✔ [Liam Payne FanFiction]
Catherine Lane tinha 15 anos quando 'destruíram' tudo o que ela achava conhecer. Em pouco tempo sentiu que não pertencia em Queens, sentiu que já não era a sua casa e acima de tudo, sentiu que era um fardo para a sua famí...
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"Então, mudaste de ideias?" Perguntou a Dr.ª Sheppard com um olhar cauteloso ao que eu apenas acenei com pequeno sorriso.
Durante a semana inteira, andei com um sorriso de orelha a orelha com a realização que estou perdidamente apaixonada por aquele homem e só caí na realidade quando lhe virei as costas. Quando contei às outras, elas celebraram como se fosse Ano Novo.
Eu usei o meu passado como um escudo quando devia estar a deixá-lo para trás e tentar viver a minha vida o mais feliz que consiga. O que aconteceu não devia importar, Liam achou que sou suficiente para ele e eu devia ter acreditado nas suas palavras e não naquela vozinha. Estou farta de caminhar pela borda do penhasco, eu preciso de saltar e quando fizer, eu sei que vai haver alguém para me apanhar. Só espero que essa pessoa seja o Liam.
"Sim." Acenei novamente com a cabeça. "Eu que é estranho, eu estava tão decidida em ficar longe dele mas ponderei sobre tudo o que aconteceu. Estou chocada que toda a gente viu isso antes de mim, eu não— Eu não faço como é que aconteceu e ainda é algo desconhecido para mim. A Doutora também tinha razão, eu tomei uma decisão baseada no medo." Clareei a garganta. "Eu não posso mudar o que aconteceu e também não posso esquecer. Eu pensei que estava bem, afinal estava errada."
A Doutora acenou com a cabeça em sinal de concordância. Os seus olhos castanhos brilhavam de orgulho e isso fez-me sentir bem comigo própria.
Esta semana que passou fez-me tentar emendar alguns erros. Abri-me mais com as pessoas como o Gary, o empregado do Starbucks, que me tem servido café nos últimos quatro anos. Eu descobri que ele é gay, não tenho nada contra mas nunca imaginei. Sou tão antissocial.
Tive uma conversa mais séria com o meu irmão, como devíamos ter feito há anos, e ele foi capaz de se perdoar e pôr o assunto para trás das costas. Ele sempre se culpou, por alguma razão, e dizia que devia ter sido mais cuidadoso comigo. A culpa não é de ninguém, não é minha e definitivamente não é dele.
Inclusive tentei falar com os meus pais mas, tal como todas as outras vezes, eles recusaram. Ainda há um certo ressentimento por parte deles e agora começa a chatear. Eu estou num bom caminho para finalmente ser feliz mas eles não estão minimamente preocupados. Sou a sua única filha e eles preferem continuar a ignorar a minha existência.
Com a ajuda de Kyle, consegui contactar alguns dos meus velhos amigos em Queens e pude falar com eles pelo Skype. Consegui fazer as pazes com todos. Eles entenderam porque é que eu agi daquela forma e porque é que eu fugi de casa, eu precisava de apoio e um ombro para chorar que não fosse a minha família —eu precisava de um amigo. Ainda acho que são todos uns falsos mas isso é só para eu saber.
Para melhorar ainda mais, falei deliberadamente com Harry pelo telemóvel. A próxima vez que o fizer será quando for velhinha e enrugada. Eu sei que já tinha pedido desculpa mas eu pensei que poderia ajudar se ele e os outros rapazes entendessem o meu ponto de vista. Continuo a gostar de deixá-lo completamente envergonhado mas ele faz a minha melhor amiga feliz. E mesmo sendo um rapaz simpático, ele é amigo do Liam e eu sei que ele está um pouco aborrecido —afinal, eu abandonei um dos seus melhores amigos em Chicago.