eu tenho outras coisas para fazer que não implicam estar constantemente ao telemóvel. Não posso estar sempre disponível para ti." Estalei mas no momento a seguir ouvi-o a rir-se suavemente e a minha raiva a dissipou-se. Só o simples som do seu riso é suficiente para me acalmar.